Depois Que Caímos #Rabia G!P

By srtmarinsc

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Rafaella Kalimann não é o meu tipo! Cowgirls sensuais e polêmicas são boas nos filmes, mas na vida real, pref... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 5

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By srtmarinsc

             POV Bianca Andrade

Eu bati na porta de madeira com tela da pitoresca casa branca de fazenda
de Igor e Manoella às 13h para nosso almoço de negócios. Enquanto esperava na varanda, olhei em volta. A casa estava a cerca de cem metros da estrada, no lado oeste, mas voltada para leste em direção ao lago e, embora eu estivesse vindo de carro, poderia facilmente ter vindo andando.

A casa parecia velha, porém bastante conservada  a pintura nova no exterior, cestas de flores penduradas na varanda, cadeiras confortáveis em ambos os lados da entrada.

À esquerda da casa havia algumas bétulas, um balanço de bebê e alguns
outros brinquedos espalhados no gramado. Um celeiro vermelho gigante se localizava atrás das árvores e outro branco, mais para trás. À direita da casa, havia uma garagem e do outro lado, árvores menores plantadas em fileiras duplas.

Maçãs, talvez? Além disso, havia uma estrada de terra e, do outro lado, uma velha e enorme construção vitoriana, aparentemente abandonada, com a pintura descascando e jardins descuidados.

Eu estava prestes a bater novamente, quando a mulher que eu tinha
visto na foto abriu a porta com um menino pequeno no colo. Seu cabelo era bem curto, na altura do queixo, e o corpo muito magro.

— Oi, Manoella?

Ela me cumprimentou com um sorriso. — Você deve ser Bianca. Entre. — Entrei na saleta e estendi a mão.

— Bianca Andrade. — Depois de me dar um aperto firme, ela fechou a
porta e ajeitou seu filho nos braços.

— Manoella Kalimann. E este é Henrique. Eu estou prestes a deitá-lo para tirar uma soneca.

— Bons sonhos, Henrique — eu disse, sorrindo para o garotinho bochechudo.

— Vá para a cozinha — disse Manoella gesticulando no corredor. — O Igor
está preparando o almoço para nós. Você comeu?

— Na verdade, não. Nem tomei café da manhã.

— Perfeito. Encontro vocês em cinco minutos. — Ela subiu as escadas que
rangiam, e voltei a olhar na direção da cozinha, onde Igor estava à frente do
balcão, usando um avental e cortando tomates com uma rapidez alarmante.

— Olá — sorri quando ele olhou para a frente. — Sou Bianca. Sua esposa
disse para eu vir aqui.

— Claro. — Ele deixou a faca na bancada, enxugou as mãos em uma
toalha para me cumprimentar. — Igor Kalimann, prazer em conhecê-la. Sente-se.

— Obrigada. — Eu me acomodei em um dos banquinhos à frente do
balcão e olhei ao redor. — Que bela cozinha. Era original da casa?

Igor balançou a cabeça, negando, e voltou a olhar para o prato de legumes.

— Não, meus pais acrescentaram essa parte há vinte anos. E como você
pode ver, não foi mexida desde então.

Eu ri. — Não está ruim. — A decoração era um pouco antiga, mas eu estava
acostumada com casas nas quais nada mudava por um bom tempo.
— Quando a casa foi construída?

— Há cerca de cem anos. Como foi o trajeto até aqui?

— Nada mal. Levei menos de duas horas.

— E você vai ficar por perto?

— Do outro lado da rua, algumas quadras para baixo em direção ao lago. Eu tive sorte. Alguém tinha reservado o chalé durante todo o mês de agosto e acabou cancelando no último minuto.

— Isso é sorte, mesmo. Estamos na alta temporada aqui.

Eu admirei a maneira confiante com que ele se movia pela cozinha.
— Ouvi dizer que tanto você quanto a Manoella eram chefs.

— Nós éramos quando nos
conhecemos em Nova York, mas agora Manoella está gerenciando um restaurante na cidade e eu apenas cozinho lá dois dias por semana, por conta do trabalho aqui na fazenda e do Henrique. Quando nos mudamos
para cá, há três anos, esperávamos inaugurar um restaurante de pratos feitos com produtos de produtores locais, mas... — Ele suspirou quando Manoella entrou na cozinha. — Ainda não chegamos lá.

— Vamos chegar lá, querido — disse ela. — Uma coisa de cada vez.

Eu gostei da maneira com que ela sorriu para ele, que parecia comunicar mais do que apenas palavras.

Enquanto Manoella arrumava a mesa da cozinha, conversamos um pouco
sobre a área, quais lojas e restaurantes eles recomendavam e como conheceram Fernando. O irmão mais velho dos Kalimann, Lee, logo se juntou a nós e me cumprimentou gentilmente. Ele parecia mais profissional do que seu irmão mais
novo e a cunhada. Vestia um terno, enquanto o casal vestia jeans e camiseta.

Eu olhei para a porta dos fundos, esperando que a irmã surgisse, mas ela ainda não tinha aparecido quando Igor sugeriu que sentássemos para comer.

— Devemos esperar por Rafa? — Perguntou Manoella, olhando pela janela para o quintal.

Igor e Lee trocaram um olhar e se calaram.

— Não tenho certeza se ela virá. — disse Igor, finalmente.

— E eu tenho apresentações esta tarde, então é melhor para mim se não esperarmos. — Lee tirou o casaco e o pendurou nas costas de uma cadeira antes de se sentar.

— Ah. Está bem. — Parecendo ligeiramente desanimada por um segundo, Manoella indicou uma cadeira para mim e encheu quatro pratos com fatias de quiche, bacon e legumes frescos.

— Tudo nos pratos é desta fazenda — disse, orgulhosa. — Ovos de nossas galinhas, bacon de nossos porcos, legumes de nossas hortas.

— Uau — eu sorri, enquanto desdobrava meu guardanapo e o colocava no colo. — Isso é muito...

Bang! O barulho da porta da cozinha fechando-se me assustou. Olhei para a frente e lá estava ela.
Rafaella Kalimann.

Ela parecia ainda mais alta e mais cheia de presença do que na fotografia on-line. Talvez fosse por eu estar sentada. Talvez fosse a camiseta suada na qual se lia EXÉRCITO, ela era uma veterana? que marcava sua barriga,
sua cintura estreita, seus seios, dava para notar seu sutiã preto. Seu cabelo estava preso em um coque mal feito, alguns fios teimavam em cair sobre seu rosto.

Poderia estar enganada, mas eu
teria jurado que ela estava ali procurando uma briga. E pelo jeito com que ela me olhava, eu tinha uma boa ideia de quem seria o adversário  se eu soubesse disso, tinha trazido uma bandeja de bolinhos.

— Rafaella, estou contente que você conseguiu vir — disse Manoella.
— Venha se sentar, eu vou pegar um prato.

— Não vou ficar.

— Pelo menos diga olá a Bianca Andrade. — Igor tentou parecer casual, mas eu conseguia sentir a tensão. — Ela é a mulher de quem falamos ontem à noite.

— Eu imaginei — Rafaella olhou para mim, cruzou os braços sobre o peito
volumoso, mas não disse um olá. Sua mandíbula contraída era claramente visível.

Ela era um idiota ou estava apenas tendo um dia ruim? De qualquer
maneira, era um cliente.

Levantando-me, eu girei para encará-la e acenei com a mão.
— Prazer em conhecê-la. Estou ansiosa para trabalhar com sua família. Vocês têm uma bela propriedade.

— Eu estava justamente dizendo a Bianca que tudo no seu prato foi
cultivado ou criado aqui — disse Manoella, obviamente tentando envolvê-la.

Eu sorri para ele. — Isso é muito impressionante. Eu estava pensando enquanto comia meu jantar ontem à noite, que nunca me ocorreu, em um restaurante ou no supermercado, de perguntar onde ou como a comida foi cultivada.

— Você não está sozinha nisso — disse Igor, enchendo quadro taças de
vinho. — Mas acho que se mais pessoas conhecessem os perigos da agricultura industrial de grande escala, para os seres humanos, animais e meio ambiente, elas
definitivamente cuidariam mais do lugar de onde sua comida vem.

— E os alimentos que eles dão para os filhos — acrescentou Manoella,
sentando-se ao meu lado. — Rafaella me ensinou muito sobre os efeitos nocivos de coisas como pesticidas, antibióticos e aditivos alimentares. — Um choro vindo do monitor no balcão fez todos olharem. Georgia suspirou e levantou-se novamente.

— Eu sabia que era bom demais ele ainda não ter acordado. Volto já.

— Eu vou. — Bianca girou um botão no monitor e partiu em direção à
criança chorando. Ao passar por mim, nossos olhos se encontraram. Ela
imediatamente desviou o olhar, mas consegui ver de perto como ela era bonita, seus olhos, seria se desfizesse a carranca. Aquilo me deixou um pouco ofegante e eu precisei de um momento para recuperar a
compostura.

— Por mim, tudo bem — Manoella sentou-se e pegou o garfo. — Rafa é tão boa com Henrique, especialmente quando se trata de fazê-lo dormir.

— Não tenho ideia do que ela faz lá em cima — Igor riu. — Acho que ela droga o Henrique.

— Ah, cala a boca — disse Manoella. — Ela é só gentil e paciente. Ela
canta.

Ela canta para o bebê? Eu não conseguia imaginar isso.

— Rafaella tem filhos? — Olhei na direção da escada, curiosa sobre o
fazendeira bonita e rude que parecia ter um lado doce.

— Não. — Alguma coisa na voz de Manoella me fez parar. Foi uma
resposta de uma única palavra, mas senti que havia uma história enorme ali.

— Bem, vamos comer — disse Lee, impaciente.

Nós começamos a comer e alguns minutos depois, Rafaella retornou,
atravessando a cozinha até a porta dos fundos sem parar. Mas não deixei de notar o olhar que ela lançou para mim. Isso fez meu coração bater um pouco mais rápido.

— Por que não se senta conosco por um minuto? — Manoella perguntou.

— Porque estou ocupada — ela respondeu, com a mão na maçaneta. — Sou  a única trabalhando hoje.

— Estamos trabalhando aqui também, Rafaella — disse Lee.

Rafaella fez um barulho, algo entre uma bufada e um grunhido.

— Eu disse a vocês ontem à noite que não quero ter nada com isso.
— E com isso, estava claro que ela se referia a mim, já que ela me olhou no momento em que disse a palavra. Foi como levar uma bofetada no rosto e minhas bochechas esquentaram.

— Então vá fazer o que precisa. — O tom de Lee era sério.

— Com prazer. — Rafaella se foi sem dizer mais nada e bateu a porta ao sair.

Igor suspirou. — Desculpe por isso. Rafaella tem... alguns problemas.

Eu ainda estava tonta, mas tentei encontrar o meu equilíbrio. — Eu acho que posso adivinhar do que se trata. Ela não quer me contratar,
certo?

— Não é você — Manoella disse rapidamente. — Rafa é bem protetora quando o assunto é a fazenda. Ela fica arisca quando pensa que as pessoas vão lhe dizer o que fazer.

— Especialmente se essas pessoas não forem daqui, eu aposto. — Entendia
sua relutância em seguir os conselhos de uma estranha, mas não era justificativa para sua grosseria.

Que desperdício de mulher.

— Rafaella não entende que não estamos apenas dirigindo uma fazenda, mas estamos administrando uma empresa — disse Lee, com certo aborrecimento. — E uma empresa precisa de marketing.

— Nós não temos muito dinheiro extra — Igor olhou em meus olhos com
uma preocupação genuína. — Mas se você acha que pode nos ajudar, vamos encontrar uma maneira de pagar por isso. Rafaella se contentaria em trabalhar na terra, cuidar dos animais e nunca conversar com ninguém, mas Manoella e eu temos nossos sonhos.

— O restaurante da “fazenda para a mesa”. — Sorri para ele, jurando tirar
Rafaella da minha cabeça. Aquilo era o que eu mais gostava no meu trabalho, ajudar as pessoas a expandir seus negócios e alcançar seu objetivos. E podia ajudar aquela família, eu tinha certeza. Ou pelo menos os membros que querem minha ajuda.

— Eu quero ouvir. E estou certa de que nós podemos chegar a algo que
caiba no seu orçamento. Mas antes de chegarmos a esse ponto, gostaria de saber mais sobre você, sua família, a história da fazenda e quais são suas esperanças para o futuro. Isso ajudará muito.

Eu saboreava cada garfada do almoço enquanto os três me contavam como
tinham se tornado proprietários da fazenda. Estava claro que Lee era o menos animado com isso, mas disposto a dar aos irmãos uma chance de ter sucesso. Ele mencionou que esperava que fossem capazes de comprar sua parte um dia.

— O plano era de cinco anos, mas depois que Gizelly morreu, ninguém quis pressionar Rafaella em relação a isso.

Pela primeira vez, fez-se um silêncio constrangedor na mesa.

— Quem era Gizelly? — perguntei.

— A esposa de Rafaella. — A voz de Manoella estava tão baixa que eu podia ouvir o barulho do relógio na parede atrás de mim. — Ela morreu há três anos.

Fiquei sem ar. — Como?

— Ela foi atropelada por um carro. Motorista bêbado.

— Meu Deus. Isso é terrível. — Uma parte da minha antipatia por Rafaella
sumiu.

Lee pigarreou. — Temos sido pacientes com ela. E como você reparou, ela precisa disso. Não leve a mal se ela for grossa com você, ou completamente calada no início.
Mas Rafaella não é burra. Ela sabe que, se quiser manter a fazenda, vai ter que seguir alguns conselhos. Ela simplesmente não gosta, mas vai.

Eu balancei a cabeça, assentindo, torcendo para estar preparada para esse desafio, querendo provar a mim mesma.

— Bem, vou fazer o meu melhor. Deixe-me fazer algumas perguntas e
anotar algumas coisas.

Enquanto eu pegava o caderno de anotações na bolsa, Manoella se levantou e começou a empilhar os pratos.

— Vou tirar essas coisas do caminho e depois volto para cá com vocês.

— Tudo bem. Muito obrigada pelo almoço. Estava delicioso e amei saber
mais sobre esse lugar. Estou animada para começar. — Eu destampei minha caneta. — Vamos falar sobre a marca de vocês.

— Que marca? — Igor olhou para mim.

— Exatamente — respondi sorrindo.

Mais tarde, Manoella me acompanhou até o carro.

— Obrigada por ter vindo — disse ela.

— Nós agradecemos muito.

— O prazer é meu. Este lugar é lindo e estou ansiosa para ver mais.
Aprender mais sobre tudo. Acha que eu poderia fazer um tour pela fazenda?

— Claro. Igor poderia te mostrar amanhã — ela franziu o cenho.
— Rafaella seria ainda melhor, mas... — Um suspiro escapou. — Ela sabe ser difícil.

— Está tudo bem. — Eu não queria provocar mais nenhum problema com a irmã do meio. Para começar, ela não estava nada feliz comigo aqui e certamente não iria gostar de gastar seu tempo fora do trabalho me mostrando tudo.

Manoella sacudiu a cabeça. — Não está. Lamento que ela tenha sido rude. Ela é uma mulher tão doce por dentro, mas se esconde. Os últimos anos foram duros para ela.

Já que estávamos apenas nós duas ali, e eu estava curiosa, decidi perguntar.
— Eu notei que ele usava uma camisa do exército. Ela ainda está lá?

— Ela estava — disse, prendendo uma mecha, atrás da orelha. — Ela saiu há cerca de seis anos. Serviu no Iraque e no Afeganistão, e quando voltou, ela... — Ela procurou por palavras. — Bem, foi difícil para ela se ajustar.

— Difícil como?

— Ela estava muito ansioso. Meu pai também era do exército, serviu no
Vietnã quando era bem jovem. Isso o afetou por toda a vida. Às vezes, Rafaella me lembra meu pai — sua voz era melancólica.
— Temperamental, mal-humorada,
defensiva. É difícil para eles se conectarem com as pessoas. E eles mantêm os sentidos escondidos. Meu pai tinha minha mãe, pelo menos, mas Rafaella não tem ninguém e seus irmãos sabem ser duros com ela. Eles não compreendem. E tem o fato dela não aceitar o seu corpo. Então eu
tento realmente ser alguém com quem ela possa contar.

Senti um aperto no coração. Mas como assim não aceita deu corpo? Eu notei bem e deu corpo era perfeito.

— Que pena ela ter perdido a esposa.— eu disse. — Mas o que ela vê de errado em seu corpo?

As bochechas de Manoella ficaram levemente vermelhas. — Ela nasceu com os órgãos sexuais masculinos.
— Não pude conter minha expressão de surpresa. — Ela não se aceita. Não mais depois que Gizelly se foi. — Foi arrasador. Elas eram tão apaixonadas. Mas de qualquer maneira — ela balançou uma mão. — Isso não dá a ela o direito de ser grossa com você.

— Não, mas eu consigo entender melhor de onde isso vem. Obrigada por me contar. Vou guardar segredo.

— Obrigada — ela disse sorrindo.

Nós nos despedimos e eu disse que entraria em contato no dia seguinte.
Enquanto percorria a distância curta de volta para o chalé, pensei sobre o que ela tinha dito. Elas eram tão apaixonados. Como era isso? Diogo e eu estávamos juntos há três anos, mas nenhuma vez eu me senti loucamente apaixonada por ele, nem poderia imaginá-lo pensando isso. “Tão apaixonada” parecia tão passional. E
devia ter sido visível para outras pessoas.

Desejei poder ver o corpo de Rafaella sem aquelas roupas. Fiquei curiosa a visão. Por um momento, eu me perguntei como era Rafaella na cama. Rude ou doce? Egoísta ou generosa? Rápida ou devagar? Aquele corpo firme e cheio de curvas, como
seria nua? Como seria sentir seu peso em mim? Será que ela beijava bem? Usava as mãos? E o pênis que tinha, era grande?

Meu estômago revirou e percebi que tinha deixado de imaginar Rafaella com sua esposa para imaginá-la comigo. Qual era o meu problema?
Ela nem sequer tinha sorrido para mim. Na verdade, ela tinha sido totalmente rude.

Mesmo assim, o que Manoella me contou sobre ela me fez pensar que havia mais do que arrogância e grosseira nela. Alguém que tinha amado daquela forma tinha que ter um grande coração, mesmo que tivesse sido enterrado sob camadas pesadas de tristeza, amargura e traumas. Eu lhe daria outra chance.

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