Capítulo 22

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Cecília


Jogo mochila e chaves no sofá jogando meu corpo logo em seguida relaxando todos meus músculos, eles estão tensos desde do ocorrido de hoje cedo. Fecho meus olhos por meros segundos e as palavras repugnantes de Angelina invade meus pensamentos causando irritação misturado com mágoa assim fazendo meus olhos encherem de lágrimas “ Ah, que merda! ” trato de limpar cantos dos olhos quando som da porta sendo destrancada invade meus ouvidos, seria vergonhoso chorar enfrente dos meus pais.

— Oi meu bebê – papai senta ao meu lado com atenção no celular.

Meu único movimento foi abrir um sorriso mínimo.

— Alguma sujestão pro jantar? – pergunta mamãe indo pra cozinha.

— Querida, prepare seu saboroso espaguete mediterrâneo – levanta sorrindo – os Miller irão jantar conosco – anúncia.

Minha reação não foi das melhores com a notícia que terei presença do Americano na minha humilde residência.

— Vocês estão bem íntimos – me manisfesto pela primeira vez.

— Negócios – papai pega seu terno.

— Então tenho que correr – mamãe fica animada ao receber visitas.

Reviro os olhos pegando mochila indo direção ao meu quarto pra me trancar até hora do jantar com Americano.

19:40 da noite.

Demorei cerca de vinte minutos no banho fazendo minha mãe gritar meu nome umas sete vezes pra assim me tirar do chuveiro, ao me olhar no espelho vendo meu estado atual, usando moletom branco simples com short jeans escuro que não é tão grande, digamos que ele é um pouco curto pra ocasião que me espera e nos pés minhas inseparáveis havaianas, não vou produzir para uma jantar em casa. Arrumo meus cachos quando alguém bate na porta chamando minha antenção, ao levar olhos para porta assusto com presença de Harry encostado no batente de braços cruzados, quando foi que os miller chegaram nem ouvi?.

— Invadiu minha casa? – volto atenção pro meus cachos.

— Não, chegamos faz dez minutos. Como não desceu sua mãe pediu generosamente que eu a chamasse – não preciso dizer que o imbecil está com sorriso escroto no lábios.

— Lindo de sua parte, agora vaza do meu quarto – vou até ele.

— Calma aí amorzinho – entra no ambiente – vamos ficar aqui, eles estão empolgados na conversa e nem notará nosso sumiço – folgado se joga na MINHA cama.

Fico abismada com sua ousadia de deitar na cama sem minha permissão! Ajeito meus cachos colocando atrás da orelha pronta pra tirar esse verme da minha cama, antes de fazer isso sou jogada contra colchão macio e um peso sobre mim, ao abrir olhos encontro pares de olhos azuis visualizando cada centímetro do meu rosto.

— Ah, que nojo! – voz fofa é ouvida.

Ao encarar porta encontramos uma figura pequena nós observando com tédio.

— Porra – resmunga baixo – que merda Jonathan! – se levanta.

Obrigada coisinha fofa por ter me salvado.

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