ADOLESCENTES | A vida de Celeste muda drasticamente após descobrir que é uma mutante. Seus pais decidem, sabiamente, colocá-la no Instituto Xavier para Jovens Superdotados. Celeste, então, tenta encarar os desafios de controlar seus poderes e lidar...
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É, explodiu tudo.
Bem, a sorte é que temos adolescentes com poderes suficientes para reconstruir uma mansão e um velocista idiota o suficiente para escutar "Escape (The Pina Colada Song)" enquanto salvava os adolescentes em questão da casa agora destruída.
Neste momento estou sentada no gramado ajudando algumas pessoas que se feriram durante a explosão.
Acontece que a equipe acha divertida minha total falta de habilidade em largar alguns hábitos de infância. Não importa se sou capaz de sentir o menor processo celular em um corpo humano com um mísero toque de pele, tornou-se muito difícil conter a vontade de dar um beijo ou murmurar um "vai sarar" quando há algum machucado ou doença. Então, este virou o toque final de cada cura.
A primeira pessoa que curei no Instituto foi Kurt, pressionei um leve beijo em sua testa e o declarei bom o suficiente para ir. Se ele ficou surpreso então escondeu isto muito bem. Jean, a segunda pessoa, comentou sobre mas apenas dei de ombros. Eu fazia isto quando era criança e continuo fazendo mesmo com esta habilidade. Foi aceito por todos. Bem, Scott reclamou da primeira vez e então reclamou novamente quando me contive na segunda vez. "Se é pra fazer isso então faz logo" ele disse.
Jubilee está entretida fofocando enquanto sentamos na grama e ela espera pacientemente enquanto conserto a queimadura causada pelo fogo da explosão em seu braço. Requere apenas o toque mais leve para que eu seja capaz de ler e controlar as "engrenagens" de seu corpo, mas meu hábito é uma mão no ponto afetado e a outra na base do pescoço. Descobri que preciso de menos concentração se mantiver algumas coisas constantes. Anulei seus receptores de dores no braço e acelerei a regeneração celular para que sua pele voltasse ao normal. Não foi preciso muita energia de nenhuma de nós.
— Você acha que eles vão conseguir terminar hoje? — Ela perguntou referindo-se a reconstrução da casa e eu apenas respondi que não fazia ideia.
Assim que me dei por satisfeita com a aparência de sua epiderme me aproximei e plantei um beijo no centro de sua testa. Ela sorriu gentil e balançou a cabeça.
(...)
— A gente nem tinha bufunfa¹, arranjamos um carango² na garagem da Mansão.
Nem notei que Peter estava atrás de mim enquanto ria da história que Jubilee me contava da vez em que fugiu com Jean para ir ao shopping.
— Hey, tem um tempinho para me checar?
Eu teria pulado se estivesse em pé, virei à cabeça para vê-lo. Logo depois encarei feio Jubilee por ter deixado Pietro me assustar mesmo que por acidente. Ela não parecia arrependida, na verdade agora ela está secando ele.
— Tenho. — Eu respondi — Mas se me assustar assim de novo te deixo em coma por uma semana.
Ele soltou um riso e então se sentou ao lado de Jubilee, a mesma logo se levantou murmurando um fraco "obrigada" para mim e acenou. Ela está usando uma blusa amarela com shorts cintura alta da cor branca, um tênis igualmente amarelo nos pés e um lenço de bolinhas nos cabelos cacheados. Foi Peter quem acenou de volta, ela rapidamente se virou enquanto corava e saiu andando.
