Capítulo Dez - Incertezas

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 MEGAN

Olhei para Daniel que me olhava espantado, e olhei de volta para as pessoas que estavam no corredor.

-Mamãe? O que foi?

Pisquei olhando para meus filhos – hã... tinha um mosquito entre o papai e a mamãe... então a mamãe foi matar ele, e sem querer bateu no rosto do papai.

-Sem querer? – Carlos nos olhou desconfiados

-Conseguiu matar o mosquito? – Gustavo indagou

-Sim. Foi sem querer.

-Então porque não pede desculpa Megan?

Olhei pra Daniel fazendo cara feia segurando a minha vontade de lhe dar outro tapa – como é?

- Você bateu em mim e o certo seria pedir desculpas, já que nossos filhos viram.

Senti meu olho começar a ter um tique. Olhei para meus bebês que nos encarava e a culpa me ruiu. Eles não deviam ver que tinha dois pais "imigáveis". Suspirei e engoli meu orgulho – desculpa – falei como se tivesse um sapo na minha garganta

-O que?

-Me Desculpe.

-Muito bem mamãe. – Daniel sorrio amplo e cerrei meus punhos para que eu não apertasse teu pescoço

Gustavo pigarreou escondendo uma risada – porque nós não... – ele parou abruptamente graças a campainha que tocou

Mas era só o que faltava. Eu já tentando tirar os indivíduos da minha casa e chega mais gente? Será que se eu colocar uma vassoura atrás da porta dá realmente certo? Fui abrir a porta rogando várias pragas e parei surpresa ao ver quem estava do outro lado com o sorriso que não via pessoalmente a dois anos ao lado de Larissa.

-Eu não acredito... Eloise?

-AH! VOLTEI.

E começamos a pular abraçadas como duas gazelas em pleno corredor, e como minha prima tem sérios problemas na cabeça começou a rodar, pular e gritar sozinha

Afastei da minha amiga lhe segurando pelos ombros ainda tentando acreditar que ela estava realmente ali – como assim, você sai de Londres e não nos avisa que vai nos visitar?

-Ai está queridinha. Lembra que eu disse que estava para pedir transferência? – sacudi a cabeça – então adivinha quem chegou para ficar? – ela fez uma pouse com a mão na cintura me tirando risadas – eu vim nas pressas porque não via a hora de voltar para os Estados Unidos. Só que preciso de um apê para me acomodar. Então, quem é a melhor amiga que me dará esse abrigo? Você.

Ri negando com a cabeça – E a casa da Larissa, não serve?

-Larissa não sabe cozinhar. E eu por acaso cruzei o oceano para morrer de fome?

Larissa a olhou inconformada – Sua ridícula.

-Olha a boca. Meus filhos estão logo atrás de mim.

-Onde eles estão Megan? Vim pensando neles no avião. – Eloise perguntou com os olhos brilhando. Fazia dois anos que ela tinha ido para a Inglaterra então falava com eles só por webcam

-Sim e sim. Mas... – cocei a bochecha. Isso piorava a cada minuto que passa. Larissa e Eloise junto com aqueles homens e Turtie e Tata ao lado? Não daria certo – aconteceu algumas coisas nessas semanas Elo. Eu não tive tempo de te dizer.

-Como assim? – ela olhou pra mim e Larissa

-O pai deles voltou!

-Serio?

Perdoe-meOnde as histórias ganham vida. Descobre agora