Talvez louco?

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    Bem passou o resto da semana,e chegou o dia da segunda consulta de Henry Peterson comigo.
Assim que cheguei  o guarda mandou  eu ir direto pra direção do presídio pois o diretor queria falar comigo.         

     Entrei no escritório,assim que entrei eu e o direitor se comprimetamos e sentei na cadeira, ele me ofereceu agua e eu recusei e então ele  me conto sobre os surtos alucinógenos  que Henry  estava tendo durante a semana, mostro as imagens e realmente era assustador ver como estava a situação mental de Henry  , após isso ele me disse que teria um julgamento no proximo mês que iria declara se Henry iria continuar na prisão ou iria para um hospício.
       Após essa conversa sai da sala e fui para minha sala de atendimento.  Entrei e como sempre ofereci agua,como sempre ele recuso, e então comecei meu trabalho.
    -bem Henry,hoje iremos trata do assunto do dia da morte de sua vó,você ira me conta detalhes do dia
Oque fez, oque não fez,entendeu?

Henry balança a cabeça e se aconchega no sofa

Então eu continuo:
   -bem você ja me disse que no dia estava apenas você,seu pai e sua avó
A pergunta é, você viu alguma coisa diferente durante o dia ou a noite?

Henry começa a responder:
   -no dia não notei nada e a noite não teve nada de anormal,apenas discuti com meu pai e fui dormi cedo...

Eu anotando continuo com o trabalho:

-Henry você era responsável por da os medicamentos todo dia pra sua avó,no dia você deu os medicamentos?

Henry responde:
-Não senhora Rose, como eu disse dormi cedo

Então eu continuo anontando e sigo com a pergunta:
 
  -você viu quem deu os medicamentos?

Nesse instante Henry parece que esta pensativo sobre oque ira falar,então novamente faço a mesma pergunta

-Henry você viu quem deu os medicamentos?

Henry apenas balança a cabeça negando.

E então eu continuo com o meu trabalho,porem parece que Henry está em uma espécie de paralisia não responde nada do que eu pergunto....

-Henry você está bem? ,tem água você pode descansa um pouco

Então Henry em um tom de irritado diz:

-oque eu quero é que a senhora pare de fazer perguntas sobre esse dia,se eu não convenci nem o juiz por que diria alguma coisa para você??
Toda vez que mexe nessa história acontece alguma coisa,deixe isso quieto,é o melhor que você pode fazer

E então eu surpresa digo:

-isso seria uma ameaça Henry?

E então ele levanta e responde:

- você pode achar oque for,e não isso não é uma ameaça,só quero que pare de fala desse dia.

E assim respondo Henry,permanecendo com o meu tom calmo:

-olha estou aqui para ajuda,tudo que você diz aqui é analisado.As vezes com uma consulta minha você consegue um novo julgamento e sai da prisão de morte....

Henry senta perto da janela e diz:

-se for pra acontecer,acontecerá,ja me conformei com o meu final já sei que irei morrer.

Continuo anotando tudo e pergunto:

- E oque você acha da morte?

Ele se senta novamente no sofá,e diz

-É o melhor que me aconteceria.-

E eu pergunto o por que, e continuo anontando.

Henry responde:

-simplesmente senhora Rose,não tenho família,as pessoas la fora me odeia,seria impossível de arranja emprego,meu pai soco o dinheiro no rabo dele e daquela mulherzinha imprestável que ele tem, o maximo que eu chegaria em vida seria vira um viciado de merda e morrer sendo julgado por desconhecidos,e sinceramente não desejo isso nem para meu inimigo.-

Eu olho para o rosto de Henry e vejo o quanto ele tem medo do que espera ele lá fora........oque será que aconteceria se Henry saísse da prisão?
Seria perseguido pela pessoa que ele xinga em seus surtos alucinógenos?,ou tentaria suicídio em um mês de liberdade?

A Psicóloga Onde histórias criam vida. Descubra agora