CAPÍTULO LXXVI

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NINA

QUANDO ELE voltou, deitamos e ficamos de carinho até estarmos calmos completamente.

— Princesa, tenho uma coisa para te mostrar.

Ele apanhou o celular e abriu uma foto para eu ver.

— Amor, que linda!

— Então... te lembra algo?

— Sim - eu sorri —, lembra a casinha com a qual sonhamos. Você pegou essa foto na internet?

— Não, eu tirei essa foto.

— Viu ela em algum local e lembrou da gente?

— Mais ou menos isso. Mas agora vamos dormir, pois você, mocinha, tem curso amanhã.

No outro dia, acordei com ele beijando o meu rosto e me fazendo carinho.

— Bom dia, princesa! Dormiu bem?

— Maravilhosamente bem e você, meu amor?

— Não poderia ser melhor.

Tomamos café e ele me acompanhou até a porta e o Zezinho já estava me aguardando.

— Vai me deixar abandonado aqui... - ele fez biquinho e eu voltei para dar um beijinho nele — Boa aula, amor.

Quando eu cheguei, Carlos havia feito o almoço e estava me aguardando vestido numa bermuda e um avental.

— Que visão linda!

— A mulher sai... alguém tem que fazer o almoço e cuidar da casa.

— Você é um homem perfeito!

— Tô achando mais que sou a mulher dessa relação.

— Para de graça!

— Sério, sou mais sentimental, mais chorão, mais romântico, mais sensível... você é mais racional e mais "bruta". Se bem que... é muito carinhosa comigo! Já que, se for sempre bruta, vai magoar os meus sentimentos - ele começou a rir e me pegou no colo, me colocando na bancada, abriu minhas pernas e ficou entre elas. Comecei a fazer carinho nele, que estava de cabelo preso, havia aparado a barba e com certeza tomado banho, pois estava muito cheiroso. Beijei os seus olhos, pois sabia que ele adorava — Viu, você tá me dando carinho como compensação.

— Deixa de ser bobo. Eu amo você!

— Era o que eu queria ouvir.

Ele juntou a sua boca na minha e a coisa começou a esquentar, mas não fomos adiante. Desci da bancada e fui tomar um banho para almoçarmos.

Passamos o dia falando da empresa do papai, da dele... ele falou do Gabriel e do Tadeu. Falou que agora o Gui está mesmo namorando a Linda, oficialmente.

O dia passou rápido que nem percebemos, logo fomos dormir, pois no outro dia não teria aula no curso... iria entrar de recesso.

Naquela noite, tive um pesadelo, mas o Carlos estava ali e me acordou quando me viu começar a me debater. O restante da noite, até eu pegar no sono novamente, ele foi o mais carinhoso possível comigo.

Pela manhã, acordei com ele me fazendo carinho com os dedos no meu rosto. Quando eu abri os olhos ele me sorriu.

— Bom dia, olhinhos pidões!

— Bom dia, amor!

— Eu amo você me chamando de amor.

Ele me deu um beijo longo, carinhoso e lento, seu carinho da noite passada estava ali presente.

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Where stories live. Discover now