Near Dark 🦇🐺 Jikook ● Vampi...

By Jesminkook

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(Concluída) Park Jimin é um príncipe de sua geração, um vampiro de linhagem pura que descobre sobre boatos... More

Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capitulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Segunda Temporada - Prólogo
Segunda Temporada - Capítulo I
Segunda Temporada - Capítulo II
Segunda temporada - capítulo III
Segunda temporada - Capítulo IV
Segunda Temporada - Capítulo V

Segunda Temporada | Capítulo VI| Final

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By Jesminkook

As rajadas de vento afrontam os corpos quentes que emitem excesso de adrenalina. Matar se tornou uma arte e os sanguessugas eram artistas majestosos. Tentar contestar essa realidade era um risco alto demais, um risco que os lycans queriam obter.

O silêncio aturdido pareceu durar uma eternidade, Park Chanyeol não proferiu sequer uma palavra para o híbrido dos olhos exuberantes e hostis.

Jimin apenas observava a situação sem modificar suas expressões intimidadoras.

Ele era forte e imponente. Um verdadeiro príncipe dos vampiros.

O golpe impiedoso em direção a Jungkook o deixou preocupado, porém a faceta cínica de seu par ao desviar rapidamente. Seu peito nu brilhava devido ao suor, mas os músculos aparente rígidos não tremiam.

Um alívio incômodo atravessou o resto daquele clã. Metade da tensão se esvaiu de seu corpo, todavia só metade. Ainda estaria de pé e lutando, seu genitor era movido pelo ódio, este mesmo ódio que Jimin sentia por Taehyung, o vampiro que ainda agonizava sob seu olhar penetrante.

Seus aliados atacaram e venceram com entusiasmo. A barbárie inusitada não se repetirá outra vez.

Todos sujos de sangue e ofegantes pelo esforço e emoção.

Não olhavam os cadáveres espalhados pela mata.

Disposto em pôr um fim nessa batalha, Jungkook deu-lhe um golpe de tirar o fôlego.

Em seguida, cruzou os braços onde seus bíceps enormes eram visíveis.

— Você já perdeu, Park Chanyeol.

O vampiro mais velho deu um riso em desprezo.

— Não irei perder para um cachorro nojento.

Seu olhar foi imediatamente para Jimin. Um olhar rápido para o rosto salpicado de sangue seco de sua própria raça. Não viu sequer expressões.

Sua linhagem estava derrotada e se não agisse de uma vez seria o fim.

O gosto do ar noturno era de sangue, o gosto metalizado invadia suas papilas gustativas, era o líquido espesso vermelho de qual se alimentou a vida toda, o que lhe trazia força, vitalidade, no entanto, hoje lhe traziam mortes

O pensamento lhe fez temer. A liberdade que sempre sentiu se dissipou com a névoa.

Encarou o rosto de seu inimigo mais uma vez, prendeu o olhar em si sentindo a culpa relampejar em suas feições.

Jimin, pela primeira vez, pôde sentir o medo no olhar de Park Chanyeol.

O sorriso debochado sumiu de seu rosto e sua armadura oscilou.

Jungkook deu mais dois assombrosos passos diante daquele corpo exausto.

— Últimas palavras, Park? — Questionou, seus olhos em tom púrpura eram tão vibrantes para a atmosfera.

O sorriso com os lábios apertados.

Jimin ergueu o olhar para seu genitor e deixou sua mente vagar.

Girou seu corpo e observou ao redor, corpos caídos e sangue derramado. Era assim que realmente deveria ser?

Mortes e mais mortes até a extinção de sua própria raça?

Seu coração martelava dentro do peito. O sucesso significava trair seu mundo?

— Jungkook, não! — O híbrido não se moveu com esse pedido. Olhou de canto para seu par, buscando respostas para essa interrupção. — Poupe-o. Já vencemos essa guerra.

Seu olhar paira sob o rosto cheio de respingos de sangue dessa batalha.

A pequena Jihyun e o restante respiravam afobado, aguardando um veredito.

Viram os olhos do Park mais velho se abrirem bruscamente. Comparado com aquele cenário, seu fim já estava decretado, mas, então por quê?

— Por muitos anos, fui chamado de caçador dos olhos sangrentos pelas minhas vítimas, os Lycans, essa minha sina se encerra na data de hoje com a quase extinção dessa espécie. Não quero mais mortes. Não quero mais guerra.

Suas lembranças foram subitamente interrompidas pelo delicado toque em sua mão direita. Sua pequena herdeira lhe incentivando, de maneira silenciosa.

— Hoje tenho uma filha, fruto da união com um lycan. Não quero carregar mais esse fardo de ódio entre nossas linhagens.

Jungkook sentiu o peso majestoso daqueles olhos. Levou apenas um segundo para decifrá-lo.

Independente dos motivos e atitudes, Jimin, amava seu pai. E queria lhe dar uma última chance de se redimir.

Suspirou profundamente antes de dar as costas para o vampiro mais velho.

— Deixando claro, que você só está vivo por causa dele. — Jungkook declarou, sem a necessidade de frisar.

O Park mais velho fechou os punhos e virou o rosto, sentindo-se deplorável, humilhado por aquele levou seu filho para um caminho diferente do seu.

Todos os que se aliaram a si se aproximaram.

— Vamos embora.

Foram as últimas palavras para todos os que se uniram em busca de paz.

Jimin, Jungkook, Jihyun, Seokjin, Namjoon, hoseok e Yoongi.

Na calada da noite, vampiros se envolvem em uma batalha milenar com seus inimigos, os Lycans, um grupo de lobisomens violentos. Essa seria a narração do início dessa história, no entanto, um vampiro com um diferencial, promove a total mudança no enredo. Park Jimin, um vampiro de sangue mestiço e único, filho de Park Chanyeol e a humana Eunbin. Trabalhou por anos o clã dos vampiros como um matador treinado. Prometido para se casar com o ganancioso Kim Taehyung, um vampiro transformado. Sua linhagem teria o mesmo seguimento até encontrar com Jeon Jungkook. Um humano que estava sendo perseguido por lycans. O que soa muito incomum, visto que tanto vampiros quanto lobisomens preferem manter distância dos humanos e não têm interesse por estes.

Nessa trajetória, seu coração foi fisgado e o fruto desse amor, Jihyun nasceu e cresceu como uma bela garotinha portadora do sangue mais cobiçado entre essas raças.

🐺🐺🐺

Quatro anos depois

— O papai vai demorar muito pra chegar?

Anos se passaram e a família Park-Jeon resolveram seguir uma vida normal, ao redor de humanos e com isso carregar sorrisos abundantes por essa união.

Moravam em uma casa não muito luxuosa na cidade de Busan.

Jungkook retornou aos seus estudos e hoje, formado em fotografia e realizando seu sonho. O processo e a arte que permite registar e reproduzir, tem muito significado para si, ele podia captar belas imagens de seu esposo e de seus dois filhos. Park-Jeon Jihyun e Taeyang.

Não havia a necessidade em trabalhar, já que Jimin é herdeiro de um patrimônio exagerado de bens. Porém, seu esposo queria ter o prazer de ter suas próprias conquistas.

— Sim, meu anjo. Como toda sexta-feira. O papai precisa entregar tudo que ele produziu ao longo da semana. — Jimin explicou, enquanto trocava a fralda do pequeno Taeyang. Este que se remexia serelepe. — Meu lindo bebezinho, assim não consigo colocar sua fralda.

— Que saco! — A adolescente esbravejou.

— Olha o palavreado, Ji.

— Desculpa, papai. — Murmurou com um adorável biquinho nos lábios, igualzinho a si quando é contrariado. — Mas é que... O tio Jin já está chegando e o papai não.

— Ele vai chegar a tempo, calma, minha princesa.

Jihyun era uma garota adorável, devido sua genética evoluída, já era uma adolescente.

Jungkook queria muito que ela estudasse em um colégio, no entanto, sua aparente evolução não permitiria. Os humanos iriam desconfiar de sua mutação.

Por este motivo, a garota tem aulas particulares, o que não se tornou um problema já que ela tinha uma grande facilidade no aprendizado. Igualmente Jimin.

A campainha soou um tanto exagerado. Aquele sorriso fofo se expandiu.

— Tio Jin chegou! — A garota de fios longos desceu as escadas animadamente e correu até a porta principal, não aguardando sequer a funcionária abri-lá.

Não só Seokjin, mas também Namjoon, Yoongi e Hoseok resolveram os visitarem.

— Oh! — O olhar de surpresa era nítido, assim como seu sorriso alargou ainda mais em seu belo rosto.

— O Bonde chegou. — Yoongi comentou, animadamente assim que puxou a jovem para um abraço.

— Se todo mês você crescer desse jeito, melhor trazer maquiagem de presente ao invés de bonecas. — Hoseok ditou, enquanto ria de seu esposo escondendo a caixa em uma embalagem florida atrás das costas.

— Posso colecioná-las, para isso não existe idade. — Ela buscou com empolgação o embrulho.

— Garota esperta, gosto assim. — Yoongi bagunçou os fios negros da cabeleira da menina enquanto adentraram a residência. — Cadê seus pais, Ji?

— Papai Jungkook está no trabalho e papai Jimin trocando o pequeno demônio.

— Não fala assim do seu irmãozinho, Jihyun. — Jimin surgiu na sala, repreendendo sua herdeira. — Que bom revê-los. — Afirmou com um sorriso nos lábios.

— Quando vem o próximo, Jimin? Você e o Jungkook adoram encomendar herdeiros. — Yoongi debochou enquanto se esparrama no sofá da sala com aquela carinha sapeca.

— Se depender do Jungkook, teremos uma creche. — O vampiro loiro disse sem pudores, ganhando risos de todos, porém, ao seu olhar cair em sua filha, viu as bochechas coradas da pequena herdeira. — Yoongi! Culpa sua falei besteira na frente da Jihyun. — Direcionando seu olhar raivoso para o sarcástico do outro.

— Minha? — O Lycan emitiu expressões desentendidas. — Ah, para, vai. Ela já deve saber muito bem de onde vem os bebês. — Puxou a garotinha para perto de si e segurou suas mãos, fazendo com que a garota prestasse atenção em suas palavras. — Ji, minha princesa, eles não vêm da cegonha, viu.

— Céus! Dá um jeito no teu esposo. — Jin Comentou para Hobi e em seguida correu e tapou os ouvidos da adolescente.

— Yoon! Deixa pra falar besteiras quando somente os adultos estiverem presentes.

— Bando de chatos. — O lycan rolou os olhos e buscou pelo controle do televisor.

Jimin podia dizer que, bem, as coisas, as vezes saiam do controle quando todos seus amigos se reuniam.

Ele lembrava de como tudo começou, do ódio até chegar a essa linda amizade.

Era uma situação muito confusa, pois se fosse há anos atrás, seria uma oportunidade perfeita para uma emboscada.

Jin começou a gargalhar, fazendo com que a silenciosa sala de estar se transformasse em ecos de uma risada escandalosa mas gostosa de se ouvir.

No entanto, o ruído que mais lhe deixou sorridente foi das chaves indo de encontro com a tranca, anunciando que sua alma gêmea havia chegado.

— Papai chegou! Papai chegou!. — Jihyun deu um pulo do sofá e foi em direção a porta para recepcioná-lo.

— O jovem proletário chegou. — Yoon soltou a típica piada que deixava todos em risos.

Ao terminar de falar, a figura robusta surgiu no cômodo com típico sorriso encantador nos lábios.

— Oi — Disse suave, cumprimentando a todos.

O híbrido deixou sua princesa retirar seu casaco para pendurá-lo enquanto se desfazia dos sapatos.

— Meu amor! — Se aproximou de Jimin.

Jungkook se perguntava todos os dias de como apenas os lábios de seu amado poderiam lhe trazer sensações magníficas? Um simples encostar de bocas lhe deixava eufórico e nas nuvens.

O beijo de seu par era doce e quente. Diferente do toque suave de sua derme clara.

Seu coração sempre batia desritmado dentro do peito, poderia senti-lo vibrar sob sua pele.

Não havia um toque mais sensual, era apenas o toque sutil de seus lábios, mas era tão intenso e muito significativo.

E esse era o toque que queria para sempre.

Seu amor se expandia a cada minuto, a cada milissegundo por aquele homem que lhe trouxe a vida outra vez.

Park Jimin era seu destino, sua promessa de um coração batendo cheio de amor pela eternidade.

Fim

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