Diogo e seus amigos

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junho 30, 2009

Os meninos do colégio sempre desconfiaram que eu fosse gay, mas é claro, eu nunca me assumi. Na minha sala haviam meninos lindos. Havia um grupo deles em especial, que me deva muito tesão. Garotos aqueles dos estereótipos: nunca estudavam, não estavam nem aí pra nada e usavam tênis de skatista. Eram sempre agressivos e faziam brincadeiras cruéis com todos. Sempre me humilhavam, me chamando de boiolinha ou de gayzinho.

Como eu era o "nerd" da sala, quando precisavam de mim: sempre sentavam perto para colar na prova, pedir ajuda no exercício de classe ou fazer trabalho. E eu, apaixonado, sempre ajudava, sem nunca ser recompensado, muito pelo contrário: era cada vez mais explorado. Teve uma vez em que um exercício de português (matéria na qual sempre fui o melhor da turma) era para ser feito em dupla. Diogo, o mais másculo e gostosinho de todos, o mais popular e talvez o "líder" daquele grupinho, veio sentar do meu lado e nós "fizemos" juntos. Na verdade, como sempre, eu estava fazendo sozinho tudo e ia colocar o nome dele no final.

De repente, enquanto eu tentava me concentrar no livro, comecei a sentir um cheiro que eu conhecia de longe, pois era o que me dava mais tesão na face da terra: chulé de macho. Olhei pro lado. Diogo havia tirado um dos tênis por algum motivo e estava ajeitando a meia. O chulé era enorme e se espalhava. Meu pau quadruplicou de tamanho com aquela cena. Eu não consegui tirar os olhos. Eu sempre desconfiei que Diogo e sua turma tivessem um chulezão em minhas fantasias, agora estava comprovando - era tudo verdade! Então Diogo perguntou:

- Tá fedendo né?

Eu balbuciei:

- N-não... não tá não! - pois não queria que ele guardasse o pé de volta no tênis, mas ele me ignorou e pôs o tênis de volta.

- E aí, nerd. Falta muito pra terminar aí?! - perguntou, me tratando como lixo, como sempre.

Quando cheguei em casa naquele dia, leitores, imediatamente corri pro banheiro pra bater uma das punhetas mais gostosas da minha vida. Até hoje, lembro dessa cena e me masturbo potentemente por causa dela. Mas o melhor ainda estava por vir, leitores. E eu mal sabia.

Com as provas chegando Diogo estava ferrado:

- Mano, por favor, me ensina português. Tô ferrado, tenho que tirar 10 porque tirei 4 na prova... preciso da tua ajuda, se eu reprovar de novo meu pai vai ficar puto. Faço o que tu quiser, te pago 50 reais, mas por favor leke, me ajuda!

Pensei um pouco. Pela primeira vez na vida me senti como se estivesse por cima da situação. O olhar dele era de puro desesperado... preocupado, sabe? Então falei:

- Está bem, faço você tirar 10. Mas com uma condição.

- Qual? - Ele me olhou com uma sobrancelha levantada.

- Que... que eu... - Gaguejo tentando vomitar as palavras.

- Que tu o que?! FALA! - Ele disse num tom mais agressivo, quase que exigindo uma resposta.

- QUE EU POSSA CHEIRAR SEUS PÉS!

No momento Diogo me olhou com um olhar perplexo, as sobrancelhas bem levantadas e os olhos arregalados. Ele ficou alguns segundos calado, sem entender, depois explodiu num riso:

- O QUE?!?

- É, eu queria muito cheirar teus pés. Mas sem você lavá-los. E-eu... EU GOSTO DE CHULÉ!

- HAHAHAHAHAHAHA - foi uma gargalhada muito alta. Pessoas que passavam no corredor pararam, olharam e voltaram a andar. Em seguida, eu falei:

- Se você contar pra alguém eu não vou te ajudar! Eu sou a única forma de você passar de ano... le-lembra?! - Mas o garoto não parava de rir e não me levava à sério.

Homens, pés, chuléWhere stories live. Discover now