Maya.
–Eu não sei se deveria conversar com pessoas que preferem um robô doido e assassino do que a própria amiga- digo virando meu rosto.
–Você não vai ficar brava Maya- escuto Wanda.
–Sim eu vou- respondo ainda sem encarar eles.
–Tudo bem então, acho que você não vai querer o chocolate que eu peguei para você- escuto Pietro, viro meu rosto e o encaro.
–Você não....- eu nem termino de falar, apenas sinto um vento e ele está em minha frente com duas barras de chocolate, a minha preferida pra ser mais exato- não vai me convencer com chocolate igual fazia quando éramos crianças- eles sorriem.
–Tem certeza? Eu troxe com carinho- ele diz estendo para mim, deixo meus olhos entreabertos.
–Você não me engana Pietro, na primeira oportunidade vocês vão me deixar denovo sem nem contestar- digo agora, com um tom chateado.
–Nós não te abandonamos, não tivemos nem tempo de pensar quando conversou com a gente- Wanda diz agora- foi uma bomba dele que matou nossos pais Maya, tente entender.
–Ele não é ruim como vocês pensam- murmuro- nem com isso ele mexe mais- abaixo o olhar- eu entendo o lado de vocês, mas eu não ficaria em duvida entre um robô maluco e meus amigos- encaro eles e sorrio- vocês nunca foram muito espertos- ele sorriem.
–Isso quer dizer que aceita nosso pedido de desculpas?- pergunta Pietro vindo ao meu lado e passando o braço por meus ombros.
–Meu doce primeiro- digo estendo a mão, ele revira os olhos e me entrega, sorrio- talvez, só talvez vocês estejam desculpados.
–A gente também sentiu sua falta Maya- Wanda diz e me abraça, a abraço de volta.
–Precisamos ir, agora- Steve diz aparecendo ali na sala, todos assentem.
Fomos para o jato, aquilo andava bem rápido, mas ainda levaríamos alguns minutos para chegarmos em Sokovia.
–Você está mesmo comendo chocolate enquanto vamos para uma missão extremamebte perigosa?- Pergunta Bruce me olhando, dou de ombros.
–Vai que eu morra, ai não poderei comer- digo, nessa horas todos me olham, me repreendendo com o olhar- ta, eu exagerei, mas vocês querem? É meu chocolate favorito- eles negam com a cabeça.
Vejo que meu pai faz um sinal com a cabeça, me levanto e o sigo, ele se senta em uma cadeira e puxa outra para que eu me sente também.
–Aconteceu algo?- pergunto, ele me encara e sorri.
–Não, não aconteceu nada- ele diz e suspira, segurando em minhas mãos- eu não sei oque pode acontecer, mas por favor, tente não ir direto atrás de Ultron- sorrio.
–Fique tranquilo pai, já vencemos outras coisas, ele vai ser outra- ele sorri para mim e me abraça, soltando um suspiro.
–Você foi a melhor coisa que já me aconteceu Maya, eu não suportaria mais viver sem você- ele diz me apertando mais, sorrio e ergo o olhar, ainda abraçada a ele.
–Você não vai me perder papai, ainda quero te dar muita dor de cabeça- ele dá risada e me da um beijo na testa.
–Eu sei que vai, não tenha dúvidas- dou risada, escutamos um coçar de garganta, olhamos para porta vendo Steve.
–Temos que ir- assentimos e nos levantamos.
Pego minha armadura e saio, o primeiro plano era evacuar a cidade, estávamos fazendo isso e indo bem, mas quando vejo, já tem robôs por toda cidade, eu tentava proteger todos, mas eram muitos robôs. De repente, o chão começa a tremer, vôo um pouco mais alto, arregalo meus olhos.
–Gente, acho que vamos dar um passeio em Sokovia- digo pelo comunicador, e eu queria dizer que era irônia.
–Mantenham os civis a salvo, são nossa prioridade- escuto a voz de Steve e volto a ajudar as pessoas.
Todos ja estavam em algum lugar coberto, onde ficariam longe dos robôs, minha respiração estava acelerada já.
–Não tem mais oque fazer, é praticamente impossível tirar todas as pessoas da cidade- digo a todos.
–Acho que pela primeira vez, vai ficar feliz em me ver Stark- escuto a voz de Fury e franzo meu cenho, vendo a enorme nave que estava ali em minha frente.
–A pirata, você não tem noção o quão feliz eu fiquei- digo a ele, voltando a ajudar a levar as pessoas para nave em segurança.
–Vão para o Núcleo, todos vocês- meu pai diz, atiro em alguns robôs que estavam em meu caminho e vou para onde ele se encontrava, encontrando todos ali já-demorou Maya.
–Da um desconto, é minha segunda missão-digo bufando- qual o problema?.
–Esse é o problema-ele aponta para para o Núcleo de metal- se Ultron chegar perto disso, perdemos.
–ISSO É TUDO QUE CONSEGUE FAZER?- Thor grita a ele, Ultron faz um sinal e logo milhares de robôs estão a nossa frente.
–Você tinha que perguntar- Steve diz encarando tudo aquilo a nossa frente.
–Isso é o melhor que eu posso fazer, como vão me impedir?- Ultron diz.
–Como o velinho disse- meu pai diz- Juntos.
Então a verdadeira guerra começa, eram tantos, eu não sabia como estávamos conseguindo deter todos, eu estava com uma angústia em meu peito, queixei ser normal, por toda minha família estar no meio de um mata mata com robôs assassinos.
Quando finalmente acabou, Hulk ja havia jogado Ultron para longe, restando apenas os civis para tirarmos daqui e sairmos também.
Estava tudo indo bem, bem até demais, mas como nada é perfeito, Ultron pegou nosso quinjet e começou a atirar em tudo que via pela frente, olho para baixo e vejo Clint com uma criança no colo e do outro lado Pietro o encarando, eu sabia oque ele estava pensando, pois eu também estava.
Antes que eu pense, já estou na frente dos três, a armadura me daria certa vantagem, não muita, mas daria.
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