Trilogia : POR QUE NÃO? O Doc...

By MarceReis909

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Te apresento o Carlos! Um lindo jovem de vinte e dois anos. O qual foi apaixonado pela Adriana, a melhor amig... More

Avisos
CAPÍTULO I
CAPITULO II
CAPÍTULO III
CAPITULO IV
CAPITULO V
CAPITULO VI
CAPITULO VII
CAPITULO VIII
CAPITULO IX
CAPITULO X
CAPITULO XI
CAPITULO XII
CAPITULO XIII
CAPITULO XIV
CAPITULO XV
CAPÍTULO XVI
AGRADO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
CAPITULO XXIV
CAPITULO XXV
CAPITULO XXVI
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO XLVI
CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XLIX
CAPÍTULO L
CAPÍTULO LI
CAPÍTULO LII
CAPÍTULO LIII
CAPÍTULO LIV
CAPÍTULO LV
CAPÍTULO LVI
CAPÍTULO LVII
CAPÍTULO LVIII
CAPÍTULO LIX
CAPÍTULO LX
CAPÍTULO LXI
CAPÍTULO LXII
CAPÍTULO LXIII
CAPÍTULO LXIV
CAPÍTULO LXV
CAPÍTULO LXVI
CAPÍTULO LXVII
CAPÍTULO LXVIII
CAPÍTULO LXIX
CAPÍTULO LXX
CAPÍTULO LXXI
CAPÍTULO LXXII
CAPÍTULO LXXIII
CAPÍTULO LXXIV
CAPÍTULO LXXV
CAPÍTULO LXXVI
CAPÍTULO LXXVII
CAPÍTULO LXXVIII
CAPÍTULO LXXIX
CAPÍTULO LXXX
CAPÍTULO LXXXI
CAPÍTULO LXXXII
CAPÍTULO LXXXIII
CAPÍTULO LXXXIV
CAPÍTULO LXXXV
CAPÍTULO LXXXVI
CAPÍTULO LXXXVII
CAPÍTULO LXXXVIII
CAPÍTULO LXXXIX
Livro 3

CAPÍTULO XXXVI

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By MarceReis909

Amores, como eu disse mais cedo, esse capitulo é tenso e uma grande revelação da vida do nosso amado e doce Carlos.

**************************************************************

NINA

ACORDEI DEITADA de conchinha com o tio Ca. Abri os meus olhos e virei pra ficar de frente para ele. Ele já estava acordado e me olhou nos olhos, senti minha alma invadida por aqueles olhos azuis.

― Bom dia, princesa! Dormiu bem?

― Bom dia, tio Ca. Dormi, mas só depois que deitei aqui com você. Você disse que não ia me deixar sozinha...

― Você tava dormindo bonitinho, não quis te acordar...

Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás e ficou enrolando os dedos nela.

― Tô com dor de cabeça. Acaso você tem alguma coisa pra ressaca?

― Para dor de cabeça, sim, para ressaca, não. Você precisa tomar café.

Comecei a lembrar do flagra que dei no Gustavo... do nosso namoro, de tudo que ele me disse. Tentei buscar algo que mostrasse pra mim que ele gostava de homens. E tudo que lembrei, da gentileza, do jeito dele me tratar, o jeito que ele me tocava, só me fez começar a chorar.

― Ei - tio Ca começou a secar minhas lágrimas ―, não fique assim.

― Não sei o que seria da minha vida sem você.

― Provável que você teria outro padrinho...

― Você nunca foi com a cara do Lucas e estava certo... Agora, tinha razão também sobre o Gustavo... Eu devo ter algum problema. Você viu algo no Gustavo que fazia você não gostar dele? Algo que você não me disse?

― Te falei que algo nele não se encaixava... e você não tem problema nenhum, só não sabe escolher namorado. Acho que no fundo ele me lembrava o Gabriel de alguma maneira.

― Mas o Gabriel é assumido e você disse que ele é bi...

Ele levantou, pegou o lençol e me estendeu a outra mão.

― Vem...

Peguei em sua mão e fomos de volta para a cama dele. Eu deitei, ele foi até seu banheiro, voltou com um comprimido e me entregou. Foi ao lado da cama, no criado mudo que ele chama de micro mesa, pegou uma garrafinha com água e me deu. Em seguida, devolvi a garrafa a ele que colocou no lugar de origem e deitou-se na cama me puxando para o seu peito.

― Nina... preciso te contar uma coisa e o que eu vou te contar - ele respirou profundamente ―, eu nunca contei a ninguém. Além de mim, só duas pessoas sabem e as duas estão envolvidas.

― Prometo que não digo a ninguém caso você tenha matado alguém - tentei ser engraçada, já que vi sua expressão tão séria. Mas não funcionou, ele parecia outra pessoa.

― Eu odeio esse assunto. Mas acho que depois que te contar, você vai perceber o quanto nós dois nos parecemos - só encostei mais minha cabeça em seu peito e o olhei, incentivando ele a continuar ― Você se lembra que há um tempo atrás eu te perguntei se você fantasiava a sua primeira vez?

― Sim.

― Quando eu tinha... dezessete anos... eu era completamente apaixonado por sua mãe - ele deu um suspiro vazio ― E quando eu me apaixono, eu fico bobo, burro, sonhador, meloso... e eu fantasiava minha primeira vez com ela. Eu queria que fosse com ela, pois pra mim, ela era a mulher certa - senti sua mão sobre a minha começar a suar e seu coração acelerar. Seja lá o que ele iria dizer, era algo que mexia muito com ele.

Não vou mentir que ouvir ele falar com tanto carinho de minha mãe não me feriu, mas eu não poderia deixar ele perceber.

― Então, eu pensava em como eu me... eu... faria, teria minha primeira vez com ela. Como eu disse, eu tinha dezessete, era uma sexta-feira e o Gabriel me chamou pra acampar com uns amigos dele e da namorada - ele fez uma pausa olhando o teto ― Fomos pra cachoeira, em seis pessoas, três barracas... duas pessoas em cada. Ele ficou com a namorada em uma barraca, uma amiga dela com o primo em outra e eu fiquei com um amigo dele.

Seus dedos estavam enroscados em meus cabelos, seu olhar preso no teto e sua outra mão segurando a minha bem apertada sobre o seu peito. Percebi que aquele assunto o incomodava muito. Eu nunca tinha o visto assim.

― A noite ficamos em torno da fogueira, comemos, bebemos, conversamos, rimos... Depois cada dupla foi para a sua barraca dormir. No meio da noite, eu fui ao toalete ao ar livre, como você diz - ele deu um rápido olhar pra mim e um leve sorriso, voltando a atenção para o teto ― e quando tava retornando para a barraca, ouvi gemidos... eu era novo, curioso... fui ver o que era. Era o Gabriel transando com a namorada, não entendi porque estavam no meio do mato e não na barraca deles. Observei por uns segundos e voltei pra minha barraca. No outro dia pela manhã, após o café, eu fui para a cachoeira e a namorada do Gabriel me acompanhou. Ele ficou com o amigo ajeitando a fogueira para cozinhar algo para o almoço. Me ofereci pra ajudar, mas ele disse que eu deveria ir pra cachoeira. O casal de primos foi à cidade buscar mais bebidas já que o mais jovem do grupo, era eu... Gabriel com 19, o amigo dele com 20. A namorada com 21 e os primos com 20 e 22.

― Você também tava bebendo?

― Não. Fiquei um tempo na cachoeira, mas a namorada do Gabriel começou a... ela começou a se... insinuar pra mim. Então, eu voltei pro acampamento, mas o Gabriel e o amigo não estavam lá. O fogo não estava aceso e eu pensei que eles tinham ido buscar lenha. Eu resolvi ir também no meio do mato buscar gravetos e madeira... quando retornava, ouvi os mesmos gemidos, mas um pouco diferente.

― Gabriel com a namorada?

― Não.

― O casal de primos?

― Não. Era o amigo do Gabriel, fazendo oral nele.

― Ai meu Deus.

― Até aquele momento, mesmo eu sendo amigo do Gabriel de infância, ele nunca tinha me dito nada sobre sua sexualidade, e todos pensávamos que ele era hétero, já que tinha namorada. Eu sempre fui o sensível do grupo, pensavam que eu era gay. Ele nunca foi "afeminado" como dizem. Fiquei paralisado... chocado... não sabia o que fazer... daí o amigo dele ficou de pé, desceu a bermuda e penetrou Gabriel. Eu saí correndo e quando cheguei no acampamento, joguei a lenha no chão e entrei na barraca, me sentia um pouco esquisito, parecia meio "estimulado" com o que vi... eu não sabia o que fazer ou o que estava acontecendo comigo e logo em seguida - ele suspirou profundamente ―, o zíper da barraca foi aberto e a namorada do Gabriel entrou. O nome dela... daquela desgraçada... é Fernanda. Ela entrou, eu estava chorando, acho que sempre fui muito sensível. Eu falei pra ela que precisava ficar sozinho, mas ela fechou a barraca, puxou minha bermuda com minha sunga juntos... começou a me tocar com algo na mão... e eu não conseguia reagir, fiquei com medo dela dizer que eu tava dando em cima dela ao Gabriel, estava assustado, confuso, nervoso, apavorado e sentindo coisas que nunca tinha sentido antes. Eu disse a ela que não era o que eu queria, que eu amava outra garota, mas ela não parava... e ela dizia " fica quieto, Carlinhos, vai ser gostoso"... e mesmo eu naquela situação, mesmo não querendo... fiquei ereto, hormônios a flor da pele, muito jovem, ao menos foi o que eu pensei... ela tapou minha boca e me usou... eu chorava e ela não parava, eu não consiga reagir. Ela só parou quando gozou. Depois, saiu da barraca e me deixou lá, chorando com as calças arriadas - seu tom de voz era de medo e amargura ― Eu queria tanto que tivesse sido bonito, com a mulher que eu gostava... mas não foi. Foi com a namorada do meu melhor amigo, da forma mais... - ele começou a chorar. Me ergui e comecei a secar suas lágrimas.

― Tio Ca... ela abusou de você. Você era menor, poderia ter denunciado ela.

― Princesa, se hoje em dia, ja é dificil provar estupro de uma mulher contra um homem, imagine na época. Eu sairia como mentiroso. Ela me acusaria de transar com ela e trair o meu amigo. Fora que depois, ela me disse que havia colocado um remédio no meu café e só teve que esperar o efeito começar... pra se certificar que daria certo, ela passou algo no meu pênis também, creio que um estimulante. Me senti um lixo! Como me sinto todas as vezes que recordo disso. Peguei tudo o que era meu e voltei andando pra casa. Fiquei uma semana inventando desculpas pra não falar com o Gabriel, nem deixar ele ir me ver. O resto você sabe, já te contei... eu fui na casa dele, pedi desculpas e contar a verdade. Foi quando ele me beijou...

― Mas se ele é seu amigo... iria acreditar em você.

― Fiquei tão apavorado e com medo... que não pensei nada disso. Eu só queria apagar aquele dia da minha cabeça. Voltar no tempo e não ir pra aquele acampamento. Eu guardo isso dentro de mim há anos... E quando vi sua mãe depois disso, me senti indigno dela... sujo, mesmo sabendo que a culpa não foi minha, mas foi quando ela começou a namorar um carinha, que eu percebi que não a merecia... por isso risquei aquele coração na casinha da árvore.

― E o cara que estava com o Gabriel, quem era?

― É o Tadeu!

― Nossa.

― Entende agora porque eu digo pra você só se entregar pra quem te ame de verdade? E eu entendo perfeitamente como você está agora. O choque do flagra... os fatos remoendo na cabeça. Menos a parte de namorar aquele cafa... Infelizmente você ainda vai ficar com a imagem do Gustavo com o outro em sua cabeça, por um bom tempo e nem sei se você vai esquecer algum dia.

― E você voltou a ver a tal Fernanda?

― Algumas vezes, mas depois ela mudou de cidade, o que foi uma coisa boa pra mim. Pois eu não superei... fiquei muito tempo em estado de choque e toda vez que a via... eu travava.

― Ela ainda tentou algo?

― Quando nos víamos... ela sabia o que provocava em mim, eu paralisava e ela me roubava beijos, me provocava, tentava me assediar de alguma forma e saía...

― Vocês chegaram a transar outra vez?

― Não. Graças a Deus, todas as vezes que nos víamos, eu estava em algum local público ou com o Gabriel... e ele me livrava dela. Eu evitava sair para não encontrar ela, a cidade é pequena e só tive sossego, quando ela foi embora. Fora que eu às vezes tinha que sair, ir à faculdade... Nunca contei isso a ninguém só ao Gabriel. Minha família ninguém sabe disso.

― Entendi. É por isso que você não gosta que te chamem de Carlinhos?

― Exatamente. Odeio, só lembro dela em cima de mim com a mão na minha boca falando essa merda. Eu também menti pra você...

― Sobre o que?

― Posição sexual preferida... não gosto de mulher em cima de mim, acho que ainda tenho trauma, não gosto de me sentir dominado...

Dei um abraço bem apertado nele.

Passei o dia com ele, dormimos bastante, depois do jantar ele me levou pra casa, naquele dia, quinta-feira, era feriado.

Na sexta à tarde, voltei para a casa do tio Ca. Ele andava muito cansado por conta do trabalho e da empresa do pai. A Clara apareceu no domingo e conversando, ela notou o tio Ca muito abatido.

― Retardado, você vai acabar doente... precisa de descanso.

― Alguém tem que administrar a empresa do papai e você, sua psicopata, não quer chegar nem perto.

― Isso não é pra mim. Mas quer saber? Trazemos a mamãe pra cá e vendemos aquela empresa. Assim, você fica só com seu trabalho e descansa.

― Jamais vou vender o sonho de vida do papai.

― Você não vai conseguir manter esses dois empregos, seu louco. Vai acabar se matando.

Eu já estava no terceiro período da faculdade, já quase começando o quarto e me ofereci para ajudar a administrar se ele quisesse.

Um mês depois, estava me arrumando para ir pra faculdade e depois ir pra casa do tio Ca, quando minha mãe veio conversar comigo sobre o meu término com o Gustavo.

Eu no dia seguinte ao término, quando cheguei em casa, só contei que havia terminado, não expliquei nada, não entrei em detalhes. Ela me disse que o tio Ca havia ligado avisando que eu tinha ido pra lá.

― Filha, sempre fomos tão amigas... você nunca me escondeu nada.

― Mãe... o Gustavo me traiu com um cara e eu não quero falar disso, tá?

― O Carlos parecia muito preocupado com você. E você, como sempre, correu pra casa dele, para os braços dele... - ela me olhou com uma cara e eu resolvi me abrir.

― Mãe... você tem razão sobre suas suspeitas. E eu tô tentando, mas é muito difícil. Eu não sei, como ele não percebeu ainda.

― Você fala do Carlos?

― É mãe, eu estou apaixonada por ele e eu não sei o que fazer. E antes que a senhora me peça pra esquecer, eu já tentei... duas vezes e não deu certo. Também não quero ficar longe dele.

― Eu sabia!

― Vai me criticar? - me sentei na cama.

― Não, filha, se você gosta mesmo dele, fala pra ele.

― Mãe, como? Ele me vê como uma menininha. Ele não notou que eu já sou uma mulher.

― Ele nunca deu a entender que você pode ter chances, esperanças...?

― Nos beijamos.

― Vocês sempre se beijam, Nina. O Carlinhos é muito carinhoso...

― Na boca, mãe! - interrompi ela.

Ela me olhou assustada, fechou a porta do quarto e sentou-se na cama ao meu lado.

― V-vocês se beijaram na boca? Quando e quantas vezes isso ocorreu?

― Sim. Mas nem dá pra contar...

― Foram tantas assim? Então você tem chances...

― Não mãe. Foram duas vezes. Uma ele tava bêbado e foi quando seu Jorge morreu. Até agora eu me pergunto, por que ele me beijou? Ele não lembra e não falou nada a respeito depois. A outra fui eu que beijei ele, quando o Gustavo me traiu... ele sempre foi muito carinhoso comigo, cuidando de mim, não resisti e beijei ele.

― E ele?

― Não fez nada. Não correu, não reclamou, não me agarrou... só deixou rolar e depois saiu da cama e foi limpar o meu vômito no quarto.

― No outro dia, ele não disse nada?

― Nada sobre esse beijo e ele beija tão bem mãe... - suspirei e deitei minha cabeça no colo dela ― Eu acho que ele ainda pode gostar de você.

― Eu não creio nisso. Eu via como o Carlos me olhava quando gostava de mim... esse olhar não existe mais. E se você já beijou ele e ele não correu, como seu pai fez - ela fez cara de raiva e rosnou e eu comecei a rir ―, e se ele também te beijou... acho que você pode ter chances sim. Fora que ele vive pra você. Se ele gostasse de mim, ele não esconderia... sempre foi direto e sincero.

― Não me dê esperanças, mãe. Acho que ele viu outra pessoa em mim, quando me beijou.

― Ele te chamou por algum nome diferente?

― Não... me chamou de princesa e me pediu pra nunca deixar ele, senão ele morre. Também me perguntou se eu o amava e disse que me amava também. Mas isso a gente diz um para o outro o tempo todo.

― Filha, acho que você deve dizer a ele o que sente. O Carlos sempre foi muito sincero e verdadeiro, e gosta de que sejam assim com ele.

― O João disse o mesmo, que tenho que contar pra ele.

― Então conta.

― Mãe, já disse que ele me vê como uma garotinha.

― Então mostra pra ele que você não é. Só tenho que dar um jeito de acostumar o seu pai com a ideia de você e o Carlos ficarem juntos.

― Mostrar como?

― Seja sutil e tente conquistá-lo. Mostre que você cresceu, tem curvas, não fique manhosa, como você fica quando ele tá por perto.

― Mas ele gosta de mim com manha!

― O seu pai também. Qual o problema desses caras?

― Pra poder cuidar? Tio Ca diz que faço um bico lindo e que ele sente vontade de me apertar.

― Então faça ele sentir vontade de te agarrar. Te beijar...

― Sou nerd, mãe, nem sei como seduzir...

― Comece por suas roupas, mostre suas curvas...

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