~ Capítulo 15 ~

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Espiando um Jovem Patrício

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Espiando um Jovem Patrício

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     — Sirva-me de um pouco mais do cálice de vinho, meu caro taverneiro!   — exclamou Catulo, alegre, e tinha a companhia das duas meretrizes de baco, uma em cada lado do braço, cujos risos, assemelhavam-se aos cacarejos de galinhas.
  
  O dono da taverna atendeu o pedido do poeta e despejou o restante do vinho no cálice do fiel cliente. Catulo bebericou com grande sede a bebida, enquanto era beijado no rosto pelos lábios das meretrizes, que riam, sendo bulinadas ora nos seios, ora nas pernas pelos dedos ousados do poeta que brincava com a mão ali, arrancando risinhos irritantes daquelas duas criaturas salientes.

— Que gracinhas de mamas! De tão boas  para sugar, que não sinto desejo algum de fornicá-las agora com meu mastro. — comentou Catulo, olhando todo cínico pros seios das meretrizes e depois pro próprio mastro rijo.
— Que tal fazermos uma boa animação no Catulinho de baixo? — perguntou uma das meretrizes toda dengosa, apalpando o mastro do poeta sob o tecido da toga.

— Queremos esporro quentinho do nosso poeta... — comentou a outra, rindo.
   Catulo as olhou desinteressado, e logo respondeu-lhes: — Minhas meretrizes, devo-lhes confessar que vossas bucetas deliciosas já não me causam tanto desejo. Conheço cada parte e curva de vossas partes íntimas, mas já não me é de interesse, minhas doçurinhas do titio Catulo!

   As meretrizes de baco puseram-se cinicamente a simular um falso pranteio, mas Catulo as corrigiu com grande ímpeto.
— Quê isso agora? Desde quando tornaram-se mulherzinhas frivolas? Este papel não cabe á vocês, mulheres de vida fácil acostumadas a serem reviradas na cama feito porco assado na brasa! Vocês são minhas princesas da diversão. Andem, limpem este falso choro de seus formosos rostos e sorriem, pois são as mulheres alegres de baco!
   Ao ouvirem o sermão do poeta, as meretrizes recompuseram-se rapidamente  de seus melindros falsos e deram por alegrar a companhia de Catulo.
   Essa asquerosa taverna que o poeta frequentava assiduamente, era também onde ficava o próstibulo, local bastante frequentado pelos legionários romanos.

    Nesse dia em que Catulo embriagava-se de vinho tendo as meretrizes bem ao seu lado, era vigiado por um homem que usava um capuz escuro que cobria-lhe toda a face.
    Ele estava no fundo da taverna e observava com atenção todos os movimentos do poeta. Mas Catulo não notara sua presença.
    A mesa onde Catulo estava com as duas meretrizes, tinha uma janela com furos que dava de frente pra rua movimentada e via-se com clareza os cidadãos caminhando pelas calçadas, e ouvia-se também os ruídos dos cascos das patas dos cavalos e redas que percorriam as ruas de saibro da capital do Império.
   Nessa mesma rua movimentada onde ficava a taverna, encontrava-se Juvêncio andando de um lado para outro, meio perdido e procurando informações acerca do poeta, algumas pessoas o ignorava, outros davam pistas falsas, alguns o olhavam com respeitável querência por se tratar de um rapazito patrício e que estava impecavelmente bem trajado usando sua capa com as insígnias do brasão de família abastada, do qual, ele pertencia.
    Mas foi justamente nesse embaralho de procura e tão próximo do poeta, que Juvêncio desconhecia a existência daquele antro sórdido, de onde  Catulo era frequentador assíduo. Mas estava ali o efebo, perto e longe ao mesmo tempo do seu preceptor.

Juvêncio ~ Olhos de Mel (Concluído)Where stories live. Discover now