"Vem e faz...
Falar todo mundo fala."
- desconhecido.
Boston/26 de março/ 22:14 pm.
- vai pra casa?
Noah se virou, agarrando no ar suas chaves do carro,que serviam como uma brincadeira para um mal hábito seu,de jogar as coisas para o alto.
Ele abriu um sorriso, ao ve-lá passar a caminhar ao seu lado,pelo estacionamento do hospital .
- vou. - anunciou, sossegado. - por quê?
- estava pensando em ir beber. - heyoon contou, mexendo em suas mãos nervosa,se lembrando de mais cedo. - Já faz um tempo que não sairmos do nos dois.
Quando contou a Sina Deinert, sua amiga desde que entraram na faculdade, que estava apaixonada por seu melhor amigo e não sabia o que fazer,a amiga deu um belo coselho.
Deveria investir.
Não custava nada saber das intenções de noah em relação à um relacionamento sério, e ela realmente achava que se contasse logo de uma vez, sobre tudo o que sentia sobre ele,talvez pudesse conseguir alguma coisa.
Alguma coisa além de apenas aquela amizade.
Mais não era uma coisa fácil de se dizer abertamente,principalmente para ela,que passará tantos anos ao lado dele que nem mesmo se lembrava.
Era um risco no qual ela teria que ocorrer.
Mesmo que sua amizade com ele não continuasse a mesma, ela queria tentar.
Queria ao menos uma chance.
- tudo bem. - ele concordou, bocejando.
- Estar cansado? Porque se estiver, podemos deixar para outro dia, sabe...
Ele balançou a cabeça negando, ao chegar em seu carro.
- Não estou com tanto sono assim, e além do mais,você está preste a me dizer alguma coisa importante, estou certo?. - ele a viu assentir, meio a contra-gosto.
- Você realmente me conhece como ninguém...
Heyoon mostrou um sorriso vacilante,antes de dar a volta e entrar do outro lado,em seguida, o vendo dar partida.
Aquele seria o seu dia.
O dia em que contaria ao noah sobre seus sentimentos.
(...)
Ele particularmente não imaginou vê-la naquele bar, bebendo como se o amanhã não fosse existir, e tão alheia que sequer se incomodar com as investidas do velho a traz do balcão, um completa sem vergonha.
Mas ele já deveria estar acostumado.
Desde que conheceu,a palavra "casualidade" parecia causar muito mais impacto na sua vida.
E, para ser sincero, era até melhor assim.
Já estava tão convencido de que gostava dela, que ve-lá sempre em seu caminho, era na realidade um brinde.
- o que foi? - heyoon o chamou, ao perceber, o seu olhar perdido para o outro lado do bar, mas especificadamente, numa garota do outro lado do bar.
- pode me dar um minuto? - mas ele já estava se afastando, indo em direção a maluca que bebia desacompanhada,e sem nem um pingo de maldade na sua cabeça.
Que droga!, ele chingou mentalmente.
No que ela estava pensando em vim até um lugar daqueles sozinha, para ficar bebendo feito uma maluca desvairada, e que não tinha amor à própria vida?
- O que deu em você pra vim num lugar desses sozinha? - perguntou, batendo de leve no balcão para que ela o notasse.
Shivani não demorou para fazê-lo.
Logo ela abriu um sorrisão,que mais significava que sim,estava bêbada o bastante para não conseguir distingui-lo como noah ou o jardineiro do apartamento de sabina, que também tinha cabelos castanhos.
- Noah... - falou por fim, meio atrapalhada, levantando a mão e esperando que ela batesse.
O que não ocorreu.
- Você ainda não respondeu... - ele franziu a testa, se sentando ao seu lado.
- eu tô fugindo de alguém... - ela contou, sussurrando, com medo de outras pessoas a escutarem.
- É mesmo é ? - ele se fingiu de interessado, se direcionando para frente afim de saber mais. - Quem?
- Você! -respondeu ligeiramente,encarando o gelo se derreter em seu copo já vazio de tequila.
- Então você não foi muito bem sucedida. - ele apoiou a cabeça nas mãos,observando os traços dela. - Vai me dizer o porque estava se escondendo de mim?
- Eu te beijei. - Ela fez um bico.
- sim. E eu Te correspondi.
- E eu queria te beijar de novo...
- Eu não me importo. - ele particularmente que aquela quem estava falando,era a tequila, e não ela. Ou talvez não. Shivani acostumava ser tão sincera,que ele não ficaria surpreso nem um pouco,se ela repetisse tudo aquilo novamente se estivesse sóbria.
- Massssssss.... - Dramatizou,levantando as mãos para o alto antes de bate-las com tudo sobre o balcão, fazendo um pequeno estrondo. - Não posso!
- E por que não? - ele perguntou, franzino a sobrancelha.
- porque não ora, ue... - E então ela coçou os olhos, começando ver suas vistas turvas.
- Caralho! Dois noaha.
- acho melhor você ir pra casa. - ele tocou em seu braços gentilmente,antes de se levantar.
- Um já é difícil resistir... - ela continuou entretida,olhando para o seu rosto. - com dois eu estarei no paraíso.
- Isso é um elogio? - perguntou sorrindo divertindo, enquanto a puxava para ficar em pé.
- Você é igualzinho a ele...
- A quem?.
- ao amor da minha vida... - Definitivamente,as bebidas pareciam fazerem muito mais efeito no seu organismos,do que em uma pessoa qualquer. Shivani começou a rir abobalhada,deixando ser buchada por ele até A porta do bar.
- Você está tão doidona... - ele exclamou, antes de se aproximar de heyoon,que parecia observar com certa inveja. - Deculpe heyo. Tem comk deixar pra outro dia? Tenho que deixá-la me casa.
- T-tudo bem..er..
- Oh. - shivani apontou para ela, assim que reconheceu. - A ingnorante do outro dia.
- Vocês se conhece? - noah perguntou, achando pouco provável isso.
- Ela é a bruxa que se recusou a me dar informações porque estava morrendo de ciúmes de você! - Shivani comentou, com dificuldade, antes de abrir um sorriso indulgente. - Que peninha....tô roubando ele pra mim...
- Você já está falando coisa com coisa... - ele agarrou o pulso dela,começando a puxa-la para fora.
- Ele é meu. - ele sussurrou para heyoon, apontando para ele antes de finalmente saíram do bar.
A ventania de Boston lhe pegou de surpresa a fazendo- a se encolher, em meio à brisa gélida a resfrescante das dez e meia.
Apesar de estar com calsa jeans, sua jaqueta de couro favorita e uma botinha de cano alto,ela ainda sentia o vento bater de encontro ao seu rosto, fazendo-a suspirar.
A primavera daquele anos estava melancólica demais,e mais fria, o que não era muito comum.
Se as estações continuassem desregulares daquele jeito, era bem provável de que no inverno, ela se congelaria.
- Vamos? - noah a chamou,segurandocom mais força a mão dela,e dando um incentivo para continuar andando.
- Aonde vamos? - ela perguntou,prestando atenção em qualquer outra que não fosse ele.
- Vou te levar pra casa. - comentou, distraído.
- Não quero ir pra casa. - A casa no qual ela pensava,entretanto,era o que ficava na Flórida,com um padrasto intereceiro e uma mãe egocêntrica e pretensiosa. - Não tem ninguém... Me esperando por lá.
- Eu realmente queria entender essas sua palavras vagas. - ele admitiu, tambem sem olha-la, e apenas andando segurando sua mão. - Pareço que te conheço como ninguém,mas ao mesmo tempo, sinto que não sei nada sobre você.
- Não tem nada de interessante sobre mim.
- Ela espirrou,fazendo ele parar de andar, apenas para vê-la. - Tudo o que posso dizer é que eu sou uma mentirosa.
- Por quê?
- Porque nesse exato momento eu estou mentindo para mim mesma..