ִֶָ O começo de tudo ִֶָ

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Música clássica para acompanhar a leitura:
Canon (orquestra) - Pachelbel

O sobrenome da personagem principal foi inspirado nesta música e no significado da palavra. Pesquisem se tiverem curiosidade ÙwÚ .

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Zachary Cannon, 24 anos, um músico alemão conhecido em quase todo o mundo, tinha uma grande carreira como tal à cinco anos e fazia bastante sucesso com suas musicas e perfomances.

Ele e o seu piano percorriam o mundo em concertos, sejam em festas, eventos ou em concertos próprios dele, daqueles em que as pessoas vão apenas para o verem tocar.

Ele adorava isso...


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Desde pequeno adorava musica, desde o seu primeiro instrumento para ser mais exata. Um piano, aquilo que o fascinou desda sua infância. Ele lembrava-se daquele momento como se fosse ontem.

Estava ele no seu aniversário com os seus pais, irmãos, tios, primos, avós, a família toda reunida. Chamaram-no para que fosse para a sala e chegando lá viu um grande embrulho vermelho com decorações brancas, amarelas e pretas. Rasgou-o e um brilho surgiu em seus olhos.



-Um piano! Uaaauu!

-Parabéns filho! - dizia os pais do aniversariante.



Zachary mal esperou, já tinha posto um banco para se sentar e começar a tocar. Óbvio que não saiu logo nem mas o seu pai ajudou um pouco, já que ele sabia um pouco daquilo. Eles honravam o nome Cannon.

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Voltou a prestar atenção no que estava a acontecer depois de sair daquela espécie de flashback. Ele tinha-o sempre antes de um concerto, ou quando simplesmente tinha a mente vazia e pensava nisso para a ocupar.

Ele estava com o seu gerente na saída do aeroporto de Tokyo, a cidade onde daria o próximo concerto. Ele usava uma roupa escura e óculos de sol para evitar que o reconhecessem. O gerente estava a telefonemar para o hotel onde iriam ficar durante uns dias, já que o músico tinha curiosidade para ver os arredores.



-Sr. Cannon, eles disseram que daqui a mais ou menos cinco horas poderemos ir para o nosso quarto, porque está um casal ainda a sair de lá e precisam de tempo para preparar o quarto.

-Sem problema. Vamos aproveitar e dar uma volta por aqui! - disse o mesmo com um sorriso.



Jack, o gerente, nunca resistia aos sorrisos do seu melhor amigo. - Realmente deviam arranjar um gerente mais sério e controlado que eu. Ainda vou acabar por fazer asneira - pensou para si.

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Estavam a almoçar num restaurante que lhes recomendaram, era um pouco longe mas não era um problema, afinal, queriam explorar o Japão certo?

Terminaram de comer, pagaram a conta e dirigiram-se à saída, mas aconteceu um imprevisto. Uma mulher que corria apressada não viu o homem e bateu forte no seu peitoral. Teria caído mas ele segurou-a pela cintura. Um bom músico tem de ter bons reflexos.

Cabelos curtos e escuros e olhos grandes e rasgados também escuros, óbvio para uma japonesa. Um corpo delicado e não era muito alta mas tinha uma altura que, como se poderia descrever... fofa? Sim, ela era bastante fofa! Daquelas que dá vontade de guardar num potinho e proteger.

𝑯𝒆𝒂𝒓𝒕𝒃𝒆𝒂𝒕 𝑺𝒐𝒏𝒅, 𝗞. 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮Where stories live. Discover now