15. Explosão de fúria

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ㅡ Me chamou, Emma? ㅡ perguntou Jean, abrindo a porta da biblioteca devagar e entrando no cômodo

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ㅡ Me chamou, Emma? ㅡ perguntou Jean, abrindo a porta da biblioteca devagar e entrando no cômodo.

Depois de sair da sala há alguns minutos, e deixar Wolverine confuso com as suas palavras, Emma usou a sua telepatia para localizar Jean Grey dentro do Instituto, logo a detectando e vendo que a ruiva encontrava-se na cozinha com Scott, viu que os dois estavam unidos novamente.

A loira não se agradou com o que viu e sentiu, porém sabia que não podia mudar aquilo, tinha que aceitar. Emma sabia que Scott ainda amava a Grey, apesar das discussões e da ruiva omitir sobre ainda estar com a Fênix. Emma estava sentindo algo pelo Summers, mesmo não sabendo exatamente o que era, apenas sabia que se tratava de um sentimento bonito. Mas a telepata reprimia isso, na verdade, ela queria liberar este tal sentimento, mas depois de tudo o que aconteceu, Emma desistiu de continuar alimentando isso dentro de si.

ㅡ Oh, sim, querida ㅡ confirmou a loira, colocando o livro que folheava em seu devido lugar na estante. Ela havia chamado Jean por meio da sua telepatia.

ㅡ O que quer falar comigo e por que estamos sozinhas na biblioteca? ㅡ questionou novamente, olhando ao redor.

Jean desconfiava de Emma. Não confiava na bondade e nas palavras da loira. Ela achava que sempre tinha um jogo ou interesse por trás das ações e palavras de Emma Frost.

ㅡ Relaxe, Jean, eu não fazer nada com você. ㅡ Emma virou-se para a ruiva e indicou com o olhar para ela sentar-se em uma das cadeiras. Jean fez como o indicado. Emma sentou perto dela. ㅡ Eu só quero conversar, te falar a verdade... te falar o que estão escondendo de você. ㅡ A loira pôs uma das mãos no ombro da Grey.

ㅡ Me falar o que estão escondendo de mim? Que tipo de jogo é esse que você está fazendo agora? ㅡ Jean levantou-se da cadeira rapidamente, derrubando o objeto.

ㅡ Não é um jogo, querida. ㅡ Emma também se levantou e começou a andar pela sala. Ela estava calma, ao contrário da outra, que estava começando a ficar nervosa, e sinceramente? Emma estava se divertindo com aquilo. ㅡ Você não lembra da noite em que morreu, não é? Há um ano... ㅡ Agora a loira estava de costas para a outra. Ela sorriu maliciosa, enquanto alisava a capa de um livro, em cima de uma das mesas.

ㅡ Na noite em que eu matei o Professor ㅡ sussurrou, com lágrimas nos olhos. ㅡ Eu não quero falar sobre isso, eu vou para o meu quarto.

ㅡ Não é sobre isso que eu quero falar com você, Jean ㅡ disse alto, em um tom imperativo. Jean parou de andar ㅡ pois estava para sair ㅡ e olhou para a Frost, espantada. ㅡ Você não matou Charles Xavier, querida, ele se matou. ㅡ Ela cerrou as sobrancelhas e sorriu maliciosa, vendo a expressão de susto e confusão da outra.

ㅡ C-co-como? ㅡ perguntou, gaguejando.

ㅡ Você se lembra de pouca coisa mesmo daquela noite. ㅡ A loira suspirou lentamente. ㅡ Mas não se preocupe, eu lhe contarei tudo. Na noite da sua explosão, eu estava por perto e pude sentir o grande poder mental emanando de você e de Xavier, então usei os meus poderes e vi tudo o que estava acontecendo ali pelos olhos de um dos seus amigos caídos no chão, o Fera. Xavier, Ciclope e Tempestade foram os únicos que sobraram de pé naquela batalha contra você, ou melhor, contra a Fênix Negra. O seu querido Professor fez um plano com os dois que aparentemente não funcionou, então você fez Xavier levitar de sua cadeira, ele aproveitou, entrou na sua mente e fez você explodir levando o próprio consigo. Achava que esse era o único jeito de vencer você, Jean, e talvez ele tivesse razão ㅡ concluiu, sorrindo debochada.

X-Men: Entre Fogo e DiamanteWhere stories live. Discover now