I'm Here

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I need to kill you
That's the only way to get you out of my head
Oh I need to kill you
To silence all the sweet little things you said
I really want to kill you

Narrador:
O garoto estava um tanto machucado por aquilo, mas se sentia ridículo por ter dito para Helena não estragar tudo, aquilo com toda a certeza não era algo legal de se dizer.

Ainda se sentia confuso sobre muitas coisas, ele queria apenas poder gritar para a garota exatamente isso:

"Você disse pra eu continuar na sua vida se eu realmente quisesse descobrir se aquilo era verdade, EU TÔ AQUI HELENA, EU TÔ AQUI!" 

Mas infelizmente aquilo não faria sentido algum para ela, era uma completa merda.

Helena respirou fundo.

- Tudo bem. - diz.

Puxou o garoto para mais perto de si, estava arrependida de tê-lo afastado. Beijou o mais uma vez, a teoria de aquela relação parecer andar em círculos realmente se confirmava a cada encontro.

Não podíamos esquecer de Léo, como esquecer de alguém como ele nessa altura do campeonato?
Ele podia estragar aquele momento, ele poderia acabar com várias vidas, ele poderia fazer tantas coisas considerando a arma que carregava consigo.

O destino certamente gostava de mudar o rumo dos acontecimentos e ninguém além dele mesmo poderia afirmar o rumo cujo aquele dia tomaria, tampouco prever que a morte se Soph seria a única "fatalidade" naquele meio.

Léo havia decidido que precisava ou tirar aquela garota de sua cabeça ou trazê-la de volta, e ele contava com aquela arma em sua mochila para isso. Certamente não seria a primeira vez cujo ele usaria a violência como meio de conseguir algo que ele queria, principalmente quando se tratava de Helena.

☕︎☕︎☕︎

May estava em uma situação um tanto complicada naquele momento, possuía uma grande dúvida.
Talvez ela não devesse se dar o trabalho de avisar os pais de Soph sobre o que acontecera há minutos atrás, não desejava ficar mais devastada, não desejava ser mais destruída com todos aqueles sentimentos.

Balançou a cabeça olhando para aquele garoto inexpressivo em sua frente. Sem dúvida alguma possuía algum sentimento por ele, e esse sentimento a faria sofrer por um tempo.

Fitou o garoto tentando decidir o que faria e não conseguiu tomar aquele decisão, como sempre. Talvez tomar decisões sem Helena tivera se tornado algo extremamente difícil, afinal a garota parecia sempre entender ou conhecer todos.

Bufou seguindo em direção ao hotel.

- Vai atrás dele? - pergunta o garoto inexpressivo a seguindo.

- Não Jota, eu vou atrás do Papa - rebate irritada.

Ele para de andar e dá de ombros. A garota tomaria um certo cuidado com as palavras direcionadas a ele caso não estivesse extremamente confusa, irritada e raivosa. Ela apenas continuou caminhando sem ligar para o garoto, sem ligar para absolutamente nada.

☕︎☕︎☕︎

Léo acabara de entrar no elevador quando May entrou correndo no saguão do hotel, a garota gritou seu nome antes da porta metálica se fechar.

- Puta que me pariu - murmurou.

Pov's: May

Praguejava Léo de todas as formas possíveis, assim que aquela porta se fechou senti uma pontada no peito, isso indicava com frequência que algo ruim iria acontecer.

- Léo vai fazer alguma merda - disse para mim mesma.

Aquilo era óbvio, ele só fazia merda.

Segui para as escadas e as subi rapidamente.

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Quando cheguei ao décimo andar, embora tudo estivesse quieto talvez já fosse tarde demais para impedir que Léo fizesse qualquer estupidez.

Caminho na direção do quarto criando milhares de hipóteses do que pudera ter acontecido ali.
Já conseguia ver o quarto, a porta estava escancarada e alguns gritos, entro no mesmo me deparando com Cellbit quase gritando ao celular, nem Helena nem Léo estavam ali.

- Cellbit - chamo ofegante. - O que aconteceu? CADÊ A HELENA? - pergunto.

Ele não se vira para mim até completar a ligação.

- CELLBIT - grito.

O garoto me fita com uma expressão
de desespero, começou a gesticular antes mesmo de conseguir dizer uma palavra sequer.

- Não sei como isso aconteceu - diz. - Aquele filho da puta entrou aqui armado gritando e a Helena teve que ir com ele - explica.

Eu fico alguns segundos tentando processar aquela informação.

- E eu não consegui fazer porra nenhuma - fala.

- Puta merda, puta que pariu, caralho do céu, porra! - exclamo.

Não sabia como aquilo tudo podia acontecer em um dia, um dia de bosta. Não bastava alguém que eu infelizmente amava se suicidar, minha melhor amiga ainda era sequestrada por um maníaco, isso tudo simplesmente não podia piorar. Começo a roer as unhas involuntariamente, fazia isso quando estava nervosa.

Queria conseguir raciocinar, mas as únicas coisas que eu podia pensar era em maneiras cujo eu havia visto em séries para ir atrás do Léo. Porém eu não era uma vampira ou um ser sobrenatural, então basicamente tudo aquilo estava fora de cogitação.

Pego o celular, estava desesperada o suficiente para deixar meu orgulho de lado e pedir ajuda para alguém, pediria ajuda para Jota.

Segurei o celular firme tentando resistir aquilo, mas eu precisava fazê-lo certo? Pela Helena.

- Você precisa falar com o Léo - digo assim que o garoto atende. - Jota, ele pegou a Helena, eu preciso de... - Me interrompo.

Não precisava dele, eu só precisava da ajuda dele, EU PODIA DIZER QUE PRECISAVA DELE.

- Preciso da sua ajuda - digo.

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Heyy, me perdoem por passar tanto tempo sem portar. Eu estava extremamente frustada por estar com um bloqueio criativo, mas hoje eu consegui terminar o capítulo.

Juro que vou tentar postar todos os dias como antes.

MUITO OBRIGADA PELOS 3K DE VIEWS!!!

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like a ghost ☕︎ cellbit [book two]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora