UM SINAL

Bởi auauderabia

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Essa é uma adaptação de uma fic baseada em Crepúsculo. Fanfic escrita por CaraNo, traduzida por Amanda Satu... Xem Thêm

PRÓLOGO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
Capítulo V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
😁😁
ADAPTACÃO NOVA

CAPÍTULO VII

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Bởi auauderabia

PdVR

Doía.

Tudo.

Pescoço. Cabeça. Pernas. Costas. Garganta. Eu falei da cabeça?

Cada músculo do meu corpo doía pra caralho.

Abrindo os olhos.

"O q-" que porra? Que rosa é esse?

Grunhindo alto - e fazendo uma birrinha só por fazer - eu me sentei na... caminha da Laura.

O que diabos eu 'tô fazendo no quarto da Laura?

O relógio rosa na parede me dizia ser só dez horas da manhã. Porra. Quero morrer. Morrer agora. Eu queria chorar enquanto me levantava. Doía muito. Porque a cama da Laura... só metade de mim cabe naquela coisa. E puta que pariu, por que tem alguém com uma furadeira na minha cabeça?

Primeiro o que importa. Fazer xixi, engolir um frasco de analgésicos, beber um litro de água, escovar os meus dentes e tomar um banho.

"O que diabos aconteceu ontem à noite?" Eu murmurei para mim mesma enquanto entrava no banheiro do meu quarto.

O apartamento estava em silêncio.

A Bianca deve estar dormindo.

Fazer xixi foi tããããooo bom, e não acabava mais.

Tomar os analgésicos também foi bom. Porque vai acabar com a batedeira na minha cabeça.

Escovar os dentes por vinte minutos foi ainda melhor.

Depois tomei banho, e tomei a água do chuveiro mesmo.

Você sabe, dois coelhos, uma cajadada.

Depois de sair do banho, vesti um pijama, acreditando que o dia de hoje seria só filmes ruins na sala. E Mountain Dew*. Adoro o Dew. E água. Muita água. Hummm e pizza. E mais água.

* Mountain Dew ou "Orvalho da Montanha" é um refrigerante neoalcoólico, de característica cor verde-limão (diferenciado de outras bebidas), fabricado pela Pepsi nos EUA.

Graças a Deus que a Laura só vai chegar a noite, eu pensei enquanto me arrastava pra cozinha.

Direto pra geladeira. Você sabe, água gelada.

"Bom dia, Rafaella", alguém murmurou.

"Merda" eu respirei fundo, me virei e vi Bianca sentada à mesa.

Não tava lá essas coisas hoje. Shorts de pijama rosa, camiseta preta e um rabo de cavalo bagunçado. Olhos cansados.

E como, mesmo assim, ela ainda consegue ser a mulher mais bonita que eu já vi?

É foda.

"Você me assustou." Sussurrei enquanto massageava as têmporas.

Ainda havia uma serra elétrica na cabeça.

"Desculpa" ela sussurrou de volta, sorrindo cansada. "Eu fiz torrada" ela murmurou apontado para a torradeira no canto da bancada.

"Obrigada" suspirei. É, água e torrada seca. "Como você 'tá conseguindo beber café, mulher?" Eu ri, só um pouco, enquanto pegava minha água. Mas as imagens de cerveja em xícaras de café surgiram na minha cabeça, e eu grunhi. "Eu nunca mais vou beber numa xícara... nunca mais."

"É, mas você bem que gostou ontem à noite" ela riu.

"Nem me lembra, porra." fiz uma careta, pegando uma torrada antes de sentar a bunda na cadeira. "Deus, eu não consigo lembrar de... nada."

A última coisa da qual me lembro claramente, ou mais ou menos claramente, foi a Bianca mostrando sua lingerie maravilhosa.

Grunhi de novo.

Jesus, ela é gostosa pra caralho! Eu queria ficar choramingando e reclamando disso, meu Deus.

"Nem eu" ela falou em descaso, massageando suas têmporas também. "Eu tenho imagens confusas de beber, rir... e beber mais..."

"Beber demais" Eu murmurei, balançando a cabeça de leve.

"Ãhn, eu participei de uma guerra de travesseiros?" Ela perguntou, mordendo o lábio.

Não faz isso, mulher, e sim, você participou de duas. Você ganhou. E eu torci por você. E eu acho que nós... mais do que nos abraçamos.

Deus.

"É, participou." Eu assenti com a cabeça, entornei a garrafa e bebi tudo num gole só. Muito bom.

Bianca estava muito corada quando eu joguei a garrafa no cesto do outro lado da cozinha, então eu acho que ela deve ter lembrado de algo de ontem à noite.

Mas primeiro eu preciso saber...

"Como diabos eu fui parar na cama da Laura?" eu disse num lamento.

Bianca sorriu. Como uma mulher diaba.

"Você não lembra?" ela me provocou.

"Eu realmente não lembro" ri, balançando a cabeça. "Eu não lembro de quase nada depois do desfile" acrescentei com uma piscadinha.

Não me pergunte de onde veio a coragem, mas por algum motivo, eu me sentia confortável pra caralho com Bianca. Nunca era estranho ou desconfortável, e a conversa era fácil e natural.

"Bom, era mais ou menos umas duas da manhã quando você começou a pensar em voz alta... bastante" ela disse, baixando a cabeça... e corou.

Puta. Que. Pariu.

Eu devo ter dito muita merda. Ou verdades absolutas. É, provavelmente o último.

"Meu Deus", grunhi, passando as mãos pelo meu cabelo. "Me poupe dos detalhes da minha língua solta, ok?"

"Você não quer saber de como você achou meu cheiro macio e que eu estava deliciosa?" ela riu.

Ai, Deus.

"Eu disse isso?" perguntei, contorcendo o rosto lembrando das coisas que eu provavelmente pensei sobre Bianca.

"Ah, você disse bem mais que isso, Rafaella." ela me assegurou. Claro que eu disse. "Mas enfim, uma hora depois que você começou a falar o que pensa, eu trouxe você pra casa, e por algum motivo você insistiu em dormir na cama da Laura porque você estava cansada de não ter uma garota."

Puta que pariu. Puta merda e que pariu!

Minha cabeça bateu na mesa. E doeu.

Mas eu não me importava.

"Eu vou dizer só uma coisa" murmurei. "Me desculpa por ter ultrapassado muito do limite."

"Não se preocupe" ela riu. Diaba. "Foi bem... interessante ouvir o que você achou da minha roupa. Ah, e como as doses apareciam por mágica."

Não há palavras para descrever minha vergonha.

Mas eu sempre fui uma mulher sincera.

"Que merda" murmurei contra a mesa. "Não precisa ser gênio pra ver que vocês estavam gostosas. Maldito fio dental pra todo lado."

É, isso era uma mentira, porque a única coisa que chamou minha atenção foi a calcinha preta de Bianca.

Renda.

Era de renda.

Preta. Transparente. Renda.

"Nem tenta vir com essa baboseira, Rafaella" eu a ouvi bufar. "Até parece que você não tava seminua com uma lingerie branca."

"Mostrando o corpo sarado " ela adicionou bem baixinho, e me perguntei se isso era para os meus ouvidos.

Isso queria dizer que ela estava me secando?

Kalimann, não é pra você pensar nela de maneira alguma. Para.

"Eu 'tô tão fudida" murmurei... por muitas razões.

Eu ouvi Bianca suspirar. "Que tal filme e comida porcaria, ou você já tem planos?"

"Eu tenho planos" sorri, ainda contra a mesa. "Planos de assistir filmes e comer comida porcaria"

"Nossa, você é engraçada pra caralho, Rafaella" ela disse sem humor.

Eu sorri.

Depois eu gemi internamente porque ela falando 'caralho' foi direto na minha intimidade.

Ela não tinha uma boca tão suja quanto a minha, mas ela falava um palavrão ou outro de vez em quando. Não era sempre, e com certeza não quando estávamos sozinhas no apartamento.

Puta que pariu, estamos sozinhas.

Melhor parar.

"Vamos assistir uns filmes" suspirei e me ergui. "E é melhor que você tenha doce" ameacei, estreitando os olhos pra ela. "Porque eu preciso."

"Sim, senhora" ela disse, com a mão na testa, me zombando.

Senhora. Ela definitivamente poderia me chamar disso. Na cama. É foda.

Tô virando um monstro, porra.

É, um monstro que não transa há três anos...

...um monstro que não se toca há semanas...

Meu Deus, como eu estou viva?

Com um enorme suspiro, caminhei até a geladeira e peguei quatro garrafas de água, duas cocas e duas mountain dews. Eu amo líquidos hoje.

Os dois primeiros filmes já foram, e acho que eu não vi nem um minuto de cada.

Espalhadas no sofá, nossas pernas emaranhadas no meio, e quando minha atenção não estava nas pernas macias dela sobre as minhas, eu estava pescando de sono. Nós duas estávamos na verdade, e a Bianca fazia os barulhinhos mais fofos enquanto dormia - algumas vezes suspirava, e outras murmurava.

Depois de colocar em outro filme qualquer, voltei a cochilar.

Eu posso ter sonhado com Bianca. Eu costumo fazer isso.

Muito.

Várias noites.

"Ah..."

Quê?

"Huuummm..."

Esse som não vinha de mim.

Grogue pra caramba, abri os olhos.

O terceiro filme ainda estava passando, então eu não devo ter dormido tanto, e depois de ver a hora, reparei que era só seis da tarde. A Laura só chegaria em duas horas.

"Isso..."

Porra.

Meus olhos imediatamente encontraram Bianca, deitada do outro lado do sofá. A coberta até sua cintura. Dormindo. Mas o som parecia...

Não havia nada de fofo.

Puta que pariu, eu pensei enquanto olhava pra ela. Puta que pariu mesmo.

Seu rosto e seu peito estavam corados. Seus... mamilos embaixo da blusa...

"Meu Deus" ela gemeu.

Gemeu rouca.

"Porra" eu disse baixinho, sentindo minha respiração se alterar também.

Minha ppk pulsava enquanto eu a via... e daí meus olhos se arregalaram quando sua mão foi pra debaixo da coberta. Puta que pariu. Eu não podia parar de olhar. Sem chance. Ela estava ali deitada - nossas pernas ainda emaranhadas - e ela... gemeu...lamuriou... e uma mão vagarosa foi ao seu seio, seu seio perfeito... e a outra mão...

"Merda" Ela... ela 'tá se tocando. Bem na minha frente. Dormindo.

Então ela gemeu "Ai, fode, Rafaella..."

Meu queixo caiu.

PUTA QUE PARIU!

Engolindo em seco, não pude evitar de pôr a mão na minha intimidade. Eu precisava de um pouco de fricção.

Era meu nome. A porra do meu nome.

Porra, Bianca, não faz isso comigo.

Ela gemeu de novo, e dessa vez os movimentos de sua mão se aceleraram.

Eu só olhava. Olhava enquanto ela se dava prazer dormindo. E porra, acho que nunca vi algo tão sexy.

"Mais, Rafaella..."

Eu me acariciei... de leve... apenas tentando aliviar a dor, e eu engoli gemido atrás de gemido enquanto Bianca se aproximava cada vez mais. Se aproximava de ter um orgasmo bem na frente dos meus olhos. Mais. Ela movia sua mão mais rápido embaixo da coberta, apertou seu mamilo com mais força, e sua respiração ficou ainda mais alterada.

"Tão perto, Rafaella" ela lamuriou.

Eu mordi meus lábios.

Isso... querida, deixe-me ver você gozar pra mim...

Daí eu me liguei que ela poderia acordar depois... e eu estou aqui sentada, com a mão dentro do short ... olhando ela.

Deitando no sofá, eu fiz com que minha respiração se acalmasse, mas não pude parar de olhá-la. Ela era bonita pra caralho. Então, depois de me assegurar de que a coberta escondia o que eu fazia, eu fiquei ali, olhando ela se aproximar, sabendo que tudo que eu precisava fazer era fechar os olhos... mas... eu tinha que ver ela gozar.

"Porra, isso! Ah, Rafaella!"

Eu segurei a respiração e... olhei atenta enquanto ela gozava. Ofegando, gemendo e se contorcendo, ela gozou bem na frente dos meus olhos, e foi a coisa mais sexy que eu já vi na vida. Meu sexo chorou enquanto eu me forçava a fechar os olhos, no caso de ela acordar.

E ela acordou.

Ela acordou.

Calma, Kalimann.

"Porra, to fudida" eu a ouvi sussurrar.

Ela ainda respirava forte, e senti suas pernas saírem de cima das minhas bem devagar.

"Ai, queria que ela não fosse tão..." ouvi-a murmurar.

Tão o quê?

Queria que eu não fosse tão o quê?

Bianca então saiu do sofá, e eu me perguntei por quanto tempo teria que fingir que dormia.

Por sorte, eu caí mesmo no sono, e quando acordei de novo, meia hora depois, ouvi Bianca abrindo e fechando armários na cozinha.

Gemi por causa da dor no pescoço que estava me matando, e pensei seriamente em castigar Bianca por ter me deixado dormir na cama da Laura.

Eu a castigaria pra valer.

PORRA!

Como que eu vou conseguir tirá-la da minha cabeça, me perguntei enquanto andava até a cozinha.

É claro que não seria olhando ela se abaixar para pegar uma panela, respondi pra mim mesma com sarcasmo enquanto estava parada no batente da porta.

"O que 'cê 'tá fazendo?" grunhi enquanto passava a mão no meu pescoço dolorido.

"Deus, você me assustou!" ela arfou, virando-se com olhos arregalados.

E uma encarada.

Uma encarada sexy.

PARA!

"Isso nos deixa quites então. Hoje de manhã..." eu a provoquei, desejando estar conseguindo esconder o quanto ela me deixava nervosa.

Porque Deus sabe o quanto estou sofrendo disso.

"Pfft" foi a resposta dela.

Ok.

"E eu vou fazer macarrão com queijo." ela disse, respondendo à minha pergunta anterior.

"Por que você não pede uma pizza ou algo assim?" perguntei, sentando-me à mesa. "Você não precisa cozinhar"

"Porque eu quero macarrão com queijo" ela respondeu num tom irritado.

Hum. Eu nunca vi Bianca incomodada ou irritada, mas olhando pra ela agora, posso dizer que esse dia chegou.

"Tá tudo bem?" perguntei.

Ela continuou fuçando nos armários enquanto murmurava. "É, ta tudo uma maravilha, do caralho!"

Essa é a hora que eu desisto ou exijo mais respostas?

Eu vou tentar forçar a barra.

"Não parece que 'tá tudo uma maravilha" disse baixinho.

Houve um barulho alto. Uma panela caindo no chão. E então ela se virou pra me ver.

Hum, eu deveria ter ficado quieta, né?

Apontando um dedo pra mim, ela estava furiosa. "Quer saber, Rafaella? Não 'tá nada uma maravilha. Quer saber por quê?" Ai Deus, é pra eu responder? Sorte que não deu tempo de responder. "Porque eu tô cansada de... de... umas pessoas!"

É, com certeza eu devia ter ficado quieta.

E... que pessoas?

Virando-se para continuar a fazer o macarrão com queijo, ela continuou. "Sério, dá pra ser mais cega? E... eu não sou surda... Ouço toda noite, ta me deixando doida... E especialmente semana passada... Maldita escandalosa... e aí quando eu faço, me sinto culpada... filha da puta..."

"Eu sei, é complicado... mas porra, não precisa ser. Não posso escolher por quem me apaixono - maldita cega filha da puta... toda essa negação... e nem começa a falar na pequena... Esperta demais, me fazendo aquele monte de pergunta sobre a sua- ... porra... ou como fica conspirando com a Manu... eu vou fuder com ela, eu juro que vou..."

"E eu sei que assim que ela entrar pela porra da porta... ela faz o que quer de mim... to na palma da mão dela... Tão talentosa e adorável, mas eu não me engano... Ah, quem eu quero enganar, é claro que eu me engano... mas não importa... ela pode ser tudo isso, mas também é uma sorrateirazinha... eu eu amo ela pra caralho... e a mã-... porra... eu ainda dou nela, aquela cega..."

"Ah, e claro que a Gizelly armou tudo naquela porra daquela festa... tantas bebidas... mas a culpa é da Manu... ela é quem manda... elas sabiam que seria um soro da verdade... porque, porra, tudo o que ela me disse... sobre mim..."

Okaaaaay, então o macarrão com queijo 'tá pronto.

E é isso que eu concluí da faladeira maluca da Bianca: alguém faz muito barulho. Um vizinho? E tem uma pequena que ela ama. Deve ser a Mariana, porque ela é minúscula. Ela 'tá puta da vida com a Manu. Não é nenhuma surpresa - minha amiga tem esse efeito nas pessoas.

Huuummm...

Bianca é uma mulher estranha. Sério, eu não entendo ela. Não mesmo. 

🗼

Veio aí uma safadezinhaa, porque ninguém é obrigado e eu sei que vocês gostam. Espero que tenha ficado bom.  🙈

Sim, eu morri de vergonha pra adaptar isso, e claro que eu corri no pv de algumas meninas pra surtar um pouquinho. Carol, Ang e Rafa,  OBRIGADA !

Agora em definitivo, por hoje é só! 
E ME DEIXEEEEM EM PAAAAZ

Beijinhos 😘😘

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