Relata este conto uma versão alternativa, mas não menos fidedigna, das funções de Belzebu, residente do Tártaro, Inferno. À luz da sua própria consciência, considera-se injustamente rotulado como rei e senhor do Inferno. Descreve-se antes como um pobre sem-abrigo, de posses mais do que modestas e com dúvidas próprias, atribuíveis ao mais banal dos mortais. Em forma de defesa de honra, Belzebu desmistifica, em primeira pessoa, o seu propósito assim como o cariz distinto do Inferno. Para tal, descreve um dia da sua vida, quando vai buscar, na sua barca, o recém-falecido e julgado Albano R.