Trilogia : POR QUE NÃO? O Doc...

Galing kay MarceReis909

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Te apresento o Carlos! Um lindo jovem de vinte e dois anos. O qual foi apaixonado pela Adriana, a melhor amig... Higit pa

Avisos
CAPÍTULO I
CAPITULO II
CAPÍTULO III
CAPITULO IV
CAPITULO V
CAPITULO VI
CAPITULO VII
CAPITULO VIII
CAPITULO IX
CAPITULO X
CAPITULO XI
CAPITULO XII
CAPITULO XIII
CAPITULO XIV
CAPITULO XV
CAPÍTULO XVI
AGRADO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
CAPITULO XXIV
CAPITULO XXV
CAPITULO XXVI
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO XLVI
CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XLIX
CAPÍTULO L
CAPÍTULO LI
CAPÍTULO LII
CAPÍTULO LIII
CAPÍTULO LIV
CAPÍTULO LV
CAPÍTULO LVI
CAPÍTULO LVII
CAPÍTULO LVIII
CAPÍTULO LIX
CAPÍTULO LX
CAPÍTULO LXI
CAPÍTULO LXII
CAPÍTULO LXIII
CAPÍTULO LXIV
CAPÍTULO LXV
CAPÍTULO LXVI
CAPÍTULO LXVII
CAPÍTULO LXVIII
CAPÍTULO LXIX
CAPÍTULO LXX
CAPÍTULO LXXI
CAPÍTULO LXXII
CAPÍTULO LXXIII
CAPÍTULO LXXIV
CAPÍTULO LXXV
CAPÍTULO LXXVI
CAPÍTULO LXXVII
CAPÍTULO LXXVIII
CAPÍTULO LXXIX
CAPÍTULO LXXX
CAPÍTULO LXXXI
CAPÍTULO LXXXII
CAPÍTULO LXXXIII
CAPÍTULO LXXXIV
CAPÍTULO LXXXV
CAPÍTULO LXXXVI
CAPÍTULO LXXXVII
CAPÍTULO LXXXVIII
CAPÍTULO LXXXIX
Livro 3

CAPÍTULO XXIX

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Galing kay MarceReis909


NINA

O TEMPO foi passando, tio Ca voltou a estudar, colocou bastante matérias em sua grade, pois assim terminaria a faculdade em menos tempo.

Eu passei a frequentar a academia, às sextas-feiras eu ia para academia levada por minha mãe, de lá ou ia de táxi, ou a mãe da Larissa ou do João me davam carona até a casa do tio Ca.

Um dia, eu estava numa lanchonete próxima da academia e vi o tio Ca com uma mulher no carro, era uma quarta-feira. Passado isso, eu perguntei a ele, e ele me disse que era uma colega de faculdade e que estavam fazendo pesquisa para um trabalho.

Uma outra vez, eu estava na dita lanchonete, lanchando com o João e a namorada dele, Flávia, e do nada me aparece um tal Gustavo, lindo, moreno com uns dezenove anos, corpo todo definido. Ele entrou na lanchonete vestindo uma bermuda de moletom e uma camiseta recortada, deixando todos os seus músculos à mostra. João foi ao banheiro e o tal Gustavo passou pela mesa em que eu estava e piscou pra mim, saindo da lanchonete logo em seguida.

― Nina, esse garoto, metade da academia quer dar uns pegas nele. Que o João não me escute, mas ele é lindo e muito gostoso!

― Como você sabe que ele é gostoso?

― Olha para ele... precisa nem provar pra saber.

Nisso, eu e o Gustavo começamos uma paquera, eram troca de olhares e sorrisos. Às vezes ele piscava, mas não chegava em mim e depois de ser traída, eu não dava mole pra nenhum cara. Essa paquera nossa levou um ano, até ele decidir me convidar para comer uma pizza.

― Tio Ca, na sexta eu vou chegar mais tarde na sua casa - comentei com ele pelo telefone.

Por que?

― Tenho um encontro - ele não falou nada, ficou quieto ― Você ouviu, tio Ca?

Ouvi.

― Tudo bem?

Sim.

E fui ao meu encontro com o Gustavo. Claro que não fui sozinha, levei o João, meu melhor amigo e a namorada dele.

Quando chegamos, o Gustavo já estava lá na pizzaria. Lindo demais.

― Boa noite! - ele veio até mim, pegou em minha mão e beijou ― Sentem-se por gentileza.

Nos sentamos e foi uma noite muito agradável. Quando terminamos, ele me ofereceu carona para me levar até a casa do tio Ca.

― Não precisa, eu vou de táxi!

― Eu estou de carro, não me custa nada e minha casa é para aquele lado.

― Nina, se você não quiser ir com ele, eu posso chamar o Carlos para te buscar. Eu não te levo, pois vou levar a Flávia em casa.

― Tudo bem, João. Olha Gustavo, se você tentar qualquer coisa, eu te arrebento na porrada. Faço boxe há anos.

― Não tentarei - ele sorriu com todos aqueles dentes brancos, perfeitos.

Entramos no carro e ele me levou para a casa do tio Ca. Quando chegamos na frente do prédio, ele parou o carro e ficou me olhando.

― Obrigado por confiar em mim e não só pela carona, mas pela pizza também.

― Continue gentil e quem sabe não comemos um hot dog qualquer dia?

― Eu preferia... um jantar. Comer bobagens só nos fará frequentar mais e mais aquela academia.

― Quem sabe... agora eu preciso ir. Obrigada pela pizza e pela carona.

― Boa noite, linda donzela.

― Boa noite, Gustavo!

Saí do carro, ele me deu um tchauzinho e foi embora.

Quando abri a porta do apartamento do tio Ca, ele estava mergulhado num monte de papéis, com um lápis preso entre os dentes e usando óculos. Ele me olhou, tirou o lápis da boca e olhou o relógio.

― Se você demorasse mais dez minutos, eu ia te buscar!

― Relaxa, tio Ca, deu tudo certo. E esses papéis?

― Um projeto... tô cansado! Trabalhei o dia todo, sorte que hoje eu coloquei só três aulas, senão estaria pior. Tô morto! - ele jogou o lápis de lado e se esticou todo.

― Vou tomar um banho e volto para te ajudar.

― Com o projeto?

― Com a sua morte! - saí sorrindo.

Tomei um banho, me sequei, passei hidratante, sequei o cabelo, vesti um pijama de algodão e voltei para a sala. Tio Ca estava perdido com uma calculadora em mãos.

Ele olhou pra mim e sorriu.

― Vem, tio Ca - estendi a mão pra ele. Ele ficou me olhando e decidiu largar a calculadora, o lápis e segurou minha mão, pegou o celular e me acompanhou.

A propósito, quando eu provoquei o acidente que acabou com o celular do tio Ca, eu fiquei no quarto fechada e com minha culpa latejando em minha cabeça. Liguei para o João e pedi a ele pra comprar um ótimo celular de última geração, o melhor do mercado e ele como meu melhor amigo, foi no shopping e comprou. Quando voltamos do aeroporto naquele dia em que fomos levar a tia Jéssica, o celular foi levado para mansão pelo João e deixado lá. Assim, eu o dei ao tio Ca e depois paguei ao João. Para o tio Ca aceitar, tive que dizer que era o meu presente de natal, mesmo assim, tive que fazer manha e ainda ficar dengosa, e no fim ele acabou aceitando.

Levei o tio Ca para o quarto dele.

― Deita.

― Tá mandona você hoje.

― Para de doce, tio Ca. Deita logo.

― Vai fazer o quê?

― Ai meu Deus... não pergunta tanto, só deita!

Ele deitou, eu pedi para ele virar de bruços e fiz uma massagem nele, com calma e bem devagar. Sentei sobre sua bunda para ter melhor posição e ele ficou ali, sem falar nada, só relaxando.

― Terminei, príncipe lindo! - deitei ao lado dele, que ficou me olhando com aqueles olhos maravilhosos.

― Você vai namorar esse rapaz?

― Não sei... talvez. Ele é bonito.

― Vai namorar ele só pela beleza?

― Como eu disse, não sei se vou namorar ele, não falamos nada sobre isso. Agora, tio Ca, quero te contar uma coisa...

― Pelo amor de Deus, diz que não é nada sobre sexo!

― Eu transei semana passada.

― O... QUE? - ele virou na cama ficando de frente pra mim.

― Foi gostoso. Os caras foram bem legais.

― CARAS? Ai meu Deus, acho que preciso de um médico! Nina, você tem dezesseis anos... como assim, você transou e com CARAS?

― Mentira, tio Ca - comecei a rir e passei a mão pelo rosto dele ―, não é nada disso... o assunto é outro.

― Menina, você ainda vai me matar! Não faz isso comigo, Nina. Eu não vou aguentar ouvir você me dizer que fez sexo com alguém.

― Nem quando eu fizer vinte?

― Muda de assunto pelo amor de Deus.

― Tá ... o que eu queria falar é que recebi uma bolsa de estudos para estudar numa faculdade em Nova Iorque.

― Nossa, que legal. Pra quando?

― Quando eu quiser, na verdade seria para agora... mas o papai acha que eu tô muito nova pra morar em Nova Iorque sozinha ou num alojamento. Tia Jéssica disse que eu poderia ficar com ela, mas ela com uma criança pequena, fica difícil e eu nem tenho intimidade com o Peter.

― Então o que você pensa em fazer?

― Não sei... eu não queria sair do país... mas é uma boa oportunidade.

― Pensa com calma, já que não tem data de validade.

― Bom, a bolsa eu posso ingressar até daqui a três anos... depois acho que teria que esperar uma nova proposta. Mas vou prestar vestibular e começar uma faculdade logo.

― Que curso?

― Administração. Vou administrar aquela bagaça chamada CESAR 'S.

― Seu pai jurava que você ia seguir os passos da sua mãe.

― Não. Quero administrar. A mamãe poderia ter o restaurante dela, mas nunca quis. Eu só gosto de cozinhar, é como um hobby. E como o Bruno não quer saber da empresa, eu pego pra mim.

― Legal.

― Vou ver se faço o vestibular semana que vem.

― Se precisar, tô aqui.

Com mais duas semanas, eu saí novamente com o Gustavo, dessa vez, sozinhos e para o cinema. Ele não tentou nada, foi gentil. E com o passar dos dias, era uma sexta-feira e o tio Ca me ligou perguntando se eu ainda estava na academia.

― Na verdade tô me arrumando pra sair, por quê?

― Tô perto, posso te pegar.

― Tá bom, te espero na porta, pode ser?

― Perigoso, Nina. Me aguarda naquela lanchonete perto daí.

― Tá bom.

Fui atravessando a rua e esbarrei no Gustavo saindo da lanchonete.

― Olá, bela donzela.

― Oi, Gustavo.

― Sozinha? Onde está o João e a namorada?

― Já foram, eu tô esperando alguém.

― Está namorando? - ele ficou sério me perguntando.

― Nina! - tio Ca chegou e se aproximou.

― Oi, tio Ca.

― Vamos?

― Ahh, seu tio... pensei que era seu namorado!

― E você é?

― Gustavo - ele estendeu a mão e apertou firme a mão do tio Ca.

― Não queria saber seu nome, eu já sei. Queria saber se você é namorado dela?

― Gostaria... mas ela não me dá uma chance!

Olhei pra ele assustada.

― Como assim? Você nunca falou nada a respeito - disse olhando pra ele, que soltou a mão do tio Ca.

― Então falo agora... namora comigo, linda donzela?

Olhei para o tio Ca, que revirou os olhos.

― Olha... Gustavo, ela vai pensar e te responde depois, agora... Nina, vamos que eu vou te levar pra jantar fora!

― Tchau, Gustavo.

― Tchau, donzela, pensa com muito carinho - ele me deu um beijo no rosto e saiu.

― Tô chocado com a cara de pau desse cafajestezinho - disse o tio Ca olhando pra mim.

CARLOS

VI O tal Gustavo se afastar e fiquei olhando a reação de minha princesa. Eu já tinha visto aquela cara.

― Não acredito...

― No que? - ela me perguntou.

― Você vai namorar esse cafa... esse garoto.

― Eu não disse que sim.

― Nina, eu te conheço... - entramos no meu carro e partimos para o restaurante.

Quando chegamos, sentamos, fizemos nossos pedidos e ficamos aguardando.

― Você acha que vou aceitar o pedido do Gustavo?

― Já aceitou.

― Como assim? Eu não respondi nada.

― Nina, eu conheço você melhor que qualquer um... já vi esse olhar que você tem sobre esse cafa... garoto. Você olhava igual para o moleque suicida! Fora que, quando você não quer algo, você diz logo. Não fica pensando.

― Ele... é divertido, gentil, bonito. Mas não sei praticamente nada da vida dele. Só que tem dezenove anos, mora perto do seu apartamento e nada mais.

― Você já falou dele para os seus pais?

― Pra minha mãe.

― E ela?

― Disse para eu tentar conhecer ele primeiro.

― Então estou certo. Você já cogitava namorar ele. Já estava falando dessa possibilidade com a sua mãe.

― Tá bom. Ele é atraente. E acho, que no momento, eu preciso de um namorado.

― No momento? Você não tá querendo... - baixei bastante o tom de voz e aproximei meu rosto do dela ― transar com esse cafa, né?

― Não! Vamos comer, tio Ca - nossos pedidos foram servidos.

Comemos, conversamos e fomos para o meu apartamento. Fui tomar uma bela ducha pra dormir e deixei a Nina no sofá vendo tv. Quando terminei e já estava vestido, fui à sala e já estava tudo escuro. Bati na porta do seu quarto e desejei boa noite e voltei para o meu, indo dormir.

No meio da madrugada, ouço batidas na porta do meu quarto e acendo a luz.

― Tio Ca, posso entrar?

― Entra.

Nina entrou com os olhos vermelhos. Eu percebi que deveria ser o maldito pesadelo. Ergui o lado da coberta e a chamei pra deitar comigo.

― Não fica assim, vai passar.

Comecei a fazer cafuné nela e ela mesma começou a cantar Carinhoso. Eu acompanhei ela no canto.

― Nina, você deveria ver se não conseguiria fazer uma sessão de regressão. Tem que haver um motivo de você ter esses pesadelos.

― Já pensei nisso. Como também fico pensando, por que você me acalma? Por que gostamos tanto um do outro?

― Eu não sei. Mas gosto de saber que você gosta de mim.

― Agora que tô mais calma, já sei que você vai me mandar ir para o meu quarto.

― Você quer ir?

― Não! - ela me abraçou mais.

― Se ninguém contar nada... estamos seguros - começamos a rir ― Se o seu pai chegasse aqui agora, eu seria um homem morto!

― Teria que matar nós dois. Jamais deixaria o papai te fazer mal. E também, jamais ficaria sem você.

Dormimos e no outro dia terminei um projeto que estava faltando do meu trabalho, enquanto Nina resolveu fazer o almoço.

― Tem certeza que não quer ajuda?

― Senta essa bunda no sofá e só levanta pra vir aqui quando for pra comer!

― Sim, senhora Mandona!

O cheiro estava maravilhoso. Ao meio-dia em ponto, ela me chamou pra sentar na pequena mesa e almoçamos.

Voilà! Carne assada com molho madeira, farofa de banana da terra, arroz, couve flor gratinada e saladinha de alface simples!

― Uau! Hoje é meu aniversário e eu esqueci?

― Besta! Prova... - ela colocou uma fatia da carne no meu prato, regou com o molho. Logo em seguida colocou um pouco de cada acompanhamento.

Dei uma bela garfada e ela me observava com expectativa.

― Hum... - fiz uma cara de desagrado ― princesa, você salgou!

― Ai... sério? Que merda, fiz com tanto carinho... - ela pegou um garfo para experimentar e eu comecei a rir.

― Tá uma delícia, meu amor! Você tem mãos de fada!

― Ai, tio Ca! - ela me deu um tapa.

― Nina, sua mão é pesada! Dói, sabia?

― Machucou?

― Machucou - passei a mão no ombro, no lugar onde ela bateu ― Você e sua mãe, com essa mania de me bater.

― Ai ... desculpa - ela deu a volta na mesa e veio me dar um beijinho no rosto.

― Beija aqui também pra ver se passa - fiz uma voz bem manhosa e apontei no ombro.

― Ai... que lindo! Manhoso!

Ela me cobriu de beijos e eu comecei a gargalhar.

― Você fica lindo manhoso tio Ca!

― Tá, agora vamos comer essas delícias que você fez, minha princesa linda!

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