──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . Aenya sabia sobre os sussurros que os homens tolos e as mulheres afetadas espalhavam nas sombras da corte. A Vingança da Rainha, eles a chamavam. Diziam que Aenya era tão cruel, que os deuses não arriscaram trazer ao mundo uma segunda versão de si e foi por isso que o príncipe Baelon não sobreviveu ao berço. Diziam que sua crueldade envenenou a rainha grávida, que ela veio ao mundo gritando e destroçando as entranhas de sua mãe com garras que sequer possuía. ──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . A princesa doce que ela fora odiaria tais sussurros. Ela choraria no colo de Alicent, se recusando a aceitar que a viam de tão maneira - um dragao impiedoso, portador do fogo cruel. A mulher que ela agora era apreciava as palavras. A Vingança da Rainha. Ela saboreava cada sílaba, cada tom. ──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . Aenya podia ser a Vingança de Aemma. Porque ela se atreveu a nascer uma mulher quando todos a sua volta esperavam um homem, porque ela havia nascido forte e poderosa diferentemente de seu gêmeo fraco e falecido. Porque quando Viserys olhava para ela ao ler histórias sobre a Conquista, ele via a mulher que ele havia ajudado a matar. ──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . Ela podia ser a Vingança de Rhaenyra. Porque honrava sangue e memórias, porque o fogo era seu igual e as cinzas eram sua família. Porque o Estranho andava ao seu lado e ela não se incomodaria de soltá-lo sobre o mundo para garantir o triunfo de sua Rainha. Havia nascido afogada em violência, não se incomodava de viver na brutalidade. ──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . A Vingança de mães injusticadas para o mundo são suas filhas raivosas. Dragões, lobas, serpentes e leoas que se recusam a apenas parar a roda. Crianças que nasceram banhadas não só no sangue de suas mães, mas também em seu ódio, seu luto. ──── ࣪ ╰. ִֶָ 🐉╮. . . Aenya Targaryen sempre seria a Vingança
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