Spidey Tot

Eu vou cuidar de você

Depois de irem para o almoço, que consistiu em um cheeseburger duplo para Tony e uma cesta de batatas fritas para Peter, eles voltam para o carro, onde Happy os espera não tão pacientemente. Tony caminha em direção ao carro, Peter mais uma vez insistindo que ele vá em seus ombros. Quando Tony chega perto o suficiente, ele percebe a carranca no rosto de Happy. Levantando uma sobrancelha, ele se aproxima da janela do motorista.

“Como foi a pesca?” Happy pergunta em tom de conversa, embora ele não pareça estar muito interessado em uma resposta.

“Pegamos um peixinho e eu o chamei de Squishy. Eu realmente gostei dele, ”Peter responde sem hesitação. “Tipo de Nemo!” Happy acena com a cabeça perceptivelmente para ter certeza de que Peter é reconhecido, mas mantém seus olhos treinados em Tony.

"O que há de errado, Hap?" Tony pergunta cansado, já tendo percebido a tensão. Ele já teve emoção suficiente para um dia, ele está pronto para ir para casa.

"Você não mencionou que teríamos uma audiência, chefe", Happy responde com um tom leve na voz e um olhar de desaprovação. Ele acena com a cabeça para a esquerda e Tony segue o gesto com os olhos. Há algumas pessoas paradas do outro lado da rua na loja de conveniência, aparentemente normais. Tony leva alguns segundos para notá-los escondendo as câmeras de lado. Provavelmente informados por Obadiah. Afinal, era o plano. Essa é a razão de eles terem ido pescar. Então ... por que Tony se sente frustrado? Bravo? Protetor?

“Vamos voltar para casa. Não deixe que eles nos sigam, a última coisa de que precisamos é um mosh pit em casa. ” Com isso, ele abre a porta dos fundos e gentilmente tira Peter de seus ombros.

"Para onde vamos agora?" Peter pergunta enquanto é colocado no carro.

"Estamos indo para casa para que você possa tirar uma soneca", Tony fornece enquanto certifica-se de que Peter seja afivelado. É por volta de 13h30, então Tony pensa que o garoto deve morrer tão cedo.

"Por quê?" Peter observa enquanto o cinto de segurança é colocado no lugar, então olha para Tony.

"Porque está quase na hora da sua soneca." Tony não tem a maior paciência do mundo, mas está melhorando. Ele fecha a porta e entra pelo outro lado, apenas para Peter continuar fazendo perguntas.

"Você cochila também?"

"Não mais." Depois de Tony entrar e se dobrar, Peter se inclina para ele e encosta a cabeça ao lado do homem. A cabeça de Peter não chega até o ombro de Tony, mesmo na cadeirinha, então ele se acomoda apoiando-se na cintura de Tony. Claro, Tony é imediatamente congelado. Ele levanta o braço para não tocar no garoto, sem saber o que mais fazer.

"Por que não?" Peter não percebe nada de errado, então ele se entrega à sua curiosidade. Lentamente, mas com segurança, Tony abaixa o braço e cuidadosamente o coloca nas costas de Peter.

“Bem, eu trabalho muito mais, então não tenho tempo para tirar uma soneca”, Tony tenta explicar. Embaixo de sua mão, ele pode sentir as costas de Peter subir e descer enquanto ele respira. O carro começa a sair do estacionamento.

"Você não se cansa?" Peter pergunta com um bocejo. Tony ri baixinho ao ver como as pálpebras de Peter começam a fechar.

"Um pouco", ele responde honestamente, se as bolsas escuras sob seus olhos são alguma indicação. Mas ele nunca pensou muito nisso, é apenas normal. A privação de sono é normal para todo adulto.

“Você também precisa de um cochilo”, informa Peter, como se fosse um especialista no assunto.

"Eu vou ter certeza de olhar para isso." Tony distraidamente afasta alguns dos cabelos de Peter para o lado e para longe de seu rosto antes que ele possa se segurar. Não, não, não se apegue. Ele afasta a mão.