Cap 34

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Saio do carro pegando minhas coisas no banco de trás, mas Bakugou pega das minhas mãos as carregando

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Saio do carro pegando minhas coisas no banco de trás, mas Bakugou pega das minhas mãos as carregando. Entro no apartamento e vou direto pro quarto de Bakugou ignorando Sero e Kiminari na sala com Eijiro

Me jogo na cama, de costas pra porta e abraço o travesseiro de Bakugou. A porta do quero se abre e pela sombra vejo Bakugou colocando minhas coisas perto do guarda-roupa e saindo.

Depois de várias músicas saio do quarto de Bakugou com uma pasta de desenhos e estojo nas mãos. Deixo as coisas encima da mesinha de centro, sem cumprimentar os meninos ainda, eles não parecem incomodados, só Bakugou que deixou de prestar atenção no jogo pra me olhar e perdeu. Vou pra cozinha enchendo dois copinhos com água e pegando uma franela (franela é aqueles paninhos que a gente usa pra tirar pano dos móveis da casa). Volto pra sala e me sento no sofá sozinha, já que os meninos estavam no chão ou em pufs. Pego meus materiais, mudo a música e começo a rabiscar em uma folha branca. 

Meus rabiscos se tornam formas, logo um predio caindo começa a tomar conta da folha, não me sinto perturbada pelo desenho, apenas curiosa. Sinto como se estivesse vivendo essa cena. Pinto e suspiro sentindo minha boca seca de repente. 

Como se fosse na perspectiva de uma pessoa, desenho o que ela vê abaixo, sangue, destroços e mais sangue, a sombra do predio cobrindo a visão da pessoa se torna muito perturbadora. Termino de pintar essa também e a imagem borrada de alguem extremamente machucado com roupas de um super heroi inundam minha mente, cabelos brancos acinzentados me impedem de ter uma visão do heroi que estava ali, mas os cabelos loiros são de Bakugou. Gotas se sangue mancham a visão que tenho, mas tudo o que sinto enquanto pinto é a paz e o vento batendo nas minhas costas, mesmo com as janelas estando fechadas.

Enquanto termino tomo um susto borrando o terceiro desenho. Olho meu celular que tocava igual louco e eu desligo o despertador, me viro pro desenho e esqueço o que ia pintar, mas o desespero inunda meu peito com os desenhos. Arrumo minhas coisas e deixo os desenhos encima da mesa da cozinha, vou pro quarto de Bakugou me trocar e saio do quarto fazendo todos me olharem

- eu vou trabalhar - umideço meus labios, o loiro vira a cara olhando pra TV e eu me sinto incomodada

- vai chegar tarde, Haru-chan? - Eijiro pergunta e eu confimo só com a cabeça

- Tudo bem se a gente dormir aqui hoje? - Kiminari pergunta

- a casa não é minha - aperto minhas mãos e vou em direção a porta saindo

- eu te levo - o loiro abre a porta e passa por mim

Ele me leva até o trabalho e vai embora sem nem se despedir. Engulo minhas lagrimas e entro no Genttle Coffe vendo muitos clientes. Me troco e peço pra Juzo atender os clientes no meu lugar. 

- você ta precisando disso - Tanjurou fala colocando um copo de café na minha frente

Olho pro homem e abro um leve sorriso pegando o café de sua mão

Coffe and BakugouTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon