LILI REINHART

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LILI REINHART

No outro dia acordei e me aprontei para o trabalho,desci as escadas e enquanto fazia um chá ouvi alguém bater na porta.
Andei rapidamente até a porta e a abri,
dando de cara com a minha mãe...alguém que eu não esperava encontrar e acho que ela também não,porque assim me me viu desviou o olhar.

–Onde está sua irmã?-pergunta seca.

–Ela foi até a farmácia buscar alguns remédios para Dylan.-digo.

–Estou fazendo um chá...entre,ela deve estar quase chegando.-digo e ela entra relutante,caminha até a sala e senta no sofá.


Vou até a cozinha e termino de fazer o chá,volto para a sala com o bulé e sirvo o para nós duas.Ela não aceita de primeira mais depois bebe um gole,ficamos em um silêncio constrangedor por alguns segundos até ela resolver falar.



–Lili...você vai me ajudar a organizar o festival de morango,com a sua irmã?-eu estava admirada com o fato de que a minha mãe nem se sequer pensa em me pedir desculpas,ás vezes parece que ela só pensa nela e em ninguém mais.Eu sinceramente adoraria dizer não para ela mais não dá pra piorar mais as coisas,espero que ele dê o braço a torcer e perceba que está afastando suas filhas com esse comportamento.
Não estou desculpando ou esquecendo tudo que ela disse para mim mais esse festival é muito importante para a cidade,é o evento que mais atraí visitantes para a cidade.
Todo ano fazemos um festival do morango e a fazenda do Dylan é uma grande produtora de cultivo de morango,a cidade fica eufórica e várias pessoas vêm.
Tem brincadeiras,leilões para arrecadar dinheiro para a igreja e a escola,variedades de pratos,barraquinhas,concurso de melhor torta de morango(minha mãe e Dizzy sempre batem de frente),é óbvio muitos morangos.A questão é que se eu fizer isso não será por ela,sim Aimée é minha mãe acima de tudo e eu a amo mais preciso que ela se arrependa das coisas que me disse.Porque eu não vejo como uma mãe poderia dizer essas coisas para uma filha,eu não quero brigar só gostaria que ela ficasse ao meu lado e me apoiasse.



–Claro mãe,pelo bem de todos não serei eu a estragar tudo.-digo e bebo meu chá.


–Lili,é verdade que você está grávida?
-pergunta direta e eu engulo seco.

–Sim...não que isso seja dá sua conta a essa altura do campeonato.-digo.


–Lili Pauline você sabe o que precisa fazer, não pode ter essa criança...não sem um marido.-ela diz.


–Está louca?Quando finalmente tenho a chance de me tornar mãe você acha que vou abrir mão do meu filho por escolha!?
E eu não preciso de um marido!-digo alterada.

–Lili você não pode...-a interrompo.

–Chega mãe!Eu já disse que vou te ajudar a organizar o festival agora me dê licença que eu preciso trabalhar.-digo deixando ela sozinha antes que ela possa dizer mais alguma palavra.


Vou caminhando até a lanchonete e entro virando a plaquinha que ficava na porta que dizia"aberto".Dizzy me deixou encarregada de abrir hoje porque ela precisava resolver algumas coisas, provavelmente algo do festival ela sempre participa da competição de melhor torta de morango da cidade e muitos de seus bolos e tortas são leiloadas.Os homens provam os doces e fazem seus lances,bom a regra é simples a doação mais alta leva o prêmio.



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