Se encontrar a própria inspiração num oceano de ideias já é complexo,
O que dirá daquela que rege a nós constelações;
E do nada, tudo forma, tudo cria, sem sequer convenções,
Ou mesmo banco de dados, anexo?
De uma infinitude a outra, o intervalo é imenso!
E não tratamos apenas da materialidade!
Mas de sua pluralidade
Para o místico, surreal, alegórico.
Misteriosamente intrigante;
Ao passo que curiosamente pequeno,
Quando em face do verdadeiro questionamento:
De a quem atribuir o mérito por tua imagem,
Desde a pele a alvidez, ao sorriso, cativante?
Não cabe aos deuses, quem dirá à ciência ou ao homem
Explicar ainda tua posição;
Que, fora dos estratos atmosféricos,
Mais que ato Homérico,
Faz-me cadente em direção.
YOU ARE READING
Entorpe Essência
PoetryDepois da tempestade, as glórias! Entorpe essência é um retrato intimista que busca justamente marcar esse caminho de maturação do sujeito que redescobre os ares da vida, com um eu-lírico entorpecido pelo mundo e suas aquisições, se expressa de mane...
