─ Eu tenho que fazer um trabalho de artes com o Jordan. ─ Eu respondo.
─ Jordan?! Tipo, Jordan Besson?! ─ Lina pergunta.
─ Sim, ele mesmo.
Digamos que ele está na lista de crushs da Lina.
─ Tá, então amanhã depois da aula nós vamos lá ver a tal casa. ─ Anna fala, e todas nós concordamos. ─ Que aulas vocês tem agora?
─ Física.
─ Eu também. ─ Phany fala.
─ Matemática.
─ História. ─ Lina responde. ─ E você?
─ Matemática. ─ Anna responde, e logo o sinal toca. ─ Vamos, Manu?
Assim, as duas saem para a sala de Matemática.
─ Melhor irmos para a aula também. ─ Phany diz.
─ Claro, mamãe. ─ Eu debocho.
─ Eu vou indo para a aula de História sozinha mesmo.
─ Mais tarde nós cinco temos Biologia juntas, né? ─ Eu a pergunto.
─ Não, eu e a Lina temos Biologia mais tarde, e amanhã nós cinco temos Química.
─ Você tem que lembrar os horários das suas aulas!
─ Eu tento, mas não consigo!
─ Mas um dia vai ter que conseguir!
─ Sem discussão! ─ Phany interrompe. ─ Vem, vamos para a sala logo.
[...]
─ Vai se ferrar!
─ Ei, fica calma. ─ Phany tenta me acalmar, porém rindo.
─ O que houve com ela? ─ Anna pergunta.
─ O Corbyn ficou irritando ela durante a aula toda.
─ Ui, e ela deu na cara dele? ─ É a vez de Manu perguntar.
─ Não, porque alguém não deixou. ─ Eu respondo encarando Phany.
─ Elly, você sabe que seria suspensa.
─ Mas ele não iria mais ficar me irritando!
─ Vai dar namoro, hein! ─ Lina debocha.
─ DEUS ME LIVRE! ─ Eu acabo gritando, assustando as outras quatro.
─ Elly Mendes, você me deve ouvidos novos! ─ Anna reclama.
─ Você me deve um coração novo! ─ Lina faz seu drama.
─ Pra que isso, mulher?!
─ Foi mal, eu só me estressei...
─ Porque não quer admitir que gosta do Corbyn!
─ Emmanuella, na próxima gracinha eu arranco seus cabelos!
─ Quero ver você tentar!
─ Ei, sem brigas.
─ Com quem a Elly discute mais, Lina ou Manu? ─ Anna brinca.
─ Nem eu sei, é uma mais chata que a outra! ─ Eu respondo.
─ Ei, eu não sou chata! ─ As duas exclamam em uníssono.
Assim que chegamos na cantina, fomos comprar alguma coisa pra comer, e nos sentamos em uma mesa.
─ Elly, tenta não surtar. ─ Anna fala, olhando pra trás de mim.
─ O que foi, o Christian tá vindo?! ─ Me desespero.
─ Não, amiga, calma.
─ Dá pra falarem logo o que é?! Estão me deixando nervosa.
─ Nada demais, é só que o Corbyn e os amigos dele estão bem atrás de você.
Me viro, e lá estavam eles, rindo que nem cinco idiotas na mesa que estava atrás de mim.
─ Se ele falar alguma coisa, ou olhar pra mim, eu juro que arranco aqueles olhos ridículos. ─ Me viro novamente para minha mesa, com raiva.
Elas seguravam a risada.
Olho pra trás de novo, pra ver se algum deles estava olhando.
─ Tudo bom, amiguinha? ─ Corbyn começa, e eu me seguro pra não jogar refrigerante nele.
─ Eu não quero começar uma discussão, Corbyn, então por favor, tome conta da merda da sua vida e me deixa em paz! ─ Retruco.
─ Eu sei que você me ama.
─ Eu shippo! ─ Seu amigo Daniel exclama.
─ Deixem ela em paz. ─ Manu me defende.
─ Vai fazer o que? ─ Um baixinho que eu não conheço entra no meio da confusão.
─ Vamos parar, meninos, já deu. ─ Um que eu acho que se chama John acaba com a confusão.
─ Vocês também, meninas, é só ignorar eles. ─ Phany nos fala e eu reviro os olhos.
─ Falta só falarem pra pedirmos desculpas e nos abraçarmos como se estivéssemos no jardim de infância. ─ Manu debocha.
─ Até que não seria uma má ideia.
─ Calem a boca! ─ Eu quase grito, assustando todos.
Enfim, eles nos deixaram em paz, e agimos como se nunca tivéssemos nos conhecido.
A real é que nem nos conhecemos, e nunca vamos nos conhecer.
Bom, isso era o que eu pensava...
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