CAPÍTULO LXV

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Meus amores, esse foi um dos capítulos mais especiais pra mim. Fiquei tão emocionada em escrevê-lo. Espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de criar.

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NINA

— OI, PRINCESA!

— Ah meu Deus! - o tio Ca estava parado em minha porta, com o celular na mão e me sorrindo lindamente. Ele colocou o celular no bolso do casaco e eu me joguei em seu colo, jogando o meu celular na mesinha de apoio ao lado da porta.

— Oi, meu amor! Que saudade...

— Você tá aqui! E de verdade... - comecei a apertar ele e a beijar todo o seu rosto. Ele sorria e fazia igual comigo.

— Princesa, posso entrar?

— Claro! - fiz que ia descer de seu colo mais ele me apertou.

— Não! Consigo entrar com você no meu colo. Segura firme, pois preciso colocar a mala pra dentro.

Ele colocou uma mão me apoiando pela bunda e com a outra ele levantou a alça da mala e colocou ela dentro. Entrou e fechou a porta com o pé. Largou a alça da mala e caminhou comigo agarrada nele, até o meu sofá. Sentou-se comigo sentada em seu colo, com as pernas ao lado de seu quadril.

— Eu não tô acreditando que você está aqui de verdade - eu segurava o rosto dele com as mãos e fazia carinho com os meus polegares. Ainda me sentia embriagada, então não tava confiando muito nos meus olhos.

— Posso te morder pra você acreditar!? - ele me sorriu.

— Morde, cachorrinho... - falei sorrindo e ele puxou um pouco a gola da camisa que eu usava e mordeu bem na curva do meu pescoço, fazendo todos os meus pêlos se arrepiarem. Em seguida, ele beijou o mesmo local.

— Adorei a camiseta! - ele sorriu me vendo dentro de sua camisa "roubada".

— Sou uma bandidinha, lembra?

— A bandidinha mais linda do mundo! - ele respirou fundo, colocou o meu cabelo para trás e me olhou nos olhos — Princesa, você ainda está visivelmente embriagada. Você por acaso, comeu alguma coisa?

— Um iogurte, mas vomitei ele.

Ele respirou fundo novamente e fazendo carinho em meu rosto, em minhas sobrancelhas para ser mais exata.

— Quanto tempo tem que você comeu?

— Que hora é essa?

— 21:30.

— Acho que era 14:00.

— Então vamos comer. Eu estou morrendo de fome. Louco por um banho e muito cansado. Mas primeiro, você... você é a prioridade pra mim. Então coloque uma roupa bem quentinha e vamos sair pra comer algo. Está nevando lá fora.

— Você vai ficar aqui comigo?

— Vamos conversar... mas antes, a sua alimentação e bem estar.

Eu conheço ele bem, sabia que ele não me deixaria em paz, se eu não fosse comer, o que foi muito bom. Após o nosso jantar, voltamos para o meu apartamento e eu me sentia bem melhor.

— Nina, eu posso, só essa noite, dormir no seu sofá?

— Como assim?

— Quando você me ligou, eu fiquei cego, só queria estar perto de você. Comprei a passagem, mas não reservei hotel e creio que vai ser bem difícil, estamos perto do natal.

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Where stories live. Discover now