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E vamos de mais uma att!

Como não tardava muito para o sol se aproximar do oceano, eles tiveram que acelerar as coisas, tentando chegar ao topo do vulcão antes das seis e meia da tarde – hora em que o sol beijava o mar.

Subiram caminhando por uns quinze minutos, e quando chegaram a outra área plana do vulcão, viram uma pista de pouso de helicóptero, onde já se encontrava os quatro, parados.

O guia levou Harry e Louis para o primeiro deles, um helicóptero lindo e branco, não os de passeio, mas sim os que usam para fazer gravações aéreas e fotografias.

O piloto já estava posicionado, assim como o copiloto. Harry e Louis não haviam trocado nenhuma palavra desde quando se ofereceram para sobrevoar o vulcão, e agora não estava sendo diferente, até que o maior decidiu falar.

- Quer ir de que lado? – Louis, ocupado demais mexendo nos dedinhos, nervoso, encarou o maior com os olhos azuis arregalados, causando risinhos da parte de Harry.

- Tanto faz. – com um bico, Louis olhou para cima, já podia quase ver o topo do vulcão, e em instinto, seu estômago embrulhou.

- Prontos, rapazes? – o piloto disse, virando o corpo para a janelinha, olhando para os dois.

- Pronto? – Louis perguntou para Harry, o nervosismo sendo tomado pela adrenalina, o sorriso maroto já se apossando de seu rosto. Harry encarou os lábios de Louis se abrirem em um sorriso de dentes, e em seguida, se sentiu no ar, mesmo nem tendo entrado no helicóptero ainda.

- Só se você estiver. – Louis apenas o encarou, fixa e significativamente, e entrou no helicóptero enorme.

Harry entrou e afivelou o cinto, assim como Louis, ambos exalavam adrenalina e excitação. Como já estavam alto – haviam caminhado até a metade do vulcão – o ar abafado batia contra seus rostos, soltando o cabelo de Harry e o esvoaçando para todos os lados. Louis não se conteve e riu de leve, vendo Harry sofrer para domar os fios.

O guia checou os cintos várias vezes, e após entregar os fones, para proteger os ouvidos do vento absurdo e para ajuda-los a conversar enquanto estiverem lá em cima, uma vez que o microfone preso ao fone tinha retorno em todos os outros, fechou a porta e a trancou, acenando para os dois, dentro da cabine e prontos para subir.

Após a autorização, o helicóptero começou a ganhar altitude. A perna de Harry, ridiculamente grande, estava pressionando a de Louis para o outro lado, fazendo com que ficassem apertados na pequena cabine.

Conforme iam se afastando do chão, os corações iam acelerando gradativamente. Louis não parava de sorrir, igual a um idiota, e Harry, o encarando, estava fazendo o mesmo. O menor, o encarando de volta, suspirou.

- Por que se ofereceu para vir comigo? – O helicóptero começou a virar, com altitude o suficiente, iria subir para o topo do vulcão, ficando vertical. Harry colocou a mão sobre a coxa de Louis, a apertando suavemente.

- Fazer o que der na telha, lembra? – Louis sorriu, os olhos de Harry brilhavam. Não sabia se o frio na barriga era do voo em si ou se era devido ao fato que Louis pegara sua mão, apertando-a em sua coxa.

O Koko Crater, sendo o décimo maior vulcão inativo no mundo, era – obviamente – estrondosamente grande, mas com o helicóptero, o que era centenas de quilômetros, se tornaram alguns metros, quando se deram conta, estavam no topo.

Louis estava maravilhado, seu coração batia tão forte que estava até zonzo; podia ouvir os suspiros de Harry pelo retorno do fone, sabia que ele estava sentindo o mesmo.

A parede rochosa do vulcão afundava em uma cratera, enorme e densa, podia ver cactos ali no meio, era coberto por plantas exóticas e afrodisíacas, e ao redor – apenas água cristalina. Ali de cima, via golfinhos nadando em direção à enseada. Pássaros voavam juntos e pousavam nas plantas da cratera, mal podia se conter, era um verdadeiro paraíso.

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