Gardenia do Desejo Florescente, part.1 | [BR/PT]

Capítulo 9 - Vol. 01

"Este servo é muito grato pela bondade do Jovem mestre!"

"No entanto, eu não dou de graça", disse Aster, ainda com sua voz fria. Ele finalmente se virou e encarou seu servo, "Você terá que me acompanhar novamente, depois do café da manhã até eu permitir que você saia."

Seu servo ficou surpreso e realmente se ajoelhou diante dele e disse: "Jovem mestre, este servo... este servo está sem palavras. Este servo finalmente pode servir ao Jovem mestre novamente. Este servo é verdadeiramente grato!"

Aster se sentiu desconfortável ao ver seu servo realmente ajoelhado sobre algo muito leve. Servi-lo era realmente um prazer para este servo?

Ele hesitou. Essa ação de servo foi muito genuína que pareceu surreal para Aster. Ele esperava que todos ao seu redor tivessem uma agenda oculta por trás de sua bondade. Mas desta vez, ele não podia sentir isso dentro deste servo.

'Ele era realmente genuíno?'

Aster olhou para seu servo enquanto tentava sondar a intençao dessa pessoa.

Ele se sentia errático ao perder qualquer traço de maldade dentro deste servo. Isso era muito irreal.

'Não poderia ser, ninguém seria genuíno para mim.'

"Eu não preciso do seu exagero. Não era um assunto importante", disse Aster friamente. Mesmo assim, ele não tinha certeza se sua voz ainda era tão severa.

"Como poderia ser? Jovem mestre, servi-lo sempre será o maior prazer!"

Seu servo parecia determinado com seus olhos fixos em Aster sem vacilar.

Aster engoliu sua saliva enquanto estava perplexo com a ousada afirmação deste servo. Aster se orgulhava de sua habilidade de ler a intenção das pessoas, tornou-se uma habilidade de sobrevivência, pois era uma lição essencial ensinada por sua mãe.

Mas agora, ele não conseguia sentir nada. Estranho.

Aster manteve o silêncio enquanto seu olhar ficava mais feio, ele odiava a inconsciência, e ele se sentia como se estivesse alheio agora.

Seu servo olhou para ele, mas em vez de mostrar medo, ele realmente sorriu e disse: "Jovem mestre, este servo é realmente grato. Porque o Jovem mestre me comprou, este servo pode viver agora."

O coração de Aster saltou um pouco, o sorriso deste servo o fez perder o sentido por um momento, mas ele tentou manter sua expressão, "Se eu te comprei ou não, você viverá. Outro alguém vai comprar você de qualquer maneira", disse Aster.

"N-não, Jovem mestre. Este servo é um escravo expirado, se o Jovem mestre não tivesse comprado este servo, ele seria morto", respondeu seu servo apressadamente.

"Morto?"

"Sim, este servo seria morto porque ninguém iria comprar este servo", disse seu servo, seu aperto em torno da perna de Aster mais forte, "Este servo só quer viver, Jovem mestre."

Aster fez uma pausa, seu olhar finalmente suavizou, embora ele não tivesse dito nada. Aster afastou a mão de seu servo de sua perna e disse: "Você precisará me atender depois disso, e eu não sou a favor de uma pessoa que se atrasada."

"Sim! Este servo atenderá o pedido do Jovem mestre imediatamente!" seu servo sorriu novamente e novamente, o coração de Aster saltou um pouco.

Aster caminhou para a torre com pressa. Ele ainda não tinha certeza sobre a intenção de seu servo, mas seu servo parecia realmente grato a ele. Se isso fosse realmente verdade, então este servo era genuíno para ele, para o jovem senhor do Grão-Ducado de Stormhill.

Aster viu a empregada terminar de preparar seu banho e então se desculpou, deixando-o sozinho em seu quarto.

Ele rapidamente tirou a roupa e pulou para a banheira, talvez um banho esfriasse seu batimento cardíaco. Seu coração realmente saltou duas vezes quando seu servo sorriu.

'Talvez porque fosse raro um criado sorrir para mim, a maioria deles mostrou medo. Deve ser isso.'

'De qualquer forma, se ele era realmente genuíno, isso significa que podemos nos tornar amigos.'

Aster estava feliz. Por fim, houve algum progresso sobre esse servo. Ele poderia finalmente ter um amigo, um companheiro que fosse genuíno com ele. Sem saber, seus lábios se curvaram e Aster sorriu profundamente.

****

Uma mulher olhou a paisagem, seu vestido branco varreu o chão enquanto ela se sentava silenciosamente na varanda. Ela olha para o jardim oeste, mas seus olhos brilhantes parecem entediados. Ela tomou um gole de chá, amargo, com um toque de gengibre como de costume. Ela olhou para o relógio de bolso, que abriu e colocou sobre a mesa.

"Dois minutos atrasado."

Ela havia acordado mais cedo para esperar pela informação, mas esses observadores foram ousados ​​o suficiente para que ela esperasse.

Ela tinha pensado em descartar alguns deles e recrutou outros, mas foi muito chato treinar um novo.

'Talvez uma punição resolvesse isso.'

Uma silhueta de observador emergiu e um observador saltou do telhado. Ele imediatamente se ajoelhou diante dela, a grã-duquesa de Stormhill, Anna Camellia.

"Este servo implora perdão a Vossa Majestade por seu atraso", disse o observador. Embora ele soasse ousado, mas todos, até mesmo as criadas que estavam atrás da grã-duquesa podiam ouvir sua voz trêmula.

"Você tem sorte de ter vindo dez segundos antes que eu tivesse uma reconsideração sobre você", disse a grã-duquesa Camille friamente. "Agora, qual é o seu relatório?"

"Este servo respondendo a Vossa Majestade, o Jovem mestre permitiu que seu servo o atendesse novamente e suspenderá sua punição depois disso", relatou o observador.

Os olhos desdenhosos da grã-duquesa ficaram mais nítidos à medida que ela segurava a xícara com mais força. Ela previu que isso aconteceria, mas foi mais rápido do que ela havia calculado.

"Espero que você me traga mais informações", disse a grã-duquesa.

"Es-este servo não tem certeza se essa será uma informação necessária..." o observador engoliu em seco, "O jovem mestre deu um sorriso ao seu servo esta manhã."

CLANK!

O observador e as criadas estremeceram ao ouvir o som da xícara de chá sendo esmagada contra o pires. Os olhos da grã-duquesa ficaram feios, embora ainda mantivessem sua beleza, mas eles sabiam que a grã-duquesa estava descontente.

"Você pode sair agora."

O observador pediu licença e saiu da varanda. As criadas ficaram cada vez mais apavoradas, mas não disseram nada. Eles tinham visto a grã-duquesa ficar descontente ocasionalmente, mas nunca se acostumaram com isso.

Após um longo silêncio, a grã-duquesa olhou para a xícara rachada e disse:

"Esta pode ser a hora dele amadurecer."