V - Mudar os Paradigmas não é Clichê. É imprescindível!

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Por inúmeras vezes já ouvimos ou lemos sobre quebrar e mudar paradigmas. Também é comum a expressão "sair da zona de conforto". Estas são atitudes que não são um clichê neste assunto.

Já há muitos anos estamos com iniciativas pela MEAN e pelas MEARs para abertura de novos campos. Este paradigma instalado trouxe seus resultados, mas creio que estamos desviando do propósito bíblico para a expansão do Evangelho.

Precisamos retornar para o modelo original de plantação de igrejas, bíblico e histórico na ICEB, que é igreja abrindo igreja, utilizando-se dos seus maiores recursos que são seus membros locais e sua liderança local.

Não quero com isso sugerir todo o cancelamento dos programas denominacionais. Vejamos algumas formas que usamos e que se tornaram padrão para as nossas ações:
1. Investimento direto da MEAN com programa de redução programada a cada ano.
2. Parceria MEAN-MEAR com coparticipação escalonada.
3. Ação direta da MEAR abrindo e mantendo o campo.
4. Consórcio de igrejas coordenado pela MEAR ou pela igreja-mãe.
5. Campanha nacional para compra de terreno e construção do templo.
6. Definição do pastor que abrirá o campo.
7. O programa vai depender de alto sustento por muitos anos.
8. Precisa dar certo, caso contrário proporciona alto grau de frustração.

Não é difícil notar as diferenças com o PBPI:
1. MEAN e MEAR não investem na nova igreja.
2. Não há consórcio de igrejas.
3. A igreja-mãe não se preocupa com recursos para terreno nem templo.
4. Mesmo tendo obreiros formados na igreja, não necessariamente começa a nova igreja com eles. Contratar um obreiro para isso não é prioridade.
5. O começo é nas casas e assim será até que o grupo de novos crentes, de acordo com as avaliações e aprovações do Conselho Espiritual, sintam a necessidade e a oportunidade de alugarem um local para suas reuniões a partir do segundo ano, e isto após a convergência de vários fatores.
6. Não se prioriza compra de terreno e construção (por sinal, inviável nos grandes centros por seus altíssimos preços e pesada legislação). O PBPI sugere que, quando chegar o momento, sejam alugados espaços para reuniões.
7. Como é um viveiro, se os resultados da evangelização for tão pequeno em número de convertidos, nada é lamentado, pois a integração na igreja-mãe já está feita, e isto já é sabido desde seu planejamento inicial. Assim, não há nenhuma frustração nem sentimento de fracasso.
8. No planejamento inicial, o Conselho já define se se pensa em nova igreja ou se a Base será para integração de novos membros na igreja-mãe.

É interesse saber que uma igreja pode preparar seus membros para serem testemunhas ativas do Evangelho. Aliás, este não é o mandamento bíblico?

Pr. Geraldo H A Santos.

Projeto Base de Plantação de IgrejasWhere stories live. Discover now