Capítulo Vinte e Nove - Uma parte da verdade dolorosa

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MEGAN

-Porque você não para de olhar para Larissa? – Eloise chamou minha atenção, fazendo as garotas pararem de conversar olharem para mim e minha prima. Eu sabia que elas estavam atentas que eu estava sem ânimo de estar naquele momento fora de casa, mas diferente das outras vezes me deram um espaço, sem fazer perguntas, o que eu sabia que elas queriam fazer. E sem esquecer tinha LARISSA BAKER que fazia de tudo para não me olhar nos olhos.

-Só estou pensando – respondi emburrada dando de ombros

Mel estreitou os olhos – em que? Parece que em qualquer momento você vai pular em cima de Larissa para que ela te dê a senha do banco. Não que ela vá ter dinheiro já que só faz gastar.

-Ah! E você com certeza poupa muito dinheiro não é? – Larissa deu sinal de vida quando entrou na provocação da nossa amiga – você vive falando de mim, mas diga quanto você gastou essa semana.

-Nem foi tanto assim. – Mel empinou o nariz e olhou para o lado como quem não quer nada

-A suja falando da mal lavada. É tão lindo vocês duas se identificando – Bia apoiou o rosto nas mãos rindo como se estivesse encantada o que me tirou uma risada

-Cala a boca!

-O aniversário de Arthur e Aghata está chegando – falei por cima deixando a estranheza de Larissa por um tempo – estou muito animada esse ano porque minha amiga linda Eloise simplesmente se ofereceu para me ajudar, e ainda me deu de presente mais quatro mulheres lindas como organizadoras.

-Como assim ela deu de presente? – Lisa olhou para minha amiga que ria inocentemente – você acha que é o que para simplesmente nos colocar em negócios sujos?

-Ei, está falando da festa dos meus filhos – fiz cara feia para Lisa que entrou na competição comigo – e ela já fechou o contrato, não tem como revogar.

-Nós? Está insinuando que vamos ter que ajudar? – Bia fez uma careta engraçada

-Se a carapuça serviu

-Alguém ai vota em contratar organizadoras? – Larissa tomou a vez levantando a mão nos fazendo olhá-la estranhas

-Mais o que ganhamos com isso?

-Meu eterno agradecimento – virei de lado à cabeça sorrindo para cada uma – obrigado por aceitarem me ajudar meninas – agradeci. Na verdade estávamos apenas brincando, pois eu já tinha pedido a ajuda de todas – eu sei que poderia muito bem pagar, só que irei gastar mais e eu queria fazer mais coisas por eles. Eles estão começando a ficar animados pela festa.

-Festa de criança da trabalho, mas podemos fazer esse sacrifício por eles – Mel piscou – Que tal começamos a organizar agora?

-Agora? – todas nós perguntamos na mesma hora

-Sim. Não temos nada melhor para fazer, e só iremos anotar algumas coisas. EI GARÇOM BONITINHO – Mel praticamente gritou chamando a atenção de todos do bar e deixando o garçom sem graça. Será que eu não posso ter amigas normais? – ME ARRUMA UMA CANETA LINDINHO, POR FAVOR.

-Você poderia ser menos exagerada – Lisa resmungou e Mel lhe deu língua mostrando o quão infantil ela era. Minutos depois o garçom apareceu com uma caneta azul, e saindo de perto da nossa mesa rapidamente.

Assistimos Mel pegar vários guardanapos, e escrever algo em um deles. Quando terminou, levantou o guardanapo e virou para lermos em uma letra totalmente garranchada.

Preparações da festa mais popular do ano

-O que é que está escrito? Essa letra de Mel está pior do que a do Caio quando me passa informações do paciente – Larissa comentou apertando os olhos tentando entender

Perdoe-meOnde as histórias ganham vida. Descobre agora