INSOLENCE • james potter

By izzydallas

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INSOLENTE | "parece ter medo de mim, potter." MORGANA BOUVEAIR era perfeita, ao menos era isso que todos alun... More

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By izzydallas

CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
mirror of erised

Os dias passavam cada vez mais rápido para Morgana, parecia que seu pesadelo estava próximo o bastante para que ela se sentisse nervosa. Mas só no dia em que recebeu uma carta com o selo roxo dos Bouveair, com uma letra e fala nervosa de sua mãe, que ela percebeu o quão próxima estava do casamento. Sua mãe escreveu quase todos os dias, contando sobre os convidados, o local e o vestido, porém Morgana queria desaparecer enquanto lia aquelas bobagens.

Era tudo tão espalhafatoso e grandioso, aquela atmosfera sufocante que apenas sua mãe conseguia moldar. Mas ela não queria nada espalhafatoso, queria calmaria, sonhava em se casar no verão, com um vestido tão leve que a fizesse ter a sensação de flutuar. E queria se casar por amor, mas desejar isso já era demais.

Charlie também recebia cartas como essas, mas nem sequer se irritava com isso, ele sabia que aquilo deveria ser feito e respeitava a decisão dos pais. E não, aquilo não era covardia, não quando todos como ele e Morgana foram criados para agirem assim, ensinados pelos pais a viverem daquele jeito. Eles eram assim, porque seus corações foram enjaulados e ensinados.

— Você não vai acreditar na bobagem que eu fiz, Morgie! — Dora berrou.

A morena veio correndo de encontro à Morgana, enquanto seus cabelos escuros e curtos balançavam ao vento. Com uma cara preocupada, seguiu caminho para a aula ao lado da amiga.

— Droga, Pandora Madison, o que é que você fez agora?

— Digamos que eu tenha beijado alguém que eu não gosto. Não gosto, entendeu? — contou, deveras confusa. — E agora tudo parece esquisito. Não como se eu estivesse apaixonada. Não como você e o Potter Pirado, claro.

— Dora!

— Desculpe, escapuliu. — a garota pigarreou. — Enfim, eu posso ter beijado ele. E agora ele nem fala mais comigo, nem pra apostar! Pra apostar, Morgana!

— Dora... eu...

— Não, não. Eu sei o que você vai dizer. — riu, nervosa. — Eu não gosto dele, nem gostei do beijo, aliás... foi muito... muito molhado. É, é, molhado.

Morgana encarou a melhor amiga, com uma cara de riso, enquanto tentava entender as palavras de Pandora, mesmo já sabendo do que ela estava falando. As duas pararam no meio do corredor praticamente vazio e a loira teve que se segurar para não rir.

— E eu não sei o que eu faç...

— Você beijou Sirius Black. — Morgana afirmou.

— Como você sabe? — ela berrou. — Eu já te disse que se descobrisse como ler mentes era pra me contar!

— Por Merlin, Dora, cale a boca por um segundo! — falou. — Não precisa surtar. Foi um beijo, um beijo nada surpreendente.

— O que você quer dizer com isso?

— Você sabe... a tensão sexual entre vocês dois desde o quinto ano. — Morgana riu.

— Não sei do que está falando. E pare de rir de mim, Morgana Bouveair! Sua melhor amiga está com problemas! — choramingou. — Não quero que ele pense que estou apaixonada.

— Ah, aposto que ele deve estar apaixonado também. — brincou. — Vamos para a aula, depois falamos sobre garotos.

— Morgana! Eu...

As duas partiram até a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e esperaram a presença do professor. Morgana sorriu ao perceber que James também já estava ali, com um sorriso charmoso de canto de lábio e os cabelos mais bagunçados do que nunca, ele a encarou e piscou o olho rapidamente. Ao seu lado, estavam Sirius e Remus, ambos conversando descontraídamente, até descontraídos demais...

Pandora parecia querer se enfiar por dentro da capa de Morgana, para se enconder do maligno Sirius Black e seu beijo molhado, mas não conseguiu, pois na mesma hora o professor entrou, trazendo consigo uma estrutura coberta por um pano de cor escura. Todos os alunos se posicionaram em frente ao professor, curiosos para saber o que era aquilo.

— Esse, alunos, é um dos mais antigos artefatos de magia. É extremamente poderoso e já levou bruxos à insanidade. — o professor contou.

Logo o pano escuro foi puxado e todos puderam ver do que se tratava, era um enorme espelho ornamentado, com escritos por sua estrutura.

— Esse é o Espelho de Ojesed, ele mostra o desejo mais desesperado do coração de uma pessoa. — informou. — Imagino que possam imaginar os motivos para ele ter enlouquecido tantas pessoas.

— Mas se ele já fez pessoas enlouquecerem, por quais razões esse professor maluco o trouxe aqui? — Pandora sussurrou.

— Muito bem, quem quer tentar primeiro?

Alguns alunos se ofereceram para tentar, alguns saíram maravilhados, encantados com o que viram, outros como Pandora ficaram transtornados, talvez porquê não soubessem qual era realmente o desejo de seus corações e os tivessem descoberto ali naquele momento. Uma situação realmente enlouquecedora.

— Adorei a brincadeira. — falou Pandora, forçando uma risada. — Já pode sair daí, quero ver o meu desejo e você está atrapalhando a visão. Por que raios você está usando o mesmo uniforme de quadribol que eu? Não sorria assim pra mim, ande, saia daí!

Todos ficaram confusos, enquanto viam Pandora discutir sozinha.

— Dora, com quem você está falando? — perguntou Morgana.

A garota revirou os olhos e encarou a amiga.

— Ué, com o... — sua pele ficou pálida e voltou sua atenção para o espelho. — Eu acho que eu entendi qual é a sua, espelho! Você errou, eu não desejo isso. Errou!

— Senhorita Madison, o espelho nunca erra. — o professor sorriu. — Reflita sobre isso enquanto o próximo aluno vem, o que acha?

— Refletir, refletir... — resmungou, enquanto saía de perto do espelho. — Eu não preciso refletir!

— Senhorita Bouveair, por que não tenta?

Morgana assentiu, enquanto caminhava até o espelho e tentava pensar no que poderia ser seu desejo. Observou os escritos e a estrutura, colocando-se na frente do espelho. Ficou alguns segundos tentando não olhar seu reflexo, com medo do que poderia estar ali, mas finalmente suspirou e viu. Ali estava ela, uma versão mais velha de si, usando um uniforme de Auror, mas seus olhos focalizaram nas duas crianças paradas ao seu redor, eram um menino e uma menina pequena, a qual possuía um sorriso muito familiar e cabelos loiros como o seu.

Seu coração parou quando ela viu o menino com cabelos escuros, olhos verde-esmeralda e óculos redondinhos fundo de garrafa. Era ele, aquele era o menino que a professora havia falado sobre, o menino que Morgana ponderou sobre ser seu filho. E ele sorria, vestindo um unifome de quadribol da Sonserina com um ar de confiança.

Não mostro o seu rosto mas o desejo em seu coração.

Ela sabia que aquilo era apenas um desejo, não era o futuro e poderia simplesmente ser loucura, mas desejou que fosse verdade quando James Potter apareceu atrás de si, com os mesmos óculos do menino e o sorriso maroto de sempre. Ele também parecia mais velho, com olhos cansados, mas ainda assim apaixonados, por alguém que Morgana chutou ser ela.

E ela desejou, do fundo de seu coração, que um dia aquilo fosse verdade.

— É lindo, professor. É lindo. — foi a única coisa que disse, antes de sair de perto do espelho.

Após as aulas, Morgana saiu para fazer sua monitoria nos corredores e acabou encontrando um James Potter aparentemente muito contente, enquanto segurava sua vassoura de quadribol. Antes mesmo de falar algo, ele a puxou para longe do castelo, um lugar perto do campo de quadribol e respirou fundo, como se precisasse de muito ar para falar algo.

— Preciso que você faça uma coisa. — ele soltou o ar. — Preciso.

— O que você precisa que eu faça, que não pode esperar a luz do dia? — ela perguntou.

Oh, frase errada, ela pensou.

— Suba na vassoura. — James pediu.

— O que? — ela questionou, confusa.

— Suba na vassoura, preciso ver uma coisa. — contou. — Cinco minutos, tudo bem?

Ela revirou os olhos, mas acabou concordando, pegou a vassoura de James com certa desconfiança, já fazia muito tempo que não dava uma volta. Quando sobrevoou, riu ao ver o rosto admirado de James, que não a parou de encarar nem por um segundo. O vento gelado movimentava seus cabelos loiros e fazia arrepiar toda a espinha.

Perfeito. — ele falou, com um olhar admirado. — Eu pensei o dia todo nisso.

— Quer por favor me falar o que está acontecendo? — Morgana falou, sem paciência.

— Eu acabei de realizar o meu desejo. — James sorriu. — Foi mais fácil do que eu esperava.

— Por Merlin, garoto, eu não entendo códigos.

— Era você no espelho, Morgana. — ele contou. — Estava assim como está agora, sobrevoando ao meu lado em uma vassoura, enquanto sorria e seus cabelos dourados voavam contra o vento, mas no espelho você usava um vestido branco.

— Vestido branco, é? — arqueou a sobrancelha. — Suspeito.

— Realizou meu desejo, Morgana Bouveair.

Ela desceu da vassoura e puxou James para um abraço, o qual ela sentia uma segurança imensa, um abraço em que ela sonhava em nunca mais ter que se separar.

— Eu também vi você. — confessou. — Estava mais velho.

— Ainda bonito?

— Ainda bonito.

Os dois riram, enquanto continuavam agarrados um ao outro.

— Quero ver você envelhecer, Morgana. — ele sorriu. — Quero sentar em uma cadeira de balanço e rir com você, enquanto contamos sobre como era a época em que não podíamos pertencer um ao outro.

— James, você sabe...

— Sim, eu sei. — suspirou. — Mas olhar para você e não imaginar, é impossível. Você é meu Espelho de Ojesed particular.

Seus lábios se tocaram lentamente, enquanto os braços fortes de James envolviam o corpo de Morgana, que o apertava com tamanha força, que parecia não querer mais soltá-lo. E então, perceberam que aquilo estava cada vez mais perigoso, porque amavam um ao outro. E amar poderia ser uma bomba.

Mas era divertido.

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