Olá, Eu Morri | COMPLETO

By lupenauta

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Dizem que os mortos não contam histórias, mas será mesmo? Esther é uma jovem atriz que morreu num acidente v... More

Dedicatória
Prólogo - O dia da minha morte
I - Tô morta, mas tô bem
II - Modelo mirim
III - Meu teste terrível
IV - Mamãe tigresa, porém mansinha
V - Meu teste (menos) terrível
VI - Último teste, glórias!
VII - Corre-corre de atriz
VIII - Vilã rainha da p**** toda
IX - Vai estudar, Esther!
X - Fui vaca
XI - A pobre e solitária Esther
XII - Encontrei um crush
XIII - Os outros
XIV - Fernandinha AIDS
XV - A volta da Fernandinha sem AIDS
XVI - Encontro duplo não tão acidental
XVII - Filme francês ruim
XVIII - Nada de Seu Jorge, é meu Jorge
XIX - Minha sogra poderosa
XX - Um pouco inimigas
XXI - Trégua histórica
XXII - Youtuber Clary
XXIII - A delicinha do meu namorado
XXIV - A difícil vida de atriz adolescente
XXV - Vamos fazer cinema
XXVI - Virei a boneca mais feia do mundo
XXVII - Meu filme vai ser ruim
XXVIII - Manu e Jorge feat. a minha cara feia
XXIX - A fofissima Manu
XXX - Ciúmes da ruiva
XXXI - Começam as filmagens
XXXII - Industria tóxica
XXXIII - Criançada no set
XXXIV - A barbeiragem
XXXVI - Minha vocação
XXXVII - Vamos para a praia
XXXVIII - O Último Dia (Final da História)
XXXIX - O Último Dia (Continuação)

XXXV - O sonho de Jorge

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By lupenauta

Eu ainda não tinha idade pra começar a auto escola, então pedi pra Jorge me ensinar o básico.

Ele é um ótimo motorista, mas um péssimo professor.

"Aí você coloca a marcha assim e pisa aqui, quando sentir que tem que mudar a marcha, você muda, entendeu?"

"Sim, amor", respondo eu, sem entender nada. Eu não posso exigir muito dele, aprendeu a dirigir bem cedo com a mãe, prestava atenção nela dirigindo e conseguiu entender grande parte do que tava sendo feito, então sua habilidade de direção se deve mais a observação e memória muscular do que aprendizado. Tanto que não fez auto-escola, comprou logo sua habilitação.

O sonho de Jorge era ser piloto, mas sua mãe não apoiava esse sonho, achava que ele tinha capacidade para conseguir uma profissão de prestígio, como médico ou advogado. Quando se formou, Jorge começou a fazer medicina, mais por sua mãe do que por vontade própria.

Eu sempre fiquei aflita com a situação dele, principalmente porque eu mesma nunca pensei no que queria ser na vida, porque eu já tinha o emprego dos meus sonhos.

Uma vez, consegui uma audiência pra ele com um patrocinador de corridas estaduais, mas ele não foi, não por não querer - até porque, ele estava com muita vontade de ir -, mas para não decepcionar a sua mãe, já que ele era tudo o que restava pra ela.

Eu entendo, mas nunca deixei de me sentir triste por ele.

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