Dark Paradise

By Lsif31

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É uma fanfic AU Supercorp + Vampiros. Trecho: - Filha minha vida acabou, e como um bom pai estou dando o que... More

Capitulo I
Capitulo II
Capitulo III
Capitulo IV
Capitulo V
Capitulo VI
Capitulo VII
Capitulo VIII
Capitulo X
Capitulo XI
Capitulo XII
Capitulo XIII
Capitulo XIV
Capitulo XV
Capitulo XVI
Capitulo XVII
Capitulo XVIII
Capitulo XIX
Capitulo XX
Capitulo XXI
Capitulo XXII
Capitulo XXIII
Capitulo XXIV
Capitulo XXV
Capitulo XXVI
Capitulo XXVII
Capitulo XXVIII
Capitulo XXIX
Capitulo XXX.I
Capitulo XXX.II
Aviso.
Capitulo XXX.III - Final
Epílogo
Agradecimentos.
Ideia!
.

Capitulo IX

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By Lsif31

Voltei pessoas, espero que gostem. Boa Leitura.

POV. Kara Danvers

Depois do final de semana de ressaca, na segunda ainda não estava recuperada, então usei uma das muitas folgas e horas extras que eu tinha. Fiz home office dois dias, aproveitei também pra iniciar minha pesquisa. Entrei em contato com os investigadores que estarão no relatório para os Luthors e entrei em contato com outro que vai pesquisar o que eu realmente quero. Eu não sou tão ingênua assim, não com essa pesquisa, sei onde estou me metendo e os perigos que me aguardam. Minha tese sobre famílias influentes no decorrer dos séculos já esta pronta há meses.

Voltei ao trabalho na quarta e estava ansiosa com a consulta na sexta e também porque eu e Brainy não estávamos conseguindo traduzir uma parte dos hieróglifos. Sabíamos que se tratava de uma rainha, mas qual? Ficamos frustrados com a falta de resultado, então decidimos reiniciar com mais calma amanhã. Fomos pra casa, cansados e naquele dia eu nem jantei só tomei banho e dormi.

Na quinta de manhã bem cedo quando cheguei ao museu, Nia já estava a minha espera eufórica.

- Kara! Kara! Kara! – Meu Rao! Parecia uma criança.

- Bom dia Nia! – A cumprimentei com um abraço. – Por que tanta euforia de manhã? Não me diga que é outra balada, eu ainda to me recuperando da ultima. – Ela riu.

- Bom dia! Não Kah, hoje vamos conhecer a benfeitora misteriosa do museu.

- E isso é motivo pra tanta felicidade?

- Claro que é, pelo que a srta Grant disse ela é muito inteligente e tem a mesma formação que a nossa, sem falar na especialidade do Brainy, quem sabe não nos da uma luz na tradução dos hieróglifos. – disse ela esperançosa.

- Nia, ela deve ser uma velha senhora que não tem com que gastar a fortuna e pra parecer mais bondosa faz doações em instituições.

- Nossa Kah! Que "otimismo" contagiante.

- É a realidade Nia.

Entramos implicando uma com a outra e fomos direto pra o laboratório do museu recomeçar a analise dos hieróglifos, cumprimentamos Brainy que já estava lá e começamos a trabalhar.

Depois de algumas horas somos interrompidos pela Srta Grant, sendo seguida pela srta Lena Luthor, que estava maravilhosa num terno feminino vinho, Meu Rao!

- Doutores! – chamou Cat. – Essa é a srta Luthor, nossa benfeitora e responsável pela atualização tecnológica que tivemos e é quem financia todas as nossas expedições.

- Sem exageros Miss Grant – ela disse com aquela voz rouca e sotaque lindo. – fiquei sabendo através da Cat que vocês fizeram uma grande descoberta.

- Sim srta Luthor. – disse Nia. - estamos a um passo de provar que achamos a tumba e o sarcófago da rainha Nefertiti. – Lena a olhou surpresa, mas Brainy acrescentou.

- Isso se conseguirmos traduzir os hieróglifos que são mais antigos do que os que temos encontrado. É como se fosse uma criptografia em forma de hieróglifos.

- Eu acho que posso ajudá-los nisso tenho formação em línguas mortas e criptografia. – disse a Luthor como se não significasse nada.

- Acho fantástico! – disse Nia. - Mas não queremos incomodá-la Srta Luthor.

- Não é incomodo Dra? – Ela perguntou, afinal nem tínhamos nos apresentado.

- Dra. Nia Nal, Mas pode me chamar só de Nia.

Cat percebendo que eu estava muda, perguntou.

- Kiera, você esta bem? Não falou nada até agora.

- Eu estou bem srta Grant. – disse corando.

- Kiera? Mas não é Dra. Kara Danvers? – perguntou a Luthor. Meu Rao!

- Sim. – respondeu Cat meio intrigada. – Você pode chamá-la assim também.

Ou Ela pode me chamar de Zhao! Pensei.

- Kiera! O que diabos é Zhao? – Meu Rao! Meu Rao! Eu falei em voz alta, não foi um pensamento. Respira provavelmente ninguém entendeu, extremamente corada inventei a primeira coisa que veio a mente.

- É... É cientista em uma língua antiga Srta Grant! – todos me olharam espantados, pois eu nunca tinha falado kryptoniano perto deles, mas a Luthor estava corada e um pouco surpresa.

- Que seja Kiera! – nessa hora fui salva por Brainy que se apresentou.

- Srta Luthor, eu sou Brainy Dox. - ela apertou a mão dele, ainda com um sorriso envergonhado. – A srta pode realmente nos ajudar?

- Sim Dr. Dox eu posso. – Ela respondeu firme.

- Bom então vou deixar vocês trabalhando. – disse Cat. – Se precisar de algo mais, estarei na minha sala.

Ela saiu e eu queria ir junto, ainda estava com vergonha, mas voltei a focar no meu trabalho.

- Se vamos ser colegas de "laboratório", deixem de ser formais comigo. – disse a Luthor. – vocês podem me chamar de Lena. – assentimos.

- Só Nia pra mim. – disse Nia.

- Brainy pra mim. – disse Brainy.

- Kara. – disse simples e de cabeça baixa. Então não a vi se aproximar, enquanto Brainy e Nia foram buscar equipamentos e um avental. Ela sussurrou perto do meu ouvido.

- Será Kara, pois ainda é cedo pra te chamar de zhao, Zrhueiao. – Meu Rao! Ela fala kryptoniano. Ela esta flertando comigo? Meu Rao!

Eu fiquei atordoada, não havia ninguém que conhecia essa língua, pelo jeito estava enganada. Depois que Brainy e Nia voltaram, começamos a trabalhar na tradução dos hieróglifos e Lena foi de grande ajuda, o conhecimento dela era impressionante.

******************

Horas depois estávamos exaustos, era hora do almoço e resolvemos dar uma pausa.

- Chega! – disse Nia. – Não consigo processar mais nada! Vamos almoçar? Depois podemos voltar e continuar.

- Não é má idéia, afinal progredimos bastante. – disse Brainy. – Graças a você Lena.

- Oh! Não foi nada, foi um trabalho em conjunto. – ela disse um pouco envergonhada.

- é verdade Lena, você nos ajudou muito. – eu falei. – Merecemos uma pausa, vamos todos almoçar.

Levantamos e pegamos nossas coisas e estávamos saindo, quando percebi que a Luthor não nos acompanhou.

- Você não vem? . – Perguntei

- Não Kara. Não quero atrapalhar o almoço de vocês. - ela disse

- Você não atrapalha Lena, deve esta cansada e com fome também. Vamos! – disse sem dar a chance dela recusar novamente. Ela pareceu pensar um pouco, então tirou o avental e me respondeu.

- Vamos – quando Brainy e Nia estavam mais longe ela disse baixo. – Você é mandona Zrhueiao!

Meu Rao! Me proteja dessa mulher, ela esta flertando comigo? Ou eu to ficando doida por causa do formol do laboratório? Corada chegamos ao estacionamento e Lena insistiu que todos fossem no seu carro, que não era nada "chamativo".

- Vamos, vou levar vocês num restaurante chinês que eu gosto. – ela disse.

- Chinês! – Nia disse entusiasmada. – Kara você vai amar então.

Corei um pouco mais e assenti nesse momento Lena abriu a porta da frente pra mim.

- Vamos Kara! – ela disse com um sorriso misterioso, como se me desafiasse.

Olhei bem nos olhos dela e pensei, dois podem jogar esse jogo Luthor.

- Claro zhao! – disse entrando no carro.

Ela arregalou os olhos e abriu um sorriso de tirar o fôlego arqueando uma sobrancelha.

Quando todos estavam no carro, ela dirigiu até um restaurante simples o que espantou todos, não por causa do lugar e sim por ela conhecer. Mas Lena garantiu que era a melhor comida chinesa que tinha em Metrópoles. Entramos e fizemos nossos pedidos que não demorou a chegar, quando provei:

- Meu Rao, Lena! – disse. – Você ta certa! É o melhor potsticker que eu comi!

Ela riu, mas Nia interrompeu seja lá o que ela ia dizer.

- Quem é Rao Kah? – ela e Brainy me olharam intrigados.

- Bom... É... – Como eu ia dizer o que era sem dizer como sei. Mas Lena me salvou.

- Rao é uma divindade adorada por uma civilização muito antiga, é equivalente ao Deus que vocês conhecem. Então dizer Meu Rao é o mesmo que dizer Meu Deus. – Disse ela me deixando impressionada.

- Uau! – exclamou Nia. – que legal Kah.

Dei um sorriso tímido e o assunto voltou pra comida e logo em seguida pra nossa descoberta, contamos a Lena como achamos a tumba e Clark, que fazia o trabalho de campo, havia conduzido a expedição. Houve uma pequena confusão conosco, quando Lena não deixou nenhum de nós ajudarmos na conta. Voltamos e recomeçamos o trabalho de identificar os hieróglifos que estavam no sarcófago, estava muito danificado pelo tempo e dificultava a leitura e obviamente a tradução.

Ficamos concentrados e trabalhando em conjunto cada um com sua contribuição, que nem vimos que já era hora de irmos embora. Me assustei quando Brainy levantou e disse que já iria embora, se não a Cat ia brigar com ele, pois já tinha muitas horas extras.

- Eu tenho mais que vocês. – disse rindo. – Boa noite Brainy.

Nia me olhou intrigada e perguntou.

- Você não vem com a gente?

- Não, amanhã tenho a consulta que minha cunhada indicou. – Nia me olhou se desculpando por não ter lembrado.

- Você quer que eu te acompanhe Kah? – disse Nia, sabendo o quão difícil seria pra mim, isso porque ela nem sabia da história toda.

- Não Nia esta tudo bem! – eu disse para que ela não se preocupasse. – Vou ficar um pouco mais pra compensar amanhã.

- Tudo bem então. – disse Nia me abraçando. – Se precisar me liga que eu vou até você. Boa noite Kah.

- Boa noite Nia! – respondi e ela se virou pra Lena.

- Obrigada pela ajuda e o almoço Lena. Tenha uma boa noite. – Lena que estava concentrada e aparentemente não prestando a atenção na conversa anterior respondeu.

- Disponha Nia, tenho muito tempo extra e fico feliz em ajudar. – estendeu a mão e acrescentou. – Que você também tenha uma excelente noite.

Agradecendo com um sorriso tímido Nia saiu e ficamos só eu e Lena no laboratório.

Voltei à atenção pra parte dos hieróglifos que estava tentando identificar, quando Lena quebra o silencio.

- Esta tudo bem com você Kara? – ela perguntou me olhando intrigada e levemente preocupada.

- Esta sim, por quê? – respondi levantando a cabeça e olhando em seus olhos.

- Por que quando você respondeu a Nia que iria pra consulta, você ficou tensa e bastante desconfortável – ela disse. Então ela estava prestando a atenção na conversa.

- É um pouco complicado. – respondi meio baixo e surpreendentemente ela escutou.

- Não mais que esses hieróglifos eu acredito. – disse rindo. – Mas eu sou boa em coisas complicadas, se você precisar de ajuda eu talvez possa ajudá-la.

Olhei essa estranha e linda mulher que não me conhece e parece preocupada a ponto de querer me ajudar.

- Obrigada Lena! Se eu precisar eu lhe aviso. – respondi da forma mais grata que consegui. Ela entendeu e me respondeu.

- Lena? O que aconteceu com o zhao? – eu corei fortemente. Mas agradeci a mudança de assunto.

- Não era o momento Zrhueiao – disse sorrindo. – Afinal como você sabe kryptoniano?

- Eu aprendi há muito tempo com uma amiga – ela respondeu com o ar de mistério. – Ela era descendente da Casa El, e me ensinou o que sabia.

- Casa El! – exclamei- interessante! E o que mais ela te ensinou sobre os filhos de El?

- Vejo que você é familiarizada. – ela disse surpresa. – Além da honra e que eram bondosos, nada de mais.

- Honra e bondade – eu disse - o que combina com o lema El Mayarah.

Lena arregalou os olhos e me olhou espantada.

- Como você sabe o lema de El, Kara? – ela disse espantada e acrescentou meio brava. – Esse lema só pode ser passado de um filho de El para outro.

- Não se preocupe Lena Luthor, ele foi passado pra mim de forma correta e sem ferir os antigos costumes. – disse firme. – O que me espanta é você uma Luthor, saber o lema da Casa de El.

- Eu já lhe disse como sei, os Luthors atuais são descendentes de uma meia kryptoniana. Mas como você sabe? Não há registros de Kryptonianos com os Danvers.

Ela parecia irritada e pronta pra defender a honra de Krypton, como assim uma meia kryptoniana com um Luthor? Nos registros da Casa de El não há menção dos Luthors. Quem é Lena Luthor? Então intrigada resolvo responde-la.

- Eu não sou uma Danvers, Lena! – ela me olhou mais surpresa ainda. – Fui adotada aos treze por eles, depois do acidente que matou meus pais. Antes disso eu era Kara Zor-El.

- Zor-El, dos cientistas? – ela perguntou

- Sim, meu pai Zor-El e minha mãe Alura Zor-El. – disse triste. – você os conhecia?

- Não, não os conhecia, mas já ouvi falar deles. – ela respondeu evasiva. – Me desculpe trazer esse assunto tão triste à tona. Perdoe-me Kara! E pela forma que falei antes, costumo ser apegada com tradições, essa minha amiga era importante pra mim.

- Tudo bem Lena. Você não tinha como saber Zrhueiao. – Olha o termo carinhoso ai de novo, o que fez a sorrir timidamente.

Focamos novamente na tradução e quando estava tarde chamei a atenção de Lena para irmos embora, ela parecia que ficaria ali a noite toda. Mas cedeu e fechamos tudo e saímos. Ela esperou eu entrar no carro e falou.

- Boa consulta amanhã, se precisar de ajuda er... vo... você pode me ligar. – ela disse meio nervosa.

- Mas eu não tenho seu numero Lena. – disse. – Obrigada pela preocupação, mas vou ficar bem. – reparei que ela tirou o celular do bolso e ligou pra alguém, no mesmo instante meu celular tocou e vi um numero desconhecido.

- Agora você tem meu numero – olhei surpresa por ela ter meu numero. – Eu tenho seu contato porque eu sou a consultora dos Luthors.

- Entendi então você vai me supervisionar? – disse com um sorriso malicioso

- Algo assim – ela respondeu tímida. – Boa noite Zrhueiao! – e me deu um beijo na bochecha.

- Boa noite Zrhueiao! – respondi e ela foi para o carro dela.

Saímos cada uma pra sua casa, eu estava com um sorriso besta no rosto por conta do cuidado dela comigo. Lena Luthor é intrigante demais, misteriosa, inteligente, gentil e por Rao, linda!

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ZHAO: Amor

ZRHUEIAO: Linda

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Me digam o que você estão achando da fic?

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