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oioi

queria agradecer todo o apoio no capítulo anterior, espero que aproveitem esse :)

boa leitura

Londres mostrava o céu cinza e tristonho para Louis, que parecia mais perdido que nunca. O terno estava impecável, como sempre, e os cabelos jogados para trás sensualmente. Batucando os dedinhos na mesa, mordia o lábio inferior, claramente nervoso. Harry, ao seu lado, se mostrava irritadiço com o tique do menor.

- Quer fazer o favor de aquietar-se. - murmurando de dentes cerrados, Harry passou os dedos pelos cabelos longos, em um ato nervoso.

- Perdoe-me, Milorde. - ironizando, Louis bufou enquanto cruzava as pernas, impaciente igual uma criança. Uma criança de trinta e quatro anos. - O gerente está demorando.

- Acalme-se, deve estar trânsito. E o seguro é importante, já pensou se o gerente chega aborrecido e decide não me pagar o reembolso das jóias roubadas?! - erguendo as sobrancelhas em preocupação, Harry fez Louis revirar os olhos.

- Se o gerente demorar mais dez minutos, ele que vai precisar do seguro. - Harry se permitiu rir ao ver a cara de emburrado do menor.

- Você se amargurou com o passar dos anos. - Harry comentou com a plena inocência, mas Louis enfureceu o olhar.

- A vida amargura os idiotas. - aleatoriamente provocando, Louis virou o olhar para Harry, como quem não quer nada. O maior apenas manteu o olhar.

- Por que está se chamando de idiota?

- Porque devo ser um. - revirando os olhos, Louis fez Harry bufar. Antes que a briga piorasse, o gerente chegou abaforado e ofegante, alguns pingos de chuva nos ombros e testa, denunciando a chuva que começara a cair junto aos trovões e raios.

- Perdoe-me pelo atraso, a chuva está brava lá fora. - vendo que nenhum dos dois ia responder, o gerente sentou em sua mesa, abrindo o notebook e pegando papéis. - Bom, imagino que estejam aqui referente ao seguro da loja roubada.

Louis abriu um sorriso sem dentes, assentindo, e pegando papéis, estendeu um documento para o gerente.

- De acordo com o vosso contrato, a cláusula 25 da página 12 diz claramente que a asseguradora presta serviços para garantir tanto a empresa como suas mercadorias, logo, deverá pagar o valor referente ao roubo. - sorrindo novamente, Louis impressionou Harry, já que o maior nunca havia visto o contador em ação, em uma reunião de negócios propriamente contábil e burocrática.

O gerente passou a língua nos lábios, suspirando.

- Sr. Tomlinson, está me cobrando algo imensurável. Teríamos que cobrir quase meio milhão de libras, isso é muito mais que recebemos pelos serviços.

- Sr. Küel, estou tentando ser gentil. Escute, meu cliente tem um contrato com a vossa empresa que especificou claramente, não uma, mas várias vezes que sua asseguradora estaria de prontidão para cobrir qualquer prejuízo que vá a acontecer, independente de seu valor aceder sua comissão. - sorrindo, Louis suspirou. - E caso me diga, novamente, que não irá pagar o prejuízo, terei que entrar com uma ação judicial contra sua empresa.

Harry encarou o gerente a sua frente, as mãos apertadas não por nervosismo, mas porque Louis as atou, belamente deve acrescentar. O modo calmo e provocante de falar, o olhar irônico e o sotaque sensual tornava tudo uma grande provocação, o que só irritava o homem à frente.

- Bem, entendo o seu ponto. - o gerente passou a mão pela barba, nervoso. - Mas, sr. Tomlinson, meio milhão de libras é o triplo do valor que recebemos pelo serviço, ou aumentam o valor destinado a minha empresa ou não prestaremos serviço algum. - Louis travou o maxilar, Harry reprimiu um sorriso ao seu lado. O pequeno estava ficando aborrecido.

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