VINTE E QUATRO

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Na queda entre o espaço e o tempo para o infinito, as mariposas voam para a luz, assim como eu e você.

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A calçada estava quase deserta, e o brilho do céu escuro cintilava sobre qualquer um que andasse ao ar livre durante aquele dia. E era naquele espaço sujo e feio, que Peter acabava de resolver mais um crime, e a sensação de satisfação pelo seu trabalho se cumpria para um Parker tão sorridente quanto uma criança com um doce, porém quando olhou para trás, sentiu que algo estava por acontecer, e acabou se comprovando real quando viu o brilho da lanterna de carros policiais. Ele apenas se virou de frente e cruzou os braços, não saíria dali por nada. Os caras de uniforme cinza se aproximaram rapidamente, eram um grupo. O primeiro gritou para o aracnídeo, apontando sua arma, e Homem Aranha como um bom irônico deu uma leve olhada para o criminoso caído no chão tentando indicar que apenas havia feito seu trabalho, mas não adiantou muito, o policial parecia agitado e não hesitou em puxar o gatilho. A bala percorreu um linha rápida e Peter em um gesto rápido demais para um ser humano normal agarrou a bala como se aquila fosse coisa mais fácil do mundo e riu baixinho quando de repente uma chuva de balas se iniciou contra ele. Rindo, enquanto seu corpo era a prova de balas.

Aquela era a Caçada ao Homem Aranha. Depois ele correu, apontando suas mãos para os primeiros policiais que viu e os puxando com suas teias feito fantoches, o resto tentou agir contra-atacar ele com golpes que logo foram nerfados pelas habilidades de Peter, que os nocauteou com golpes mil vezes mais manjados pelo seus braços e pernas. E pronto, o estrago estava feito e ele sabia, quem gostava de se deliciar com o ódio, odiaria mais ele. Mais ele não estava nem aí mais, ele só queria deixar a cidade limpa e justa, e que se foda o que o resto pensaria.

(...)

Peter Parker sentia tranquilidade agora, e ria consigo mesmo de seus pensamentos mais estúpidos que ele poderia ter quando se tratava daqueles idiotas que se vestiam de policiais. Quando terminava seu turno, ele de certas vezes visitar a Igreja de NY e descansar no topo de uma das torres, admirava a visão magnífica que tinha de lá. Parker imaginava que quando os sinos batessem seriam apenas um detalhe inofensivo para ele, porém no primeiro instante que deu cinco horas e começaram a bater fazendo um som alto e estridente, o menino começou a sofrer de uma dor ridiculamente dilancerante no seu corpo, principalmente nos ouvidos, e sentiu uma enorme vontade de gritar lhe atingir, e quando olhou para baixo desesperado, ele se arrepiou percebendo que a rua estava bastante aglomerada. Ele não podia ser pego num momento tão constrangedor e estranho como esse, então seu primeiro impulso foi fugir.

Ele foi direto para o seu esconderijo, percebendo que estava quase caindo de tontura assim que colocou seus pés no piso velho e quebrado, ele se salvou de cair se apoiando na parede, e quando retirou sua máscara,e le estava praticamente sem ar naquele momento, e sentiu que um líquido estava escorrendo de um de seus ouvidos, Parker encostou os dedos cobertos pelo uniforme em uma das orelhas, e conseguiu reconhecer que era sangue o quê escorria.

O garoto respirou fundo e puxou uma mochila, escondida em um buraco no teto, e se trocou com as roupas reservas que guardava por precaução. Nunca havia sentido aquilo antes, era bizarro, o rapaz fechoy os olhos numa tentativa de se acalmar enquanto respirava profundamente, mas quando os abriu, seus olhos pairaram sobre a janela, onde viu uma garota.

Ela estava com as mãos sobre os ouvidos e gritava muito, parecendo viver algum tipo de experiência extremamente tráumatica, as poucas pessoas que passavam por aquela rua se afastavam dela pensando que era algum tipo de louca.

- Arya! - Peter disse por impulso, olhando diretamente para a garota pela janela, e ele não pensou duas vezes até ir atrás dela e salvá-la.

(...)

REPUTATION | SPIDER MANWhere stories live. Discover now