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Por Marina Vianna

Guilherme não me deixa nem respirar sozinha, desde que saímos do hospital e viemos pra mãe dele eu não fiz mais nada sozinha, ele sempre faz questão de trocar os curativos e tá sempre de olho em mim, estou gostando dessa idéia de ficar aqui por enquanto, Dona Márcia e Gabi são muito engraçadas e animadas mas nada disso me fez relaxar no dia que eu tive que dar meu depoimento, foi um dia tão ruim, relembrar o medo que eu senti foi absurdo, mas estamos aqui a 3 dias mais ou menos enquanto Julia contratou uma equipe para arrumar tudo no outro apartamento.

-Eu fico tão feliz em ver seu cuidado com meu neto, sei que falo isso desde que te vi a primeira vez mas você na minha família me traria uma imensa felicidade.

Sorrio em resposta aninhando mais meu bebê.

-Obrigada dona Márcia, eu amo vocês como minha família- eu digo e ela sorri.

-Vou ver as coisas do jantar, tudo bem ficar sozinha aqui? - gargalho com sua preocupação e aceno com a cabeça e logo ela sai.

Depois que eu voltei do hospital, guto não desgruda mais de mim, a psicóloga falou que pode representar o medo que ele teve quando viu tudo, e eu faço questão de passar todo o meu tempo com ele.

-Agora vou te colocar na cama rapazinho- falo _sozinha_ enquanto coloco guto com cuidado na cama, o cerco de travesseiros e ligo a babá eletrônica, dou uma arrumado no nosso quarto, ahh sim, estamos dormindo juntos, feito um casal, nos beijamos e somos fofos um com o outro mas não sei o que somos.

Tomo um banho mas com a babá eletrônica colada em mim pra ouvir qualquer chorinho, visto qualquer coisa solta, aqui tem ar condicionado central mas o rio de Janeiro está um inferno.

-Oi- me assusto deixando meu hidratante cair no chão, Guilherme tá sentado na cama, Augusto não tá mais lá - desculpe- ele ri sem graça, guilherme parece cansado e incomodado com algo.

-Oi, aconteceu alguma coisa?- pergunto me sentando ao seu lado mas ele permanece em silêncio, acaricio seu rosto de forma lenta e desfaço o nó de sua gravata, tiro sua camisa e resolvo fazer uma massagem, Guilherme tinha um dragão que ia da costela até seu ombro -Você precisa relaxar um pouco, eu entendo se não quiser conversar mas fica um pouquinho despreocupado por hoje.

-Tudo bem- ele sussurra dou um beijo em sua nuca e sinto ele se arrepiar, acaricio seus fios loiros que cheiram muito bem, tudo é tão rápido que quando eu me dou conta estou deitada na cama e Guilherme está no meio das minhas pernas - Você é tão cheirosa- ele diz beijando meu pescoço, suas mãos percorrem minha coxa, quero beija-lo, agarro em seus fios loiros o puxando para um beijo, o beijo possuí fúria e puro desejo, sinto sua mão adentrar meu vestido, o calor toma conta de mim, guilherme parte nosso beijo e morde minha orelha, faz uma trilha de beijo até o decote do vestido, ele me olha como se pedisse permissão, aperto mais seu cabelo e ele parece entender o recado.

Sinto meu vestido ser suspenso até minha cabeça e eu levanto o jogando pra qualquer lugar do quarto, posso sentir meu rosto queimar de vergonha, eu usava um conjunto verde nada sexy, guilherme tira sua calça de forma atrapalhada quase caindo no chão, sento na cama e dessa vez eu fico por cima, sinto sua ereção entrar em contato com minha parte encharcada, não consigo conter um gemido, ataco os lábios de guilherme de forma ávida, sinto seus dedos tentando tirar meu sutiã e rapidamente sua boca ataca um dos meus seios, ele intercala entre mordidas e chupadas, sinto meu corpo mole e não consigo evitar gemidos,  guilherme me vira na cama novamente tirando minha calcinha de forma rápida.

-Você é linda pra caralho, tão rosada- ele sussurra passando o dedo em meu clitóris, meu corpo se arquea em busca de mais prazer, sinto ele deslizar um dedo pra dentro de mim e deixo escapar um gritinho, me arrependo disso - Seu gemido é muito gostoso.

Ele tira a mão me fazendo suspirar frustrada, guilherme libera sua ereção da cueca box vermelha o que me fez ficar um pouco assustada, era enorme, Guilherme me olhava com desejo enquanto catava uma camisinha na gaveta do criando mudo, ele veste de forma rápida e posiciona seu membro na minha entrada, ele aperta minha mãe de forma carinhosa.

-Eu vou com calma, prometo que só vou te dar prazer- ele sussurra e eu sinto seu membro entrar de forma lenta, aperta sua mão e aperto os olhos até me acostumar, guilherme beija meu pescoço e se mantém parado dentro de mim, movimento meu quadril e guilherme entende o recado.

Ele começa com investidas lentas e fortes me fazendo arfar de prazer, guilherme beija meus lábios mais uma vez de forma lenta.

-Você é muito gostosa, você é perfeita caralho- ele diz e sinto sua boca em meu pescoço, mais um gemido alto sai da minha boca, suas investidas de tornam mais rápidas, não consigo controlar meu corpo, aperto minha perna ao redor so seu quadril enquanto sinto meu corpo amolecer, nunca tinha sentido antes, sinto uma vontade imensa de gritar e pra não fazer isso mordo o ombro de Guilherme, suas intocadas se tornam muito fortes - Eu te amo caralho.

E por um segundo meu mundo para, ele disse que me amava, não sabia como descrever o que eu tava sentido.

Ele investe mais uma vez e eu não aguento sinto minha boceta apertar seu pau de forma involuntária e algo muito quente em mim, guilherme se joga na cama sem forças, eu sinto meu corpo doer e ainda recebo alguns espasmos,  sua mão paira em minha barriga e eu respiro fundo.

-Isso foi muito gostoso- eu sussurrei com um pouco de vergonha- espero que sua mãe esteja muito ocupada lá em baixo.

-Você é perfeita Marina, eu sou o cara mais sortudo desse mundo- ele diz e eu sorrio fechando os olhos, sinto seus dedos contornarem meu rosto de forma lenta e gostosa - Vamos tomar um banho?

-Vamos, precisamos jantar- eu digo e ele concorda, levando e sinto algo pingar de mim, sinto vergonha de não saber o que e isso, acho que guilherme percebe minha cara de estranheza.

-Isso é goza, a sua, é normal amor- ele diz sorrindo enquanto cata nossas roupas do chão e eu concordo, quando me olho no espelho acabo me assustando com alguns chupões nos meus seios.

Guilherme aparece atrás de mim e beija meu pescoço.

-Como eu vou esconder isso?

-Não precisa esconder, eu vou adorar olhar- ele diz rindo enquanto me empurra pro chuveiro.

***

Quando chegamos na cozinha já está tudo desligado, aparentemente todo mundo já está dormindo e eu me sinto aliviada.

Apenas por amor.Where stories live. Discover now