A mundo inteiro foi acometido de um vírus que quase, mas só quaseeee, conseguiu arrancar tudo de mim, de vocês, de nós, cheguei a pensar que era o fim da raça humana. Hoje fazem 500 dias que o vírus tirou meu convívio social, me isolou, mas não conseguiu me pegar. Ele não viu, mas ninguém também viu as noites que quase morri de chorar sem saber quando finalmente poderia voltar a passear, dar aquele velho rolê pela city e me aglomerar com aqueles que gosto, bem poucos por sinal. Só que numa dessas eu decidi que se a vacina coronavac, que me faz lembrar de falecida mimosa lá do rancho de meu pai, não conseguiu resolver todos os meus, os nossos e problemas e todo mundo, ao invés de chorar, eu vou rir, por que já dizia alguém em uma revista que li por aí que "sorrir é o melhor remédio", logo, penso eu que é assim que vamos vencer esse negócio que já tem tanto nome estranho que prefiro nem comentar.
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