𝕮𝖔𝖗𝖙𝖊 𝖉𝖊 𝕻𝖆𝖟 𝖊 𝕻𝖔𝖉𝖊𝖗 • ᴀᴄᴏᴛᴀʀ [hiatus]

0.1

                   JURIAN E Miykal estavam sentados e conversando no escritório, a Deusa não sabia em que momento havia pedido a alguém que fizesse um chá. Mas agora e o humano conversavam sobre Prythian e todas as informações que ela considerava "necessárias".

— Então quer dizer que ele a roubou no meio de seu casamento?

— Exatamente, o Grão-senhor da primaveril parecia querer assassina-lo. — Jurian sabia de muitas coisas, Miykal descobriu, Hybern tinha espiões em todo canto, e a maioria se reportava a Jurian, que por incrível que pareça traia Hybern por Prythian.

— Essa reunião foi realmente essencial, esclareceu muitas coisas. Obrigada Jurian. — Miykal disse, o humano fez uma reverência com a cabeça — Convoque uma reunião com os Grão-senhores dizendo que tem informações sobre a guerra, vou dar um presente a eles. Se tudo correr bem nessa reunião, creio que você poderia ser meu emissário enquanto decido ficar nesse reino.

Jurian assentiu com a cabeça e saiu do escritório, como ele havia passado de lixo humano á emissário de uma Deusa? Nem mesmo ele sabia. Apenas não questionaria a Mãe, nem suas razões.

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A reunião fora marcada ao por do sol do primeiro dia da próxima semana, na corte Diurna. A semana se passou rapidamente, com Miykal decidindo que para preservar melhor a cabeça seria bom que a colocasse em um refrigerador, e que o trono do antigo rei era antiquado e velho, então ela decidiu atear fogo naquele e invocar um de ouro e prata com seus poderes. Miykal praticamente fez uma reforma no castelo enquanto esperava a semana passar.

O que antes parecia um cemitério, agora era glorioso. Rodeado de ouro e riquezas, ela também deu um jeito nos prisioneiros e resolveu parar de cobrar tributos. O povo pareceu satisfeito.

Agora a deusa se arrumava para a reunião, sua coroa era magnífica, com pontas de ouro e prata, seu vestido preto e dourado esvoaçante contra o luar.

Após aquela reunião, Miykal decidiria se aquele povo merecia ou não viver, e depois iria atrás de seus antigos companheiros.

Logo a deusa notou que já havia escurecido a algum tempo, e resolveu finalmente dar as graças de Ir a diurna. Estava um pouco atrasada, obviamente, mas pouco se importava. Ela não seria aquela que esperaria até que os outros chegassem, preferia mil vezes que fosse ao contrário.

A imortal fez um gesto com suas mãos que a levou até a sala de reuniões, onde os grão-senhores falavam sobre o que fariam se a proposta de paz que Hybern ofereceu fosse uma armadilha.

Cada pessoa daquela sala se calou ao notar a deslumbrante mulher - deusa, fêmea, ser, ou o que quer que seja - fazer sua entrada triunfal aos mais novos e um tanto insignificantes líderes de Prythian.

— Boa noite — foi a única coisa que disse antes de puxar sua carreira com graciosidade para se sentar.

— O que é você? — Amren sussurrou, com os olhos arregalados.

— Não reconhece sua mãe, após tantos anos, docinho? — falou na mente de Amren.

Miykal revirou os olhos, a feérica de olhos prateados havia sido sua primeira criação, porém em outro mundo. Era uma pena que o mencionado tivesse sido destruído por puro egoísmo de seu ex-marido.

— Não, você não pode ser... — murmurou com os olhos perdidos.

— Deixe isso para outra hora, não tenho tempo para isso agora — se abanou com as mãos e seguiu sua fala — eu os convoquei aqui hoje, tolos. Para lhes dar um presente.

Tamlin e Beron rosnaram, ao serem chamados de tolos, a deusa suspirou, entediada.

— Quem você pensa que é?! Para falar ass-

Subitamente o grão-senhor da primaveril foi interrompido por filetes de sombras que agora cobriam sua boca.

Todos os olhares foram imediatamente para o encantador de sombras, que estava tão surpreso quanto os outros. Ao notar, que aquelas sombras não eram dele.

— São minhas, pensem bem antes de sequer insinuarem em me insultar — ela sorriu — esse macho perderá a habilidade de falar pelo tempo que eu determinar, tomem cuidado com suas ações.

— Minhas sinceras desculpas, pelo comportamento desse dois, minha deusa — disse Helion, que foi o primeiro a notar que aquele ser se tratava de uma deusa, interessante.

— Continuando — ela acenou para o grão-senhor — Eis aqui vosso presente.

A cabeça do rei de Hybern apareceu sobre a mesa, fazendo com que eles arfassem.

— Espero que gostem.