Epilogo especial - Thomas Ackles

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Caminho do lado de fora do meu chalé impaciente verificando cada segundo se Melissa está chegando. Hoje seria o dia em ela aceitará ser minha, é o que desejo. Sento sobre o degrau e fico observando o horizonte. O que meu pai diria e faria se me visse assim nervoso por uma mulher? Gargalho balançando a cabeça, espero que esteja revirando no túmulo por saber que seu filho é um homem diferente do que ele planejou, desde o primeiro dia em que me açoitou.

O dever de matemática estava difícil, mas eu tinha que mostrar para papai que sabia fazer as contas. São apenas números e crianças como eu, sabem mexer com números.

- Thomas? - mamãe gritou do alto da escada e olhei para a porta aberta. - Seu pai chegou, venha ver ele.

Fechei o livro guardei o lápis e a borracha. Desci as escadas correndo e parei ao lado de minha mãe no exato momento que meu pai entrou pela porta principal. Mamãe foi ao seu encontro beijando seu rosto e ficou ao seu lado me olhando. Mamãe tinha o olhar sereno e protetor diferente de papai, dele eu tinha medo.

- Quantos anos Thomas já tem? - meu pai perguntou para mamãe.

- Fez cinco anos há pouco tempo, você não conseguiu vir para o aniversário lembra?

- Sim, eu lembro... Lembro também você ter dito que iria ver uma amiga.

- Ah claro! Nossa, devo estar atrasada! - choramingou minha mãe.

- Não se preocupe, meu motorista pode leva-la.

- Obrigado meu amor... Thomas querido, mamãe vai sair mais rapidinho volta para você meu anjinho.

Eu adorava esse apelido. Apenas concordei com a cabeça e assim que ela saiu, virei para escadas.

- Onde vai Thomas? - papai perguntou e girei o corpo novamente.

- Tenho dever de matemática para terminar. - respondi de cabeça baixa com medo de olha-lo.

- Depois você faz isso. Venha comigo para meu escritório, quero lhe mostrar uma coisa...

Sacudo minha cabeça e estico minhas costas. As dores não são insuportáveis agora, mesmo com essas lembranças, e tudo por causa de uma mulher. Dou uma risada abafada ao pensar no dia que encurralei Melissa.

Maldita hora que aceitei me encontrar com meu advogado aqui. Na verdade, maldita hora que deixei Nathan assumir meu lugar por um minuto e me fazer aceitar vir a essa festa. Como se não bastasse isso, tenho que aturar Verônica no meu pé.

- Senhor, temos que ir. - escuto a voz séria e profissional do meu segurança e cerro os olhos.

- Houve algum problema?

- Inimigos na festa já sabem do senhor, é melhor irmos embora, há muitas pessoas aqui. Seu carro já está lá fora.

Só o que faltava, se bem que isso me daria um animo... Mas meu segurança tem razão nisso, há pessoas demais aqui.

- Ahhhhhhh! - ouço um grito e como reflexo seguro a mulher tampando sua boca.

- Cala a boca.

Minha voz sai fria e baixa. Noto que não se trata de Verônica pois o corpo é diferente. Sinto seus seios em meu peito firme e seu corpo se moldar ao meu quando a encurralo. É perfeito mais de quem se trata? Me dou conta de que provavelmente ela estava me espiando. Esse pensamento me irrita.

- Quer dizer que eles mandaram você. Estava me vigiando? - pergunto e retiro minha mão de sua boca.

- Não! - fala um pouco alto e noto nervosismo - Nem sei quem são esses de quem está se referindo, além do mais eu teria que ser uma espiã para estar espionando. - a mulher rir e desgrudo-a da parede para taca-la em outra.

Desejos & Segredos: O Toque Onde as histórias ganham vida. Descobre agora