Olá, eu sei que vocês estão bravos. Não me odeiem tanto! Boa Leitura!
POV. L.Lena Luthor
Morta, ela estava morta.
Mas uma vez eu falhei.
Rao o que eu fiz? Por quê?
Eu entrei em estado de choque, quando Alex, Maggie e os Kieran me acharam eu estava ajoelhada chorando em frente os restos daquele monstro.
- Lena, cadê minha irmã?
Como eu diria isso? Como eu diria que falhei em proteger a pessoa que mais amei?
- Lena! – ela me sacudia – cadê ela?
- Alex... Eu... – tentei dizer, mas não consegui.
- Não! NÃO! – ela gritou e caiu ao meu lado.
- Recolha o corpo dela. – disse aos meus homens.
- Milady não há corpo. Ele foi levado!
- como?
- Não sabemos milady.
Andrea maldita, ela a levou. Eu vou acabar com ela.
- coloquem fogo nessa maldita casa.
Eles assentiram e saíram para fazer o que eu mandei.
- V... Você T.. Tem certeza Lena? – Alex perguntou nos braços de Maggie.
- Sim! – e desabei mais uma vez.
Senti Alex me abraçar e Maggie logo em seguida, nós havíamos perdido nossa luz, Kara era nosso sol.
Meus homens voltaram e informaram que devíamos ir antes que a Polícia local chegasse junto com os bombeiros. Eles pegaram Alex, Maggie e eu, quando vi já estava em alta velocidade seguindo para Metrópoles.
Quando chegamos à casa de Alex, fomos recebidos por Barry e Sam, quando ela olhou pra mim e pras esposas correu pra nos abraçar.
- Não! Eu sinto muito! – disse já chorando.
Estávamos atônitas, em choque literalmente, só tiramos a armadura e ficamos sentadas sem esboçar reação, ate que Alex quebrou o silêncio.
- O que aconteceu lá Lena?
Não respondi e dei um dos tablets que um dos seguranças havia me entregado depois que chegamos. Ela pegou receosa, mas quando olhou pra tela viu que havíamos gravado toda a operação. Então ela clicou no vídeo com o meu nome, reviver aquele pesadelo mais uma vez, foi mortal pra mim. Quando ela terminou, eu me levantei e estava indo embora, era demais pra mim.
- Aonde você vai? – Sam perguntou
-Eu vou deixar de existir!
- Lena nós também somos sua família.
- Ela se foi Sam... Eu...Eu não tenho mais motivos pra viver.
- Lee...
- Não Samantha! Acabou pra mim. Por favor, não me procure.
Sai antes que ela falasse novamente, não sei como, mas cheguei na mansão. A dor era insuportável, eu falhei, eu a perdi. Mandei um email para o Connor informando que assim que eu partisse, ele executasse meu testamento, não pretendo viver mais um dia sem ela.
Dei ordem pra caçarem Andrea Rojas e elimina-la junto ao seu mestre custe o que custar, ela deveria sofrer por eras.
Deixei todos os meus pertences na mansão e a tranquei, fui até as arvores onde pedi Kara em namoro, sentei no chão e desisti.
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(N/A: TOQUEM SATURN DO SLEEPING AT LAST)
SATURN
Eu não sei quanto tempo eu fiquei ali, se foi dias ou horas, eu não contava mais o tempo, não sentia fome nem sede, a única coisa que me acompanhava era a dor da perda.
Em determinado momento eu comecei a alucinar, e ela aparecia e me abraçava.
- Zhao eu sempre vou te amar! – ela dizia.
- Zrhueiao... – mas ela sempre desaparecia, levando mais um pedaço meu.
Não havia vida, cor e nem luz, em determinado momento minhas lágrimas se misturaram com a chuva que começou a cair, mas ao invés de lavar minha tristeza só serviu pra me lembrar mais dela.
As alucinações ficaram mais fortes, havia dias que Kara sentava ao meu lado e nos perdíamos nos olhando. Algumas vezes eu escutava a Sam me chamando.
- LEENAA! LEENAA! – mas eu estava inacessível e ela desistia ou não passava de outra alucinação.
You taught me the courage of stars, before you left
(Você me ensinou a coragem das estrelas, antes de partir)
How light carries on endlessly, even after death
(Como a luz continua indefinidamente, mesmo após a morte)
With shortness of breath, you explained the infinite
(Com dificuldade em respirar, você explicou o infinito)
How rare and beautiful it is, to even exist
(Quão raro e lindo é, mesmo existir)
Ela me ensinou a amar e acreditar fez meus dias melhores em tão pouco tempo.
I couldn't help but ask
(Eu não pude deixar de perguntar)
For you to say it all again
(Para você dizer tudo de novo)
I tried to write it down
(Eu tentei escrever)
But I could never find a pen
(Mas eu nunca consegui encontrar uma caneta)
I'd give anything to hear
(Eu daria qualquer coisa para ouvir)
You say it one more time
(Você diz isso mais uma vez)
That the universe was made
(Que o universo foi feito)
Just to be seen by my eyes
(Só para ser visto pelos meus olhos)
I couldn't help but ask
(Eu não pude deixar de perguntar)
For you to say it all again
(Para você dizer tudo de novo)
I tried to write it down
(Eu tentei escrever)
But I could never find a pen
(Mas eu nunca consegui encontrar uma caneta)
I'd give anything to hear
(Eu daria qualquer coisa para ouvir)
You say it one more time
(Você diz isso mais uma vez)
That the universe was made
(Que o universo foi feito)
Just to be seen by my eyes
(Só para ser visto pelos meus olhos)
Eu não conseguiria viver nem mais um Segundo sem ela, mas minha condição me impedia de morrer facilmente.
With shortness of breath, I'll explain the infinite
(Com dificuldade em respirar, eu vou explicar o infinito)
How rare and beautiful it truly is that we exist
(Quão raro e lindo é realmente existirmos)
Meu universo era lindo e ele tinha lindos olhos azuis, que iluminavam a minha vida...
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POV. Andrea Rojas
Já fazia duas semanas que o meu plano tinha sido executado com perfeição, mesmo com as baixas, afinal criei todos eles como peões, e eram todos descartáveis. Os relatórios diários sobre Lena diziam que ela estava afundada na tristeza e cada vez mais fraca, meu mestre chegava hoje para darmos inicio a parte final do plano.
- Senhora? – chamou um dos muitos capangas do Lucian.
- Sim.
- O mestre esta a sua espera no escritório para ser atualizado.
- Eu já estou indo. – ele chegou antes do que eu esperava, mas isso não importa.
Vou até o escritório e o vejo sentado numa poltrona próximo a grande janela do escritório.
- Srta Rojas, a quanto tempo. A imortalidade cada dia lhe faz mais bem.
- Obrigada mestre. – ele sempre flertava comigo, e era bom afinal os poderosos sempre são melhores juntos.
- E como esta o nosso alvo?
- Ela esta na mansão, mas especificamente no jardim, se é que se pode chamar aquilo de jardim, parece mais uma pequena floresta. Mas ela esta lá sentada desde o dia em que matamos a kryptoniana, não se alimenta e só se lamenta e fala sozinha. Acreditamos que ela tenha enlouquecido e não será um desafio muito grande para nós.
- Isso é perfeito! Eu esperei séculos por essa vingança e não quero perder mais tempo. Ela disse que um Luthor sempre cobra suas dividas, mas eu também cobro, não importa quanto tempo eu vou destroçá-los, começando por ela.
Saímos para a mansão, éramos dez guardas, eu e Lucian, fraca do jeito que estava ela não seria páreo pra esse ataque. Ao chegarmos invadimos a mansão, meu mestre queria a espada, depois de muito procurar achamos no carro dela.
Fomos até o local e la estava ela, parecia catatônica, seu olhar estava em um tom de vermelho vinho, opacos e sem vida. Ela não era nem um décimo da mulher que foi, a dor dela era palpável, o que me deixou feliz. Eu sofri por ela e era bom que agora quem sofria era ela.
- Luthor. Luthor, eu achei que você cobrava todas as suas dividas. – disse Lucian rindo de deboche.
- Ataquem! – eu ordenei.
Os dez vampiros atacaram Lena de uma vez, eles batiam nela com grande violência, mas ela não se defendia e nem gritava. Parecia nem sentir os vários golpes, estava fraca demais ou a perda a destruiu.
- Parem! – disse Lucian. – Vocês dois segurem ela em pé. – os vampiros obedeceram.
- Você sabe quem eu sou Luthor? – ela nem se limitou a olhá-lo.
Com raiva pela facilidade Lucian a atacou, ele a socava com fúria, mas Lena não esboçava nenhuma reação.
- Mestre ela a morte daquela vadia kryptoniana a destruiu. – eu disse e Lena esboçou uma reação que pegou a todos de surpresa. Ódio.
Ela atacou com uma força absurda e cada vampiro que entrava na frente dela ela matava como se fosse nada, quando ela matou o ultimo guarda meu mestre a golpeou com a espada na barriga, ela caiu de joelhos sem forças, mas rosnado pra mim.
- EU VOU MATAR VOCÊ! EU VOU MATAR VOCÊ!
-Você não vai matar ninguém – disse meu mestre enfiando a espada até o fim antes de puxá-la.
- Eu disse pra você que eu seria uma inimiga que não deveria fazer! O sangue daquela maldita me alimentou por dias, ela gritava seu nome toda vez que nos alimentávamos. O Mike adorava puni-la, ela foi o brinquedo dele a todo o momento.
Usando uma força que eu não sabia de onde vinha, ela se levantou e tentou vir até mim, Lena tinha um olhar selvagem de puro ódio e dor. Meu mestre foi rápido e a atacou novamente com a espada, era impressionante a resistência dela. Mas mesmo assim caiu de joelhos na frente dele.
- QUEM DIABOS É VOCÊ? – ela rosnou.
- Eu sou o ultimo Duncast. – Lucian disse
- É IMPOSSIVEL! EU MATEI TODOS AQUELES LIXOS! – a voz dela era gutural, parecia um animal.
-Não matou Luthor, eu vi tudo o que você fez estava escondido e desde então tenho lhe procurado pra me vingar.
- ENTÃO VOCÊ NÃO PASSA DE UM RATO COVARDE COMO O RESTO DO SEU CLÃ! – ela cuspiu e ele a esbofeteou.
- Pois o rato matou sua amada vadia e agora vai vingar todo o clã. – ele estava nitidamente bravo.
- VOCÊ NÃO CONSEGUE DUNCAST, É UM COVARDE! – ela mal terminou de falar e ele quebrou o braço dela. Lena gritava de dor enquanto ele a chutava incansavelmente.
- VOCÊ ... VAI...MORRER...HOJE – cada palavra era um golpe. – E DEPOIS EU VOU ATRAS DA SUA FAMILIA.
- Andrea a segure. – ele ordenou.
Eu obedeci e peguei Lena pelos braços expondo a cabeça, ela gritou quando eu puxei o braço quebrado, mas ignorei.
- Diga ola a seu pai Luthor!
Ele levantou a espada para cortar a cabeça, mas antes da lamina chegar ao destino fomos arrancados de perto dela.
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POV. Dominique Van-El
Meus informantes disseram que o Duncast veio até Metrópoles e deixou seu império desprotegido.
Eu tinha um infiltrado com o Lucian na Alemanha, ele teve um papel importantíssimo, fez o Lucian assinar documentos doando todos os seus bens pra mim sem perceber, ele era soberbo e acreditava que ninguém iria derrubá-lo por medo. Idiota.
Agora ele não tinha recurso para se esconder caso conseguisse fugir, ordenei aos meus subordinados que atacassem os Duncast que ficaram na Alemanha sem deixar um vivo.
Os que estão aqui em Metrópoles eu mesma ia dar cabo, junto com os três guardas do clã da Lena, Samantha os disponibilizou pra mim. Vejo meu celular acender indicando uma mensagem.
Eu precisava me apressar ele iam matá-la. Fui até minha convidada e falei.
- Esta na hora Karanizu!
- Onde eles estão?
- Indo pra mansão matá-la, precisamos ser rápidas.
- É SÓ KARA VOVÓ DOMMIE! – disse Kara. – E finalmente poderei ir até Lena, foi cruel o que você me fez fazer.
- Não foi cruel Karanizu, precisávamos pegá-los, além do mais eu tinha que te treinar não imaginava que você teria tantos poderes. Até pra nós kryptonianos é demais.
- Eu entendi, eu poderia machucá-la ou até matá-la, mas você imagina o quanto ela deve ter sofrido? Lena não merece isso. – disse irritada.
- Okay eu me desculpo depois, nós vamos voando que é mais rápido a essa hora eles já estão na mansão.
Voamos até a mansão foi rápido e meu peito apertou quando ouvimos o grito de Lena, Kara não me esperou aumentou a velocidade e chegou antes de mim arrancando os dois vampiros de cima de Lena, ela amparou Lena que estava ferida e muito machucada.
- Zhao, vai ficar tudo bem agora! – Kara disse a uma Lena em choque.
Depois de repousar o corpo de Lena gentilmente no chão ela se virou pra os dois vampiros que já haviam se recuperado.
- Impossível! Você estava morta! – Andrea falou.
- Ela não era Kryptoniana? – perguntou Lucian. – só vampiros kryptonianos podem transformar um Kryptoniano e Lena matou todos.
- Ela deve ter mentido mestre. – disse Andrea sem entender nada.
- EU VOU ACABAR COM A RAÇA DE VOCÊS! – Kara estava descontrolada.
- Uma recém criada sozinha não pode com um vampiro com séculos de experiência como eu! – debochou o idiota Duncast. Então eu entrei em cena.
- Ainda bem que ela não esta sozinha Lucian! E graças a você eu sou uma Vampira kryptoniana com mais de um milênio de vida.
- Impossível! O Dru-Zod te matou! – ele disse espantado.
- Isso foi o que eu quis que você acreditasse, eu te cacei Lucian, e como um bom rato você se escondeu bem, mas seu império acaba agora.
- Existem outros velha, eu não sou mais o ultimo. E meu clã tem uma fortuna pra se vingar.
- Não tem mais Duncast, o Josh fez você me doar todos os seus bens e meus "filhos" estão nesse momento destruindo todo o seu clã. Foi burrice colocar todos eles num único lugar.
Ele se enfureceu e me atacou enquanto Andrea observava com medo, ele desferiu um golpe com a espada e eu segurei a lâmina com a mão e arranquei a espada dele.
- Impossível! Esse golpe cortaria o membro de qualquer ser. – ele estava assustado.
- Eu não sou qualquer ser Duncast! Eu sou uma filha de Krypton! E pra mim e meu povo o impossível não existe! – então ataquei, cortei o maldito em pedacinhos tão rápido que só a Kara conseguiu ver os movimentos.
Ao ver os restos do mestre cair no chão, Andrea tentou fugir, mas Kara foi mais rápida.
- Aonde você pensa que vai vadia? – disse Kara a pegando pelo pescoço.
- Me...Me L..Larga!
- Como é mesmo que você me disse antes – Kara fingiu pensar por um instante. – Lembrei! "é só um pouquinho de dor, você não agüenta".
- Eu segui ordens!! Não tive escolha! – Andrea choramingou.
- Em uma coisa você ta certa! Você nesse momento não tem escolha. Eu vou ser o seu fim!
E dito isso Kara começou, ela espancou Andrea, cada soco que ela dava era possível ouvir os ossos quebrando devido a sua super força, ela golpeou debaixo para cima e a vampira foi impulsionada pra cima, mas Kara voou em alta velocidade e a golpeou novamente só que dessa vez pra baixo. O corpo da vampira atingiu o chão com tanta força que abriu uma cratera, quando Kara desceu viu que ela estava em pedaços morta. Em super velocidade ela recolheu todos os restos dos vampiros na cratera e com a visão de calor colocou fogo em todos.
Depois de todos os restos estarem bem queimados ela parou e se virou pra Lena.
- Zhao! – ela chamou se ajoelhando ao lado dela. – Vovó Dommie eu preciso de ajuda!
- Dê isso a ela - e joguei uma bolsa de sangue kryptoniano pra Kara. – Eu vou colocar o braço no lugar, senão vai se regenerar errado.
Usei minha visão de raio-x e encaixei o osso do braço corretamente e imobilizei. Kara fez Lena beber todo o sangue, ela desmaiou logo em seguida e Kara entrou em desespero.
- Calma Karanizu! Ela ainda esta viva!
- Eu não devia ter te ouvido, você ta vendo estado dela? Ela sofreu o inferno.
- Me perdoe Kara, eu sei que não justifica, mas precisava ser assim. Além de jurar matar os Luthors, os Duncast eram os responsáveis pela morte de todos os meus descendentes incluindo seus pais.
Kara pegou Lena nos braços e a levou até a cobertura da mansão. Eu a segui em silencio.
- Karanizu?
- Eu entendi Dommie, só espero que Lena nos perdoe.
- Ela vai. - Kara assentiu e se sentou ao lado de Lena.
- Volta pra mim Zhao! Eu te amo!
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E ai galera o que acharam?
P.S Prometo que agora elas vão ter o momento de paz que vocês tanto querem.
Obs. A Dominique chama a Kara de Karanizu, porque era assim que a Alura e o Zor-el a chamavam na HQ, ao que parece é um apelido carinhoso.