Maya.
Estávamos na última aula de hoje, foi uma manhã bem cansativa, mas é quase impossível você ficar quieta e séria com Pietro ao seu lado, ele não para quieto. Olho no papel e vejo que temos aula de russo, que ótimo, eu não tinha encontrado meu tio desde de que cheguei mesmo, o preocurei e não encontrei.
–Maya, você está bem?- Wanda me pergunta e encara o papel na minha mão- é só russo, não tem porque ficar assim.
–Vocês se lembram do meu tio?- pergunto saindo do meu transe.
–Brandon?- perguntam juntos, assinto.
–Ele da a aula de russo, vai me matar por não ter lembrado dele- digo saindo rápido dali, indo em direção a sala, ando um pouco apressada e chego na sala, que ainda não tinha ninguém já que faltava cinco minutos ainda, vejo ele sentado em seu mesa mexendo em alguns papéis, tento entrar sem fazer barulho, mas acabo tropeçando no lixo que tinha ali, fazendo ele me encarar- oi tio- sorrio para ele- em minha defesa, eu já quero dizer que não te encontrei o dia inteiro, mas que eu procurei-ele sorri para mim.
–Você fala demais Maya- diz abrindo os braços, sorrio e corro para abraça-lo- eu fiquei tão preocupado- suspira e da um beijo em minha cabeça.
–Eu sei, eu sei, ninguem vive sem Maya- digo rindo, mas aposto que ele revirou os olhos.
–Maya, oque você disse mesmo?- escuto a voz de Wanda, me separo do meu tio e o vejo com o cenho franzido.
–São os gêmeos?- pergunta voltando o olhar para mim e assinto.
–Eles também não vivem sem mim- digo brincando.
–Nem começa Maya- eles dizem juntos revirando os olhos.
–Eu sempre achei que vocês dois ficariam juntos- meu tio sussurra para mim.
–Não, seria como se eu beijasse a Wanda- Pietro diz atrás dele, fazendo com que o mesmo se assustasse.
–Como que...?
–Depois eu explico, é uma longa história- digo me parando em sua e frente- a, e eu namoro- levanto a mão, ele cruza os braços.
–Aé? E quem é o maluco?- ele pergunta, faço uma cara de indignação e eles dão risada.
–Olha aqui.....- eu começo, mas sou interromoida pelo barulho da porta sendo aberta, levando todos os olhares a Peter, que estava ali parado.
–É, desculpe- ele diz passando a mão na nuca.
–Então nosso garoto rebelde resolveu aparecer na aula?- meu tio pergunta de braços cruzados.
–Como assim?-pergunto o encarando.
–Peter não estava vindo a aula de russo a um bom tempo, apenas entregava os trabalhos feitos- ele responde, encaro ele.
–Que mal exemplo Parker- digo negando com a cabeça-e eu achava que você era um bom aluno- dramátizo.
–Poxa gente, ele estava mal por estar sem a Maya- Pietro diz sorrindo e Peter cora, fazendo a gente rir.
–Poxa, não digam isso, estão o deixando envergonhado- digo o abraçando- diferente de vocês, Peter aguenta o meu humor.
–É claro que aguenta, se não vocês não iriam namorar- Wanda diz revirando os olhos.
–Da para vocês pararem de revirar os olhos? Eu estou começando a achar que eu sou insuportável- digo cruzando meus braços.
–E você só foi perceber isso agora?- meu tio diz.
–Tio!- exclamo e ele ri.
–Tudo bem Maya, você sabe que estamos brincando- ele diz.
–Em partes- os gêmeos dizem juntos- mas nada que impeça a gente de te amar- Wanda completa.
–Eu vou fingir que não ouvi isso- digo e volto a olhar para Peter- você me ama não é Pete?.
–Olha, se vocês forem se beijar, não façam isso na nossa frente- escuto Pietro dizer.
–Vão se sentar, o sinal já vai tocar- escuto meu tio dizer rindo também, damos de ombros e nos sentamos.
A aula passou, nada demais, não que meu tio seja uma pessoa chata, mas essa era a pior aula que tinha, eu já sabia tudo e pelo jeito Wanda e Pietro estavam na mesma situação que eu.
Graças a Deus a aula havia acabado, me despeço do meu tio e saio com da sala, indo em direção a saida.
–Eu estou com muita vontade de tomar açaí, vamos?- pergunto a eles.
–Eca, não, sabe que não gostamos- Wanda diz se referindo a ela e Pietro, encaro Peter.
–Tudo bem, mais tarde eu passo lá- assinto sorrindo para ele, ja vendo Happy nos esperando lá fora.
–Ok, tchau Pete- digo dando um beijo nele.
–Vamos logo Maya, você vai sair com ele mais tarde- Wanda diz bufando e me puxando, sorrio para Peter que acena para mim.
‐Vocês são muito mal humorados, o Visão não tem o mesmo humor que o seu não é Wanda?- pergunto sorrindo para ela, que cora na hora.
–Oque você quis dizer com isso?- Pietro pergunta.
–Nada- respondemos juntas, chegando perto de Happy, começamos a andar um pouco amis devagar quando vemos aquela garota chegar perto do mesmo.
–Oi, com licença, você foi o novo motorista que meu pai contratou?- pergunta ela, Happy franze o cenho e a olha de cima a baixo.
–Ceetamente não- ele responde sério.
–Você tem certeza? Liz Allen- ela diz como se fosse para ele lembrar, Happy respira fundo, eu já disse para vocês o quanto ele é sem paciência.
–Oi Happy- digo finalmente me aproximando e sorrindo- desculpe a demora.
–Sem problemas- ele diz abrindo a porta do carro para eu e os Gêmeos entrar, assim que ele fecha a porta e entra no carro bufo e reviro os olhos.
–Que garota insuportável, eu já disse que não gostei dela?.
–Você deixou isso bem claro quando ela deu em cima do Peter Maya- Wanda me responde.
–Hã, será que ela não viu o anel não?- pergunto inconformada.
–Pelo jeito o primeiro dia de vocês foi agitado- Happh diz nos olhando pelo retrovisor.
–Põe agitado nisso- eu digo e ele sorri.
O caminho para a torre não foi longo, até que para Nova York, o transito estava bem tranquilo. Descemos do carro e entramos para dentro, a recepcionista sorri para nós, apenas ignoro, não vou nunca me esquecer da maneira que ela me tratou. Assim que a porta do elevador se abre, tenho a visão de todos na sala.
–É uma injustiça eu ter que ir para e escola e vocês ficarem aqui sem fazer nada- digo chamando a atenção de braços cruzados- vocês não tem nada para fazer não? Tipo,salvar o mundo?.
–Deveria achar bom que não temos que sair para impedir alvo que queira destruir o mundo- Natasha diz me encarando.
–Eu sei- digo me sentando ao lado do meu pai- mas tipo, chega a ser estranho você chegar aqui e ver as pessoas que salvam o mundo sentados em uma sala conversando como se fossem normais- eles reviram os olhos- Pai, todos ficam revirando os olhos para mim hoje, eu vou ficar triste- me deito em seu colo fazendo drama- eu vou reclamar com a Pepps- murmuro.
–Você é como seu pai, tem dias que está insuportável, então não vou poder te ajudar- escuto a voz dela e barulhos de saltos, ergo o olhar e a vejo entrando no elevador com pastas em mãos- tem comida no forno, almoçem os três- termina e o elevador se fecha.
–Por que eu tenho que me parecer com você?- pergunto encarando meu pai, ele sorri.
–Devia se sentir honrada, é um privilégio se parecer comigo- se gaba e eu reviro os olhos, me levantando.
–Me lembrei o porquê de vocês fazerem isso, eu sou insuportável mesmo- respiro fundo e vou para cozinha, escutando a risada de todos.
•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•~•