Capítulo 73

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Maya.

3 meses depois.

          Bem, o tempo vai passando, depois do dia do casamento Peter veio morar comigo, foi difícil de convence-lo já que o mesmo disse que comprar um lugar para nós dois, mas esse apartamento é enorme, pra que comprar outro se tem esse?.

         Eu estava com meus cinco meses de gravidez, minha barriga para mim já estava enorme. Hoje eu vou no médico para descobrir o sexo do bebê, oquê me fez não conseguir dormir direito a noite de tanta ansiedade.

        Tinha acabado de tomar banho para ir e estava no quarto me olhando no espelho, me olhando de vários ângulos, eu peguei a mania de conversar com o bebê, assim como eu só uso vestidos larguinhos para sair, já que tudo me aperta, que nem o que eu estou usando agora.

–Ta, ok, se você crescer mais eu não vou comseguir te carregar, é isso que você quer?-pergunto passando a mão na minha barriga-porque assim, minhas costas doem muito com você desse tamanho- me sento na cama- você me deixou mais preguiçosa também sabia?.

–Colocar a culpa no bebê não é legal- Peter diz entrando no quarto e dando risada.

–Eu vou amarrar uma melancia na sua barriga para você sair andando por ai- digo tacando um travesseiro nele, que sorri e se senta ao meu lado.

–Como você está?.

–Bem, só....

–Eu estou falando com o bebê- ele me corta, me fazendo abrir a boca indignada.

–Sai de perto de mim Peter- digo tentando me levantar e ele ri.

–Estou brincando amor- ele diz rindo e colocando a cabeça encostada na minha barriga- e você? Vai demorar muito para vir aqui para fora? Eu estou ansioso- fala e ao mesmo tempo eu sinto um chute na barriga,  Peter se levanta rapidamente- ai meu Deus, você sentiu isso?- pergunta animada, sorrio.

–É, acho que ele gosta quando você conversa com ele- digo.

–Ai meu Deus Maya, foi a primeira vez que ele chutou!- exclama animado.

–Ou ela- aponto.

–Vai bebê, mexe denovo- ele diz novamente, mas nada acontece, dou risada.

–Vamos logo Peter, ou vamos nos atrasar- digo a ele, que bufa frustado.

         Coloco um pouco de comida para Ruby e saio com Peter, indo em direção ao carro. A clinica era longinha, então demoramos um pouco para chegar, mas assim que chegamos fomos atendidos rapidamente.

–Então papais, ansiosos?- a doutora pergunta.

–Eu quase não dormi de noite- respondo a ela, que sorri, mandando eu me deitar na maca.

–E você, está seguindo a alimentação que eu te passei?- pergunta.

–Sim, claro que sim- digo concordando com ela, Peter gargalha.

–Não mesmo, eu compro tudo, mas ontem ela não parou de me encher até comer cheeseburguer- ele diz a ela.

–Olha, eu comi bem a semana inteira, um dia só não faz mal- digo a ela.

–Maya, hoje ainda é quarta- ela me encara.

–Mas eu estava com vontade- justifico, fazendo ela rir.

–Sei que não gosta de muitas coisas que passei, mas é para o bem do bebê Maya- ela diz erguendo meu vestido e pegando um aparelhinho- é um pouco gelado- avisa passando um gel na minha barriga.

–E vocês? Tem preferência do sexo do bebê?- ela pergunta passando a maquininha em minha barriga.

–Bom, nós dois não- digo a ela- mas meu pai vive dizendo que vai ser um menino.

–Bem, então seu pai está certo- ela diz- temos um forte e saudável garoto aqui- termina, encaro Peter, que sorri para mim, meus olhos se enchem de lágrimas.

–Ai meu Deus Maya, não chore- Peter diz sorrindo.

–Não dá, é meu bebê- respondo a ele.

–Querem ouvir o coração dele?- ela pergunta e assentimos.

          Logo escuto as batidas do seu coraçãozinho, fazendo com que eu não consiga segurar as lágrimas, apertando a mão de Peter, que sorri.

–Pelo que eu vi está tudo bem com vocês dois, só continuar seguindo tudo certinho- ela diz, me dando um paninho para limpar minha barriga.

         Ela nos da mais algumas instruções, mas logo saimos da clínica, indo em direção a torre.

        Peter foi o caminho inteiro falando coisas totalmente animado que faria quando o bebê nascesse, e eu não quis acabar com a alegria dele dizendo que o bebê ainda demoraria para crescer.

          Logo chegamos na torre, sendo recebidos por todos.

–Maya, você descobriu oque o grãozinho é?- Morgan pergunta animada-vai, diz que é uma menina para brincar comigo.

–Não Maguna, eu já disse que não aguento mais uma mebina nessa família, vocês querem me matar não é?- ele pergunta.

–Então querida? Está tudo bem com vocês?- ela pergunta, assinto.

–O bebê chutou hoje pela primeira vez- conto animada.

–Está vendo? Isso é um sinal-meu pai diz.

–Stark, qualquer bebê chuta- Nat diz, dou risada.

–Ok pai, para sua felicidade é um menino- digo a ele de uma vez.

–ISSO!- Ele comemora, todos encaram ele- eu avisei a vocês, minha intuição não falha- se gaba- você...

–Não pai, eu já disse que não vou colocar o nome dele de Anthony- corto ele, que bufa.

–A aa que lindo, agora eu posso fazer as coisas para o chá de bebê- minha mãe diz animada.

–Mãe, eu já disse que não quero- encaro ela- não é necessário- completo, ela respira fundo.

–Acho que você está feliz demais Stark- Clint diz encarando meu pai, que sorria.

–A legolas, você tem filhas meninas, devua entender-ele diz, fazendo todos rirem.

–Olha, Thor seria um ótimo nome- o mesmo diz, reviro os olhos.

–Não- respondo rindo- eu não vou colocar o nome de nenhum de vocês- falo por fim, fazendo todos rirem.

Filha do Homem De FerroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora