POSSESSIVE (ADAPTADA) JOSH BE...

By Toppanomino

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"Você é minha querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha"- Josh Beaucha... More

AVISO ✨
THE BEGINNING
LET ME GO
OH SHIT!
AND NOW?
IM NOT A VIRGEN ANYMORE
I LOV... HATE SCHOOL
S/n Manchester
DON'T LIE TO ME
DAMN! ANOTHER FIGHT
BITCH
SEXY BLOOD
PORN MOVIE
THE KILLERS
HE IS A JERK
FRED
AVISO 💖
The Canadians X The Killers
POSSESSIVE
Bônus Joshua
Where Is Him?
OMG, My Car!
I Want u
I Really Hate My Life
Help Me, Please
Crazy Bad Boy
Let's To The Supermarket.
I Will Kill You
Ok, Let's Go
He Is In Love With Me
I'm Wrong Too
Hospital
Sweet Revenge
Cause Your Sex Takes Me To Paradise.
We Are Back
We Are Back 2
What?
Nicole
Bye Bye, BITCH.
Come Here Now
Bella
Bella 2
Drunk
I Love You Beauchamp
Well, I Told It
It's Over
Oh My Gosh!
All I See Is You
The Question
I Love You S/n Manchester
The Restaurant
Emma
S/auchmap Is True
Damn!
Leon e Jefferson
Son Of A Bitch
Oh, no!
Mr. Manchester
We Are Together
Krystian part.2
Hi, Beauchamp.
Mamã...
I Hate You.
My Life Is Over
Graduation
Just Happiness
Recadoooo
2.1 Are You Cheating On me.
2.2 Hey Daddy.
Bitch
You are not the only one
Ethan
Two Girls
Party
Humiliation
Happy Birthday Ethan!
These Hoes Aint Loyal - Part 1
These Hose Aint Loyal - Part 2 - Final
Recadooo❤
oie gnt🤍🧡

Krystian.

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By Toppanomino

Três dias depois.

- Nunca pensei que um dia você e aquele idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de vocês serem felizes um pouco. - Jojo disse e eu ri. - Não estão mais brigando?

- Batemos o nosso recorde. - Falei. - E você e May?

- Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda estou meio magoada com o que ele fez.

- Vão ficar de conversinha ou vão fazer as atividades? - A professora chamou a atenção.

- Essas garotas não calam a boca. - Nicole reclamou. - Eu quero me concentrar, que saco.

- Garota, você está mexendo em seu celular. - Revirei os olhos.

Joshua Kyle Beauchamp

- Beauchamp? Aqui é o professor de Bella. - Aquele boiola me ligou.

- Qualé que deu, boi... hã... qual seu nome mesmo? - Perguntei.

- Brad. - Ele disse simples. - Eu liguei para lhe dizer que sua filha está passando mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a pegá-la e levá-la em um médico, percebi que é uma pequena virose, mas mesmo assim a leve, para não se tornar algo grande. - Desliguei o celular na cara dele e saí correndo para pedir permissão para poder sair dessa porra, eu corria por aqueles corredores em direção da sala da diretora, até que trombei em alguém.

- Puta que pariu. Não olha por onde... Manchester? - Ela estava parada em minha frente.

- Preciso ir ao banheiro. - Ela disse. - Qual o motivo da sua pressa?

- Bella... Brad ligou e disse que ela vomitou, eu tenho que ir para lá o mais rápido possível.

- Nós temos. - Ela me corrigiu e eu ergui uma sobrancelha.

- Ah é? E como você vai sair?

- Peça sua permissão e me espere lá fora, eu farei de tudo o mais rápido possível. - Ela disse segura e eu entrei como um furacão na sala daquela diretoria.

- Senhor, Beauchamp. - Ela ajeitou a gola da camisa. - Precisa de algo?

- Sim, preciso sair, minha... minha filha está doente e eu tenho que pegá-la na creche.

- Você tem uma filha? - Ela estranhou o fato. - Tão novo...

- É, acontece. - Tentei ser o mais educado possível. - Posso sair?

- Sim, claro. Melhoras para a sua filha. Deve ser tão linda quanto o pai. - Ela tentou fazer uma voz sensual, mas estava velhas demais para isso, então a única coisa que aconteceu foi meu estômago ter embrulhado.

- Obrigada. - Saí rapidamente da sala e corri para o estacionamento onde estava meu carro, S/n Manchester estava com a perna quebrada, então deduzi que ela não iria fazer nada rápido, mas mesmo assim, ela era a única que saberia o que fazer perante à essa situação.

S/n Manchester Potter

- Aí. - Falei mais alto para chamar a atenção assim que eu entrei na sala. - Não estou me sentindo muito bem. - A professora olhou-me rapidamente achando que fosse algum efeito do acidente.

- Tudo bem, S/n Manchester? - Ela perguntou.

- O que aconteceu, S/n? - Jojo perguntou inocentemente.

- Aquelas dores de novo. - Falei.

- Você não quer ir até a enfermeira? - O professor perguntou.

- Jojo, vamos comigo? - Ela assentiu rapidamente e nós saímos.

- O que aconteceu? - Ela perguntou enquanto esperávamos o elevador. - Você está bem? - Sorri e contei que era fingimento, eu apenas precisava sair, contei o fato de Bella.

- Ah, sim. Vou te ajudar. - Entramos no elevador e em seguida estávamos no andar da diretoria, ignoramos totalmente a enfermaria.

- Senhora, April. - Jojo entrou e eu estava abraçada nela, como se precisasse de algum apoio, mesmo estando com as muletas ali.

- O que aconteceu? - Ela olhou rapidamente.

- Manchester não está passando muito bem. - Fiz cara de dor.

- Preciso ir para a casa e descansar meu corpo, está doendo. - Tentei ser o mais realista possível.

- Vou ligar para o seu pai, só um minutinho. - Ela disse pegando o telefone.

- NÃO. - Eu e Jojo gritamos uníssono, a diretora nos olhou assustada.

- É que... ele está trabalhando, você sabe não é nada grave, só que o médico disse que se eu sentisse alguma dor, era para eu descansar. - Menti.

- Tudo bem, você está liberada. - Ela me entregou um papel que eu tinha que mostrar na saída. Foi mais fácil do que eu pensava, porém eu precisava ser rápida.

- Vou te lavar até a saída, hoje á noite levo seu material para você. - Ela era a melhor amiga do mundo.

- Beauchamp? - Chamei sua a atenção, ele estava encostado no carro, impaciente.

- Porra, Manchester que demora. - Ele meio que xingou. - Entra de uma vez. - Ele disse rude pegando minhas muletas e colocando no banco de trás, em seguida me ajudou à entrar, tomou seu lugar e nós saímos, antes eu chequei para ver se ninguém estava olhando.

- Desculpa, não precisava ser grosso. - Ele não disse nada, continuou com os olhos na direção, vi preocupação em Joshua e preferi nem discutir, afinal eu também estava preocupada com Bella.

[...]

- Onde está minha filha? - Joshua entrou meio alterado na creche, até esqueceu que minha perna estava quebrada e eu não conseguia acompanhá-lo.

- Calma, Beauchamp. Ela está bem. - Senhora Ana tentou acalmá-lo. - Está dormindo, vou pegá-la, espera. - Ela disse e saiu rapidamente, em seguida, voltou com Bella adormecida em seus braços e a entregou para Joshua que pegou a pequena com carinho. Me aproximei deles e acariciei os cabelos de Bella, ela era tão perfeita.

- Nós vamos levar ela em um médico próximo. - Falei. - Obrigada, por cuidarem dela.

- É o nosso trabalho. - Brad disse sorridente.

- Vamos, Manchester. - Joshua disse, olhando feio para Brad, ele havia pegado uma implicância muito grande com o cara. Saímos e fomos para o carro, Joshua disse que a levaria em um médico amigo seu que havia uma pequena clínica por perto, apenas assenti. - Chegamos. - Ele disse descendo do carro, Beauchamp estava tão grosso, tão seco, eu já estava começando à estranhar.

Desci também com uma pequena dificuldade, enquanto Joshua pegava Bella no banco de trás, ela acordou e olhou em volta tentando reconhecer o lugar que estava.

- Awn princesa, acordou. - Beijei suas bochechinhas, ela estava tão com uma carinha de sono tão fofa. Coloquei minha mão em sua testa e Bella estava quente, deduzi que era febre. - Ela está com febre, Beauchamp. - Falei meio assustada. - Vamos logo.

- Droga. - Ele disse assustado. - Será que foi o DVD do Tupac? - Revirei os olhos e fiquei quieta.

[...]

- Então o que essa princesinha tem? - O médico perguntou, Joshua estava meio nervoso, então eu que tive que falar.

- Ligaram da creche dizendo que ela vomitou duas vezes e antes do nós entramos coloquei a mão na testinha dela e vi que ela estava meio quente. - Disse. - Febre.

- Sim. Coloque ela aqui. - Ele disse para Joshua se referindo á pequena maca que havia ali. Joshua colocou Bella ali com cuidado e sentadinha, ela estava tão muxinha e desanimada que meu coração se apertou.

Fui para perto dela e comecei à acariciar seus cabelos ondulados e loiros, ela levantou os braços pedindo para que eu a pegasse no colo e começou a chorar, mas tentei a tranquilizar pedindo para ela ficar sentandinha ali, enquanto o médico a examinava, arranquei um riso dela, o que me deixou muito feliz.

- Bom, pelo visto é uma virose.

- É, o professor dela disso isso. - Joshua falou simples.

- O que o senhor recomenda? - Perguntei.

- Vou fazer a receita de um remedinho para vocês darem à ela, é líquido, então será mais fácil. - Ele disse fazendo à tal receita. - Deem para ela de doze em doze horas durante cinco dias. - Ele disse. - Se não melhorar, tragam-na aqui novamente. Você tem  belos pais, princesinha. - Ele brincou com Bella e a deu aqueles palitinhos doces, Joshua me olhou rapidamente e eu estava sem reação.

Joshua a pegou e nós nos despedimos do médico.

- Desculpe. - Beauchamp disse. - Estão sempre achando que você é a mãe e talvez você não queira isso. - Ele deu de ombros.

- Não tenho problema em relação à isso. - Falei. - Mas tem algo me intrigando... - Resolvi abrir o jogo.

- O que? - Ele perguntou enquanto saímos do local indo em direção ao carro.

- Seu humor. - Fui franca. - Aconteceu algo? Você está encuzado.

- Não aconteceu nada. - Havia mentira em sua voz. Ele pôs Bella na cadeirinha. - Vou passar na farmácia para comprar o remédio.

- Então vamos. - Falei tomando meu lugar no carro. - O que aconteceu, Beauchamp? - Acariciei sua nunca, ele olhou-me

- Não aconteceu nada, porra. Sempre fui assim, fechadão, grosso. Que caralho.

- Desculpa, pensei que você havia mudado comigo.

- É, mas eu não mudei. - Ele disse firme e eu fiquei quieta, não queria discutir na frente de Bella, ela estava enjoada, não merecia isso.

Joshua pediu para que eu esperasse no carro e saiu rapidamente para pegar o remédio, saí do banco do carona e fui para trás com Bella, não queria suportar o mau humor de Beauchamp. Levei minha mão novamente ao seu rostinho e a febre já havia passado.

- Será que a pequena Bella está bem? - Sorri para ela, ela disse uma coisa estranha a qual eu não entendi e eu ri. - Você é muito linda. - Beijei sua pequena mãozinha.

Beauchamp voltou e entrou no carro ignorando tudo e todos, a única coisa que ele disse foi.

- Você vai lá pra casa? - Eu apenas assenti, tinha algo errado, algo muito errado.

Fomos para o elevador e Joshua estava quieto demais, fui obrigada a perguntar novamente o que havia acontecido, ele simplesmente mandou  eu calar a boca, disse que eu era chata demais e que eu já ia descobrir o que aconteceu, confesso que tivemos uma pequena discussão.

Beauchamp abriu a porta do apartamento e a primeira coisa que observei foi Jae e May sentando no sofá com cara de cu, bom, o fato de May estar com cara de cu, eu ignorei, pois era normal dele, mas agora, Jae... Bom, foi estranho. O clima está bem tenso e percebi que Krys não estava.

- Oi? - Disse meio receosa, Jae me olhou por um tempo e murmurou um oi. - Aconteceu algo? - Ninguém disse nada. - Vou dar o remédio para Bella. - Falei pegando o mesmo, antes provei uma gotinha e vi que era doce, então não seria difícil que Bella aceitasse e foi o que ela fez. Chamei Joshua no quarto, o clima estava muito pesado.

- Joshua... Tem algo errado, e você vai me contar o que é. - Exigi.

- Krys. - Ele disse trocando de roupa, sua voz emitia tristeza.

- O que tem ele? Está no casarão resolvendo algo, não?

- Não. - Joshua deu de ombros, ele estava sendo curto demais e isso estava me irritando.

- O que aconteceu, Beauchamp? - Firmei minha voz, enquanto Bella estava em meu colo brincando (mais obviamente puxando) com os meus cabelos.

- Krystian é gay. - Ele cuspiu as palavras.

- O que? - Perguntei incrédula, mas ao mesmo tempo um sorriso estava quase surgindo em meu rosto.

- Ele nos contou isso ontem. Não quero um veado de merda na minha gangue.

- Joshua... Ser gay não é nenhuma doença, e não tem nada a ver, Krys sempre foi um gangster igual à vocês todos, sempre teve pose de homem perante esse bagulhos de gangue, deixa o cara.

- Vai defender ele agora, Manchester?

- Sim, vou defender, porque o errado não é ele, é você. O cara é seu amigo há quinhentos anos e você emputecido porque ele é gay, isso é coisa de gente ignorante.

- Cala a boca, S/n Manchester, me dá Bella aqui e vaza. - Sim, ele me expulsou do quarto. Saí e bati a porta do quarto com força, devo ter assustado Bella, mas nem pensei em nada na hora, eu caminhava por aquele enorme corredor mancando, até chegar na sala.

- Não acredito que vocês estão cagando pro Krystian porque ele resolveu assumir que é gay. - Gritei para Jae e May. - Onde ele está? Vou atrás dele.

- Joshua mandou ele embora. - Jae disse. - Encheu ele de porrada ontem.

- O que? - Minha garganta ficou seca. - Não acredito nisso. Vocês também estão do lado do Beauchamp?

- Você já viu um gangster gay? - May se pronunciou. - É vergonha para os Canadians.

- Não é vergonha porra nenhuma, ele não é nenhuma bicha espalhafatosa que vai atirar glitter na hora de alguma treta, ele só tem uma opção sexual diferente, ele é neutro em relação à isso. Tanto que eu nunca percebi, fiquei sabendo disso agora. Vocês estão sendo umas merdas. - Joguei algo sólido que estava em cima da pequena mesa no chão.

- Calma, Manchester. Eu não me importo tanto com isso. - Jae disse. - Porque como você disse, ele nunca demonstrou nada, quando ele ia para as boates ele pegava várias minas. Talvez...

- Ele seja bi, bissexual. - Falei. - E daí? Ele é gente igual.

- Pô, mas vai queimar nosso filme. - May disse.

- Vocês vão jogar uma amizade de anos fora por causa disso? Legal, querem um balão.

- É estranho, mas Joshua exagerou, ficou emputecido, fez um escândalo. - Jae disse.

- Quer saber? A bicha é ele. - Falei.

- Você não cansa de falar merda não? - Joshua apareceu na sala bravo. - Não quero mais Krystian nesse gangue, não quero mais ele aqui, isso é desonra. - Fui até Joshua e lhe dei um tapa na cara. - Mas o que é isso? Ficou louca?

- Não, isso é o que você merece, Beauchamp. Você bateu em Krys também, fiz isso por ele, ele não merece ser tratado como animal pelos melhores amigos, e se vocês vão dar as costas para ele, só lamento, mas eu não vou. - Eu estava com muita raiva e ódio da atitude de Joshua e dos garotos. - Qual o número dele? - Ninguém disse nada. - Qual o número dele, porra? - Jae ditou. Salvei em meus contatos. - Vou embora.

- Quer que eu te leve? - Joshua perguntou, ele só havia perguntado por causa da minha perna.

- Não, quero que você fique longe de mim por enquanto. - Falei indo em direção à porta.

- Garota idiota, sua perna...

- Pode ter certeza, que o único que está tendo atitudes idiotas aqui é você, aliás, vocês. - Falei. - Vou pegar um táxi. - Disse indo para o elevador, Joshua veio atrás.

- Manchester, não precisa de tudo isso.

- Isso é pouco comparado ao que você fez, julgou o garoto, bateu nele e ainda o expulsou, sendo que vocês eram a única família que ele tinha aqui nos Estados Unidos, agora me diz, onde ele está? Com quem? E se ele estiver por aí como um cachorro?

- Não, ele não está, S/n Manchester. Ele tem uma boa quantia de dinheiro.

- Não interessa. - Gritei. - Agora sai, quero embora, você está me fazendo pegar nojo.

- S/n... - Ele amaciou a voz e pegou meu braço. - Não vou deixar você sair com a sua perna assim.

- Me larga, Beauchamp. Vai ser bem melhor. - Ameacei. - Não piore as coisas, porque se o nojo que eu estou sentindo realmente se estabelecer, diga adeus S/n Manchester e olá novamente para as suas vadias.

- Isso quer dizer que você vai acabar? Por causa do Krystian? Não precisa desse exagero.

- Eu amo o Krystian, eu criei uma amizade maravilhosa com ele, assim como também criei com Jae e não quero nenhum filho da puta humilhando ele por suas escolhas e o que me dói mais, é saber que vocês eram melhores amigos, se você fosse verdadeiro não o humilhava desse jeito. Tanto você quanto Jae e May. - Cuspia as palavras. - Agora sai. - Para a minha sorte o elevador abriu e eu entrei, Joshua não fez nada para impedir, apenas ficou lá com uma cara triste que se eu não estivesse tão puta da vida, até teria dó. Mas meu querido namorado, havia sido um filho da puta e eu não iria ficar de jeito nenhum com alguém que fosse preconceituoso, eles deveriam apoiar Krys, aceitar suas escolhas, garanto que ele nunca iria fazer merda nenhuma para eles passarem vergonha.

Peguei meu celular e disquei o número de Krys, liguei umas cinco vezes e só chamava, mas não desisti, continuei ligando, ligando, na décima vez, ele atendeu, eu estava na frente do prédio de Beauchamp.

- Alô. - Ele disse com voz triste.

- Krys? É a S/n. - Falei.

- Vai me julgar também? Igual a porra do seu namorado fez? - Ele disse com ódio na voz. - Você já sabe de tudo não é?

- Quase ex namorado, porque nós brigamos. - Falei. - Aliás, eu briguei com ele, o que ele fez foi um absurdo. - Falei. - Eu estou do seu lado, Krystian. Você não está sozinho. Saiba disso.

- S/n... - Senti que Krys ficou sem palavras. - Nem sei o que dizer, só sei que foi um inferno, resolvi contar achando que meus amigos iriam me apoiar, mas...

- Eles são uns idiotas, Krys. Eu fiquei tão triste quanto você, eu joguei tudo na cara deles, principalmente na do Joshua. Pode parecer exagero, mas eu não admito essa atitude ignorante de Beauchamp. - Parei pra respirar, pois falei tudo de uma vez.

- Obrigada, S/n. Mas não tem jeito, fiz eles me odiarem.

- Me diz onde você está, por favor. Quero te encontrar, falar com você. - Supliquei.

- Acho melhor não. Estou indo para bem longe.

- Krystian, onde você está?

- No aeroporto, voltando para o Canadá. - Meu coração disparou e a vontade de chorar se estabeleceu.

- Krys, não por favor, não vai. Deixa eu falar com você. - Eu suplicava. - Eu vou matar aqueles idiotas. - Quase gritei, as pessoas que passavam me olhavam. - Que horas é seu voo?

- Daqui à cinquenta minutos, tchau, S/n. Amei te conhecer, você é uma melhor amiga e tanto. - Pude sentir que ele estava dando um sorriso forçado. - Te amo, não esqueça de mim. - A linha ficou muda e eu comecei a chorar, precisava de um táxi.

- Peça um táxi para mim imediatamente, por favor. - Implorei ao porteiro. Ele fez o que eu disse nervoso, quase derrubou o telefone.

- Você ainda está aqui? - Joshua surgiu com um cigarro na boca, May e Jae estavam juntos.

- Vocês não podem deixar Bella sozinha. E se ela se sentir mal novamente? - Falei e ainda Ting vestígios de lágrimas em meu rosto.

- Ela está com a vizinha. - Joshua disse. - Temos que ir no casarão.

- Exatamente, enquanto o amigo de vocês está quase voltando para o Canadá. - Vi que eles se assustaram.

- O que? - Jae disse e o táxi chegou.

- Vocês são uns vacilões, se Krystian ir, eu juro que nunca mais olho na cara de nenhum de vocês.

- Você estará me fazendo um favor. - May disse e eu entrei no carro.

- S/n Manchester, caralho. Onde tu vai, porra? - Joshua se alterou, mas eu o ignorei.

- Para o aeroporto. - Falei para o taxista. - O mais rápido que você puder. - Coloquei pressão. - Se você conseguir fazer isso em três minutos, eu te agradeço.

- Eu não faço milagres. Desculpa.

- Pois então, faça. - Fui grossa, e até que consegui meter um psicológico no cara, pois ele dirigia rapidamente até chegarmos na avenida principal e termos que enfrentar um engarrafamento do caralho, comecei a ficar super nervosa, minhas mãos suavam e as lágrimas caiam sem eu perceber, nem eu havia me dado conta do quanto Krys significava para mim, eu adorava seu jeito, ele era engraçado, divertido e quando eu precisei ficar na casa de Beauchamp ele foi o primeiro ao concordar com a minha estadia. Eu pensava em tudo e ficava mais triste ainda, não me contentava com a ideia de Krystian voltar para o Canadá porque seus amigos eram uns filhos da puta e eu nunca mais vê-lo. Merda, droga, porra, caralho.

Quinze minutos se passaram, e sim, aquilo era muito para mim.

Quinze minutos.

Quinze.

Finalmente o carro andou e o cara aumentou a velocidade novamente, ele pegou um atalho onde as ruas eram mais calmas e não tinha tanto movimento, porém ele me disse que era um caminho mais longo, quase o matei, parecia até que ele não tinha noção do problema. Ah, claro que ele não tinha.

Vinte e cinco minutos se passaram.

Vinte e cinco.

Vinte.

E eu tinha que chegar á tempo de impedir Krys.

- Cara, falta muito?

- Tá apressada, pega um avião. - O cara tentou dar um corte.

- Não seu se você percebeu, mas se eu tivesse que pegar um avião, eu teria que ir para o local ONDE VOCÊ TEM QUE CHEGAR RÁPIDO. - Gritei e o cara me olhou com cara de assustado.

- A culpa não é minha, é do trânsito. Desconta nele. - Ele disse e eu percebi que estávamos parados novamente.

- Boa ideia. - Desci do carro no meio do engarrafamento e comecei à gritar igual uma louca. -  CARROS SÃO FEITOS PARA ANDAR, ENTÃO MOVAM ESSAS MERDAS DE UMA VEZ, PORRA. - Voltei para ao táxi.

- Você é louca ou?

- Puta que pariu, trinta minutos, moço. - Falei mostrando o relógio para ele. - Trinta minutos. - O carro resolveu andar.

Trinta e cinco minutos se passaram.

Trinta e cinco.

Trinta.

Eu só tinha mais quinze minutos, eu já estava quase perdendo as esperanças, eu não queria perder meu amigo, não porra.

- Tá muito longe? - Perguntei.

- Não, só mais uns doze minutinhos.

- DOZE MINUTINHOS? - Gritei. - Você fala como se fosse pouco.

- Para mim é. - Ele disse.

- Claro, não é o seu amigo que vai voltar para o Canadá.

- Na verdade, tenho um amigo, ele vai para o Canadá amanhã. - Ele começou à dizer. - Adoro aquele cara, com certeza ele vai pedir para que eu o traga no aeroporto.

- Não deixe ele cometer esse erro, me dê o número dele agora que eu vou recomendar um jabuti maravilhoso para levá-lo, pois é mais rápido. - Tudo bem, eu sei que eu estava culpando o cara, sendo que a culpa era do maldito trânsito.

Olhei as horas novamente porra, quarenta minutos.

Quarenta minutos.

Quarenta.

- Quer saber, garota? - O taxista se irritou. - Cansei. Larga do meu táxi. Não gosto de trabalhar sobre pressão.

- Não, mas...

- Desce, você é chata demais, fica tagarelando, falando de um tal amigo que vai pro Canadá, contando quantos minutos faltam... Vaza daqui, aproveita que o aeroporto só está a três quadras.

- Minha perna está quebrada, eu não vou chegar á tempo, a menos que eu corra, mas não posso fazer isso. - Falei.

- Foda-se. - Ele disse. - Quero meu dinheiro.

- Não, não vou pagar porra nenhuma, você só ficou parado nesse trânsito e porra, dez minutos. - Desci do carro e saí mancando pelo meio dos carros, eu nunca havia andando tão rápido com a perna quebrada com andei. Eu tinha que chegar em dez minutos, mesmo sabendo que era quase impossível, ainda mais com a perna desse jeito. Atropelei algumas poucas (várias) pessoas que impossibilitavam monja passagem, bati em alguns com a muleta, mais isso não vem ao caso.

Eu não sabia se eu mancava, ou se eu me apoiava nas muletas, não interessa, os dois estavam sendo experiências horríveis, tanto que eu comecei à chorar, pois senti uma certa dor em minha perna.

Eu já estava ficando com falta de ar, mas eu continuava, porém a coisa foi apertando, logo eu não conseguia respirar direito e minhas energias  estavam acabando, andar rapidamente com a perna quebrada não eram compatíveis então fui consumida pelo fracasso e fui obrigada à parar. Apoiei as mãos me meu joelho tentando tomar ar, pois eu estava precisando, até que percebi que estava na frente do aeroporto.

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Oie Sunshines💖💞
Tudo bom com vocês?

Mais um capítulo para vocês ✨

Boa noite Sunshines 💞✨
Tenham bons sonhos 🍂
Até sexta 😘
Amo vcs 💖💞

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