My Fault.

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My fault.

Uma semana depois da festa, a Sra Lee havia me evitado como o diabo evita a cruz.

Eu percebi assim que a vi no dia seguinte que ela havia mudado sua atitude quando eu estava por perto. Antes ela não se sentia incomodada com a minha presença, me tratava de forma cordial no trabalho, mas às vezes se deixava permitir alguma informalidade e,quando eu tinha sorte,conseguia almoçar junto dela e ter uma conversa agradável. Conversa de escritório na maioria das vezes, mas eu não ligava para isso.

Ela se sentia confortável comigo.

Não agora.

Ela estava  sempre dando um jeito de fugir quando estávamos no mesmo cômodo,sem outra pessoa por perto e se pudesse ,não olhava em minha direção,nem sequer parecia registrar minha presença e isso estava me deixando louco.

Eu sei que foi imprudente da minha parte terfeito o que fiz na festa.Afinal,ela estava trabalhando,e conhecendo-a do jeito que eu conheço,sei que ela leva isso muito a sério.E de jeito nenhum eu queria trazer problemas para ela.Mas eu não pude aguentar mais vê-la naquele vestido e não poder tocá-la.Passei tempo demais fantasiando sobre isso para poder deixar passar a oportunidade.

Desde que ela entrou para a empresa do meu pai,eu havia me interessado por ela.Foi só olhar para ela e perceber o quão ela era diferente das outras mulheres.

Ela sempre foi muito profissional,mesmo quando começou o seu estágio.

Ela não tentava chamar a atençao para ela se isso não fosse necessário, ela tratava todos de forma educada e se empenhavaem fazer bem o seu trabalho e era muito pontual. Ela também tinha certo perfeccionismo sobre suas tarefas e não gostava de demonstrar fraqueza em nada. Era por isso que meu pai gostava tanto dela e confiava quase quecem por cento em seu julgamento sobre os assuntos relacionados à empresa e muitas vezes, assuntos pessoais.

Ela nem sequer me olhava naquela épocaeu não trabalhava na empresa ainda e quando ela ia à minha casa, se enfiava no escritório e ficava lá todo o tempo. Mas eu dava um jeito de estar sempre a observando. Às vezes eu me sentia um verdadeiro stalker, mas eu não ligava desde que eu pudesse vê-la.

Aquele olhar compenetrado e aquela seriedade de mulher madura, que sabe o que quer e vai atrás, me deixava louco. E aquela voz?  Meio rouca, baixa, mas com a força de quem sabia de sua capacidade e não deixava lugar para especulações de terceiros. Ela sempre soube o que queria e sabia como conseguir se impor entre tantos homens mais velhos e mais experientes.Tanto que uma vez eu presenciei um empresário quase engolir sua própria língua de medo quando ele a cantou e ela sem demonstrar fraqueza,o colocou no seu devido lugar.

Me enlouquecia imaginar ela dando uma de mandona comigo e falando coisas sujas em meu ouvido.

E seu corpo então?

Seu corpo era feito na medida certa, não muito magra, mas com as curvas certas, sem exageros. Suas pernas longas e bem definidas. Seus seios firmes cabiam perfeitamente em minhas mãos.

Sem contar no sorriso. Deus, aquele sorriso me fazia sorrir sempre que eu o via.

Enfim,ela me deixava louco e ponto.

Depois daquela noite na festa, eu não conseguia sequer dormir direito. Acordava a noite, suando e com o pau duro depois de sonhar com aquelas curvas e fantasiar colocar minhas mãos nela novamente.

Ela não dava nem uma brecha, no entanto.

Eu tentei, mais de uma vez, tentar falar com ela a sós, dizer que estava me matando que ela pensasse errado de mim e achasse que eu era apenas mais um garotoque só pensava em sexo ou que eu era um desses playboys que acham que só porque o pai é rico, podia fazer tudo o que desse na telha sem consequências.Eu não era assim e queria que ela soubesse disso.Mas sempre que eu tentava,ela me dava aquele olhar gelado e se afastava.

O Filho Do chefeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora