ᴅᴏʟʟʜᴏᴜsᴇ | ᴋᴛʜ + ᴍʏɢ

By SOSCrystal

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❝Lugares, lugares, vão para os seus lugares Vista seu vestido e coloquem seus rostos de bonecas Todos pensam... More

1. The birthdays
2. Carrot cake
3. Welcome to the neighborhood
4. Dollhouse
5. Love really hurts without you
6. The doctor character
7. His body is like an art
8. Inside the house
9. You make me begin
10. BunnyKookie
11. Baekhyun
12. Thank you
13. Shit!
14. Memories
15. It was that motherfucker tattoo!
16. Friendly neighborhood poltergeist
17. Shining through the city
18. Ambrosia
19. The Call
20. Gathering information
21. The truth untold
23. Hit Academy
24. A new doll
25. I will always be with you
26. Just wait, Taehyung
27. Pain
28. Taking him home
29. Cold
Epílogo
Agradecimentos

22. Daddy's boy

954 175 742
By SOSCrystal

Ele é meu.

Fecho os olhos. Não posso abrir. Não aqui.

Taehyung é meu.

Meu e de mais ninguém.

Meu boneco. Meu futuro boneco. Minha salvação. Minha perdição.

Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu. Meu.

Fecho os olhos outra vez, não os abri, mas os fecho de novo. Não posso abrí-los aqui. Não quando fantasmas se escondem nos cantos dessa casa. Não quando sinto a presença de Namjoon e seu maldito chá de hortelã. Não quando Hoseok está esperando que eu vacile, que eu abra meus olhos, "sou Jung Hoseok, seu novo vizinho", abra os olhos e perca o prêmio. Olhos fechados. Fique de olhos fechados.

Sinto o toque dele, deixo que Taehyung me guie. Suas mãos agarram a barra do meu casaco. Está quente. Muito quente. Ele é quente.

Ouço um gemido, mas não sei de quem veio. Talvez de mim, gosto do modo que ele mordisca meu pescoço. Minhas mãos estão em seus ombros. Está quente. Muito quente. Eu sou quente.

Ele diz que o quarto dele fica no primeiro andar. Não quero que ele fale, fique em silêncio. Mas pra quem estou pedindo isso? Minha mente, certamente. Silêncio! Fique em silêncio! Deixe que eu ouça a respiração dele, eu não vou ouvir daqui há alguns anos. Ele vai me agradecer. Eu vou me agradecer. Silêncio! Silêncio! Silêncio!

Não abra os olhos. Feche-os, mais uma vez! Feche as janelas da alma, cubra-os com uma cortina escura e pesada. Se eu não abrí-los, nada pode entrar. Nada. Ninguém. Só Taehyung. Ele é meu. Só meu. Só ele pode entrar. Mas não pode sair. Ninguém sai. Ninguém pode sair.

Tropeço nos degraus, Taehyung me segura pela cintura, seus braços são incrivelmente fortes. Gosto de ser tocado por ele. Posso ser frágil como vidro, mas posso cortá-lo se não tomar cuidado. Sim, Taehyung, pode me quebrar agora, milhões de pedaços, no fim do dia eu ainda te cortarei! Sou forte. Sou fraco. Sou muitas coisas ao lado dele.

Ele me encurrala na parede, seu corpo pressionando o meu contra a madeira fria da casa. Hoseok fez isso também, não fez? Sim. Silêncio. Não pense nele. Taehyung está aqui. Ele é meu. Finalmente.

Os dedos de Taehyung penetram dentro do meu casaco, fazendo um caminho pervertido até minha pele nua e exposta. Exposta como uma ferida, mas tudo bem, ele é meu remédio. Suas mãos se fecham quase totalmente em minha cintura, ah, eu gosto muito desse toque.

Como uma teclado, ele dedilha minha pele, e talvez eu realmente seja algum tipo de instrumento, pois, a cada toque dado, um som diferente escapa da minha garganta.

Feche os olhos. Feche as janelas da alma. Eles não podem entrar. Mas eles rastejam, não? Eu sinto, eles querem um espaço, eles imploram por um espaço, apenas uma brecha é suficiente para acabar com tudo aquilo. Fecho meus olhos outra vez, eu não os abri desde que pisei dentro dessa casa, mas nada me impede de fechá-los outra vez, e outra, e outra, e outra.

Ah, os dedos dele escorregam furtivos até o cós da minha calça. Meu corpo formiga, a parede fria parece esquentar conforme seus dedos adentram ainda mais essa região. Minhas pernas parecem feitas de cera, Taehyung é quente e está me fazendo derreter.

Nossas bocas mal se separam, me recuso a respirar por muito tempo, nossos lábios se encaixam como se tivessem sido moldados um para o outro. Ele tem gosto de uma noite infinita, uma noite perfeita. Feche os olhos.

Sou erguido no ar, minhas pernas se cruzam em sua cintura. As mãos de Taehyung escorregam para meu quadril e ficam ali. Ele ofega em minha orelha e minha pele se arrepia, como se eu tivesse levado um choque. Sim, Taehyung é perigoso a seu modo.

Sou carregado até o que imagino ser seu quarto. Não abro os olhos. Gosto de estar no controle, mas deixarei que ele me controle. Meu corpo encontra a superfície macia da cama, Taehyung fica em cima de mim e eu gostaria de abrir os olhos, de vê-lo daquele jeito. Não abra!

Seguro a barra da camisa de Taehyung e a puxo, ela desliza suavemente pela sua pele macia. Ah, ele cheira bem. Sim, ele tem um cheiro muito bom. Não sei o que é, mas está ali. Sinto fome, não literalmente, mas sei que hoje comerei como um rei. Hoje a caça virou banquete.

Uma música começa a tocar, mas logo percebo que é apenas Taehyung gemendo baixinho cada vez que toco sua pele, meus dedos descendo até o cós de sua calça. De olhos fechados, brinco com o cinto que ele usa, o som metálico da fivela e sua respiração ofegante me deixa excitado.

— Yoongi...

A voz de Taehyung sai arrastada, desesperada, necessitada. Ele falou, certo? Ou talvez eu esteja apenas imaginando. Delirando. Eu poderia dizer que ele é a água que eu encontraria no deserto antes de enlouquecer. Mas não, Taehyung não é água, ele é areia, somos grãos de areia, o vento nos sopra na direção um do outro. Quase sinto meus cabelos balançarem com uma brisa quente. Roço meu corpo no dele e de repente estou acordado. Todo meu corpo responde ao toque de Taehyung. Como um imã, damos um encontrão, corpos grudados. Sinto isso desde o início da noite, é difícil desgrudar um imã que encontrou outro. Feche os olhos.

Taehyung retira meu casaco com certa pressa, é agora ou nunca, diz seu gesto. Por um momento seus dedos vagam distraídos pelo meu abdômen. Estou de olhos fechados, mas posso ver pelos olhos dele, ele dedilha minha tatuagem. Seus dedos seguem a pintura até o osso do meu quadril, não demora muito até que seus lábios estejam lá. O toque quente e molhado me pega de surpresa e eu ofego. Taehyung mordisca minha pele. No osso do quadril, mais pra cima, mais pra cima, mais pra...

Meus pensamentos se misturam, uma imagem de Taehyung e seus cabelos bagunçados enquanto me olha daquele jeito que me encarou no carro. Seus olhos doces se tornando selvagem, o verdadeiro animal aparecendo. E se eu der uma espiada? Uma olhada rápida. Só uma. Não. Feche os olhos.

A pele quente e nua de Taehyung encosta na minha quando ele beija meu pescoço, em cima da tatuagem do polvo. Minhas mãos descem para sua calça outra vez, mas agora elas parecem funcionar por vontade própria, empurrando a peça para fora do homem que se encontra em cima de mim. Toco o tecido fino de sua cueca e ouço Taehyung gemer no meu ouvido. É um som bom. Muito bom. Feche os olhos.

— Olhe pra mim.

A voz dele soa mais grave, mais forte, rouca o suficiente para me fazer delirar. Minhas pálpebras tremulam. Como uma daquelas crianças do conto, sinto que estou caindo nos feitiços musicais do flautista de Hamelin. Ah, péssima ideia...

Eu abro meus olhos pela primeira vez desde que entrei na casa.

O brilho da lua atravessa a janela do quarto e ilumina parcialmente o rosto de Taehyung. Ele está bonito, mas emana algo fantasmagórico, como se ele não fosse real, não estivesse ali, fosse fruto da minha imaginação.

— Yoongi...

Mas não entendo o resto do que ele diz.

Namjoon não está no quarto. Hoseok também não está. Mas alguém está.

Taehyung não é mais Taehyung...

— Cadê o garoto do papai?

É ele. Min Dong-yul.

O papai quer te mostrar uma coisa.

Não!

Ele tem aquele olhar esquisito no rosto. Aquele olhar que fazia o papai não ser mais o papai. E ele vinha no quarto, era a segunda noite seguida, eu não gostava.

Mas você não pode fazer barulho.

Não!

Ele vai fazer aquela coisa de novo. Eu não gostei da primeira vez. Eu chorei um pouquinho, mas o papai me calou com sua mão enorme. Aquela cheia de veias azuis.

Não conte pra mamãe também, entendeu?

Por favor, não!

Eu segurei o choro, papai ficou irritado quando pedi pra que ele fosse embora.

Vou sentar aqui do seu lado, tudo bem?

Não!

Ele puxa as cobertas de vagar, é quase uma cerimônia macabra. Eu não gosto do papai nessas horas. Por que ele não para?

Você vai gostar, Yoongi.

Não!

Não é legal. Dói um pouco. E o cheiro, eu não gosto do cheiro.

Você é garoto do papai.

Não!

Eu fica parado, às vezes tento dormir, mas aquele movimento me incomoda e o barulhinho irrita minhas orelhas.

Eu amo você, Yoongi.

Não! Não! Não! Não! Não! Não!

— Não! — eu o empurro. O baque diz que ele caiu da cama. Estou tremendo, tremendo muito, meus dentes batem sobre os outros produzindo um ruído constante no quarto escuro.

A massa escura levanta, tampando a luz da lua, me encolho em uma bola. Estou chorando, mas não sai lágrimas dos meus olhos.

Como ele pôde...?

Por que isso agora...?

Quero que sejam fantasmas imaginários, mas não é. Sei que não é. Está lá. Marcado. Selado. No meu corpo. Na minha mente.

— Yoongi, sou eu, por favor.

Mas por que ele chora? Tarde demais pra isso. Muito tarde. Tarde. Tarde. Tarde. É tarde, porra!

— Eu vou contar pra ela! — grito.

Mas ela já sabe, não? Ela não sabia, mas descobriu. Como? Eu não falei, não tive coragem. Talvez seja algo de mãe. Um pressentimento? Ela veio conferir meus lençóis pela segunda vez naquela noite. Sim, ela veio. Ela gritou, não foi? Ele disse que não era o que ela estava pensando, não foi? Eu fiquei parado, não foi? Meus olhos arregalados ardiam com o vento frio da noite, não foi? Ela bateu nele, não foi? Ela me puxou na cama e entrou no carro, não foi? Para onde fomos? Não lembro. Não lembro. Por que voltamos? Eu tinha deixado meu boneco do Homem-Aranha na casa, não foi? É, acho que foi. Ela entrou comigo, não foi? Ela não queria entrar naquela casa, nunca mais, foi o que ela disse, não foi? A porta do quarto estava entreaberta, não foi? Um cheiro horrível saia do meu quarto, não foi? Ele estava lá, não foi? Não, não estava mais. Ele balançava com uma corda pendurada no pescoço. Não consegui gritar, não foi? Fique olhando aquele rosto inchado e roxo balançar para lá e para cá. Ele parecia horrível naquele momento, não conte pra mamãe. Foi por isso que não gritei, não foi? Mas ela gritou quando chegou no quarto. Ela parecia desesperada enquanto ligava pra alguém. Tentei pegar meu boneco que estava sentado na minha cama, mas mamãe me arrastou para fora do quarto. O Homem-Aranha olhava para o papai de forma calma, acho que foi ali que entendi o quão maravilhoso um boneco poderia ser. Nunca se abala. A ambulância chegou e aquele som irritante ficou tocando por muito, muito tempo. Eles espetaram uma agulha no meu pescoço, não foi? Acho que eu estava gritando. Ou estava chorando? Eu fui embora, mas ele veio comigo. Ele e aquela corda. Não conte pra mamãe, dizia ele nos meus sonhos enquanto amarrava a corda no meu pescoço e me empurrava. Eu via o chão balançar para lá e para cá. O Homem-Aranha me olhava calmamente.

— Yoongi, por favor, sou eu, Kim Taehyung.

Meus olhos voltam a enxergar. Não há um homem pendurado em uma corda. Não há Namjoon. Não há Hoseok. Apenas Taehyung. Ele está chorando, a luz do quarto está acesa e sua mão treme enquanto ele segura um celular, acho que ligou para alguém.

As coisas parecem ficar lentas, como se eu tivesse caído em um buraco negro, onde o tempo passa de forma diferente, onde uma hora pode virar uma eternidade.

Taehyung continua chorando, quero que ele pare, quero dizer que eu que deveria estar chorando. Mas já estou. Então quero dizer para parar, para que eu mesmo pare. Pare agora! Como faz para parar de chorar? Eu não lembro. Eu não quero lembrar. Não quero lembrar de nada. Tento dizer para Taehyung que estraguei tudo. Quero pedir desculpas por estragar tudo de novo.

Ouço uma porta batendo e passos altos parecem subir uma escada. Como que em um sonho, vejo Jungkook entrar no quarto, quase não o reconheço, seu nome só chega em meu cérebro quando ele abraça Taehyung. Os olhos arregalados do homem estão fixos em mim. Não gosto que me olhe assim. Será que foi assim que olhei para aquele corpo? Talvez eu esteja fazendo o papel do Homem-Aranha, sentado na cama, impassível. Mas não posso ser ele, porque estou chorando e tremendo, tremendo e chorando.

— Yoongi-ssi. — Jungkook estica o braço na minha direção, como se quisesse me ajudar, mas não quisesse largar o amigo que ainda chora em seus ombros. Eu gosto do gesto. Talvez Jungkook seja o verdadeiro Homem-Aranha da história.

Acho que estou parando de soluçar, porque está mais fácil de respirar.

— Yoongi-ssi, vou chamar uma ambulância pra você, tudo bem? — a voz de Jungkook volta a soar. Pela primeira vez gosto de como soa. É tranquilizante. Mas não quero que chame nada.

— Não. — é tudo que sai da minha boca. Tem que ser o suficiente por agora, estou ficando tonto de novo.

— Yoongi-ssi, você está muito pálido e está tremendo, não queremos que se machuque.

Mas já estou machucado, não estou?

Consigo sentar na cama com alguma dificuldade. Ainda estou sem camisa e por um momento me sinto envergonhado. Lágrimas escorreram pelo meu pescoço e fazem um caminho esquisito até meu peito.

Olho para Taehyung, porque não quero encarar o que foi me devolvido. Até que idade nossas memórias podem ser recuperadas? Eu não queria ter recuperado essa.

Taehyung está totalmente vestido novamente, e agora, olhando pra ele, parece que faz uma eternidade que eu o despi. Na verdade, parece que isso nunca aconteceu.

— Me desculpe. — acho que eu disse isso em voz alta. Taehyung ainda chora nos ombros de Jungkook, eu queria que ele chorasse nos meus. Na verdade, queria que não chorasse. Só agora reparo que Jungkook está de pijama, seus cabelos estão bastante bagunçados, como se tivesse levantando da cama e corrido até aqui. Bem, acho que ele faz algo parecido.

Ele passa a mão nas costas de Taehyung para cima e para baixo, sua cabeça está apoiada no ombro do amigo, mas seus olhos estão fixos em mim. Eu sou o corpo, Taehyung sou eu e Jungkook é o Homem-Aranha.

— Me desculpe. — tenho certeza que agora falei isso em voz alta. Mas de que adianta? Estraguei tudo já. No fim das contas, Taehyung não me quebrou, eu me quebrei sozinho e pior... quebrei em baixo dele. Agora Taehyung também está machucado, talvez eu tenha atingido seu coração. Acho provável.

Observo Taehyung se afastar de Jungkook, eles se olham por alguns instantes e sinto que estão conversando, como que por telepatia. Eu o invejo. Não sei quem. Mas invejo.

Taehyung se afasta de Jungkook, espero que ele venha até mim, que me abrace do jeito que fez com o amigo, mas sei que é pedir demais. Eu o machuquei e o assustei. Sim, com certeza eu sou aquele corpo.

— Yoongi-ssi...

— Eu lembrei de uma coisa. — falo, rápido. Talvez se eu contar tudo rápido, não tenha significado. Por outro lado, falar em voz alta vai fazer a lembrança se solidificar. — Uma coisa muito ruim.

— Foi isso que aconteceu? Por isso que você estava... — mas a palavra seguinte nunca chega aos lábios de Jungkook.

— Eu só... lembrei de algo ruim, muito ruim. — repito. Meus olhos se enchem de água.

— Por que não vem comigo? Vou preparar um chá pra você. Conversar pode te ajudar, pode confiar em mim... em nós. — acho que aceno com a cabeça de forma afirmativa, porque, de repente, Jungkook está ao meu lado, um braço rodeando minha cintura me dando o apoio necessário para que eu fique em pé.

— Tae, vamos? — Jeon segura minha cintura com mais força. Me sinto fraco.

— Sim.

Taehyung parece decidir se deve passar o braço ao redor de mim ou se deve ir na frente. Acho que meus olhos imploram que ele fique ao meu lado, ou talvez ele só seja gentil o suficiente para fazer isso por si só. Taehyung passa o braço ao redor da minha cintura, seu toque familiar e acolhedor me faz dar o primeiro passo em direção a porta do quarto.

— Precisamos conversar um pouco, Yoongi-ssi. — diz a voz de Jungkook.

***

Espero que vocês estejam gostando!

Lembrem de votar!💙

Beijinhos!💙

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