Be Mine

By Nayeonpanda4

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A sociedade tem a mania de julgar os outros. Muito magra, muito gorda, muito baixa, muito alta. Nada é o sufi... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
WhatsApp aleatório
Capítulo 31
Capítulo 32
Whatsapp aleatório 2
Capítulo 33
Whatsapp aleatório 3
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Whatsapp aleatório 4
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
capítulo 42
Capítulo 43

Capítulo 22

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By Nayeonpanda4

Cecília


Jogo mochila e chaves no sofá jogando meu corpo logo em seguida relaxando todos meus músculos, eles estão tensos desde do ocorrido de hoje cedo. Fecho meus olhos por meros segundos e as palavras repugnantes de Angelina invade meus pensamentos causando irritação misturado com mágoa assim fazendo meus olhos encherem de lágrimas “ Ah, que merda! ” trato de limpar cantos dos olhos quando som da porta sendo destrancada invade meus ouvidos, seria vergonhoso chorar enfrente dos meus pais.

— Oi meu bebê – papai senta ao meu lado com atenção no celular.

Meu único movimento foi abrir um sorriso mínimo.

— Alguma sujestão pro jantar? – pergunta mamãe indo pra cozinha.

— Querida, prepare seu saboroso espaguete mediterrâneo – levanta sorrindo – os Miller irão jantar conosco – anúncia.

Minha reação não foi das melhores com a notícia que terei presença do Americano na minha humilde residência.

— Vocês estão bem íntimos – me manisfesto pela primeira vez.

— Negócios – papai pega seu terno.

— Então tenho que correr – mamãe fica animada ao receber visitas.

Reviro os olhos pegando mochila indo direção ao meu quarto pra me trancar até hora do jantar com Americano.

19:40 da noite.

Demorei cerca de vinte minutos no banho fazendo minha mãe gritar meu nome umas sete vezes pra assim me tirar do chuveiro, ao me olhar no espelho vendo meu estado atual, usando moletom branco simples com short jeans escuro que não é tão grande, digamos que ele é um pouco curto pra ocasião que me espera e nos pés minhas inseparáveis havaianas, não vou produzir para uma jantar em casa. Arrumo meus cachos quando alguém bate na porta chamando minha antenção, ao levar olhos para porta assusto com presença de Harry encostado no batente de braços cruzados, quando foi que os miller chegaram nem ouvi?.

— Invadiu minha casa? – volto atenção pro meus cachos.

— Não, chegamos faz dez minutos. Como não desceu sua mãe pediu generosamente que eu a chamasse – não preciso dizer que o imbecil está com sorriso escroto no lábios.

— Lindo de sua parte, agora vaza do meu quarto – vou até ele.

— Calma aí amorzinho – entra no ambiente – vamos ficar aqui, eles estão empolgados na conversa e nem notará nosso sumiço – folgado se joga na MINHA cama.

Fico abismada com sua ousadia de deitar na cama sem minha permissão! Ajeito meus cachos colocando atrás da orelha pronta pra tirar esse verme da minha cama, antes de fazer isso sou jogada contra colchão macio e um peso sobre mim, ao abrir olhos encontro pares de olhos azuis visualizando cada centímetro do meu rosto.

— Ah, que nojo! – voz fofa é ouvida.

Ao encarar porta encontramos uma figura pequena nós observando com tédio.

— Porra – resmunga baixo – que merda Jonathan! – se levanta.

Obrigada coisinha fofa por ter me salvado.

— Pediram pra chamar o casal aí – menor revira os olhos.

— Não somos um casal! – levanto imediato.

— Sei – me encara com tédio.

— Vamos pirralho – Harry puxa menor pra fora do quarto.

Seguimos para sala de jantar onde os mais velhos já estão nos seus devidos lugares, sento na ponta da direita e o Jonathan ficou na outra ponta da esquerda sobrando apenas o meio pro Harry sentar. Sem mínimo de ânimo fico apenas mexendo no macarrão enquanto os outros a mesa conversam sobre assunto que no momento não estou afim de saber, quando meu nome é chamado.

— Oi? – encaro meus pais.

— Cecília estamos falando com você – mamãe me encara.

— Desculpa – deixo talher no prato – sobre o que perguntavam? – tomo gole do suco.

— Como foi na escola? – nesse momento engasguei com suco – oh Cecília! – mamãe entra em desespero.

Ouço risada baixa de Jonathan se divertindo da cena enquanto estou tossindo sem parar.

— Tudo bem – após mico, retomo compostura.

— Pra que tudo isso, aconteceu alguma coisa? – papai me olha desconfiado.

Abaixo olhar por lembrar palavras sórdidas de Angel.

— Sim tio – olho imediato Harry. Tio? Que intimidade é essa com meu pai. – tivemos uma prova surpresa onde todos se deram mal – sua capacidade de mentir me surpreende.

— Eles continuam fazendo isso – Carlos pai do Americano suspira.

— Sim pai, provável que amanhã terá outra – Harry continua a mentir.

— Oh minha querida, estava com medo de nós contar? – mamãe pega na minha mão.

Confirmo sorrindo amarelo pra ela, não acredito que estou entrando na mentira de Harry.

— Suas amigas também se deram mal? – ela pergunta.

— Todas mãe – as palavras sai amarga.

Palavras " Amiga " entre nosso grupo não se encaixa mais.

Depois desse pequeno diálogo que quase custou minha vida, mantive calada durante jantar todos apenas com uns breve sorriso quando meu nome era citado nada mais além que isso.

Jantar foi encerrado às noves meia quando os Miller despediram e vi Harry sair da minha casa, assim me livrando dele. 

— Boa noite – beijo bochechas de ambos e corro pro quarto.

Me jogo na cama descansando depois de um dia cansativo.

06:05 da manhã.

Som irritante do despertador ecoa pelos quatro me fazendo resmunga embaixo das cobertas, não tô afim de encarar cara de as meninas depois de ontem... Contra minhas vontades levanto indo direto pro banheiro fazendo as higiene bucal, troco de roupa e logo após de calça meu all star trato de dá um jeito na cabeleira, optei por um coque frouxo, pego minha mochila e celular e parto pra fora do quarto. 

Observo movimento dos alunos enquanto estou sentada no pátio esperando a donzela de Igor aparecer quando meu ex grupos de amigas entram no meu campo de visão que me fez revirar os olhos, Angelina nota minha presença e sorri sínica ao vê Harry entrar na escola com seus amigos corre na direção do Americano, eu não disse que Angel parece uma cachorra no cio. 

Quando ruiva tenta abraçar americano a impede antes que isso aconteça me fazendo segurar riso. 

— Tá rindo do que? – tomo susto ao ouvir voz de Pedro do meu lado.

— Que susto! – dou soco no ombro do garoto.

— Aí, bruta. Qual foi piada pra rir? – massageia lugar.

— Nenhuma, só vendo vergonha alheia dos outros – sorrio pra ele.

— Ah entendi – Pedro presencia cena de Angel correndo atrás do Americano.

— Até quando ela vai ficar se arrastando pra ele? – Igor surge do buraco.

— De onde saiu? – Pedro e eu perguntamos ao mesmo tempo.

— Útero de dona Bruna – nos responde.

Pedro e eu acabamos rindo.

Sinal toca indicando início das aulas que para mim será início do meu inferno.

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