Sentada na grama verde do extenso campo, observando o sol no céu azul, sentindo a brisa leve bater em meus cabelos deixando os cachos bagunçados e o cheiro do meu creme se misturando com o cheirinho de algumas plantas, me peguei pensando em como deveria ser a sensação de ver essa vista se eu estivesse completamente chapada ou excitada. Sentimentos próximos.
Me deitei na grama e fechei os olhos, respirando fundo e aproveitando o sol das 16h aquecendo minha pele.
Eu pareço uma daquelas pessoas good vibes...
Ignorei meus pensamentos e me sentei ao ouvir passos na grama, ao virar minha cabeça pro lado vi Hongjoong, meu vizinho. Ele tinha uma pequena mochila preta em suas costas e seu inseparável boné, dessa vez azul, estava com a aba virada para trás. A camisa preta e a bermuda de mesma cor, me fizeram ver que ele veio pra cá com certa pressa.
- Oi... - Sua voz rouca tinha um tom suave naquele momento, parecia que ele sabia o que eu fazia ali.
- Oi. - disse simples, sem entender o porque de ele estar ali. Tudo bem que é um local público, mas apenas eu ia ali por alguns meses.
- Eu estou te atrapalhando? Porque se estiver, me avisa e eu... - Ele fala, gesticulando, mas eu apenas corto sua fala com um riso nasal.
- Relaxa, senta aí. - falei, abanando a mão em desdém. - Até parece que você é mais novo que eu quando fala assim. - Hongjoong se sentou ao meu lado e dobrou seus joelhos na altura do peito.
- É que você parecia estar num momento seu, sabe? Não queria atrapalhar. - Seus olhos encaram o sol que começa a se pôr.
- Não atrapalha. - Sorrio e mais uma vez tenho minha visão coberta por meus cabelos, que voaram assim que o vento soprou mais forte.
De olhos fechados pude sentir a aproximação da mão grande do garoto até meu rosto, afastando meu cabelo e colocando algumas mechas atrás das minhas orelhas. Abri meus olhos, vendo a proximidade em que nossos rostos estavam e apenas respirei fundo, umedecendo meus lábios com minha língua. Não tive pressa nessa ação, apenas me deixei perder nos olhos castanhos.
Não nego que provavelmente deveria estar corada e a sensação de ter uma mão cobrindo praticamente metade do meu rosto só me dava ideias que eu não sabia se eram completamente insanas ou se á minha frente tinha alguém que entendia 20% dos meus pensamentos. Mas, simplesmente tentei me acalmar e me obrigar a ir devagar, então, descansei meu rosto em sua mão e quando seu dedo pousou em cima dos meus lábios, não pude pensar em outra coisa. Eu quase sorri quando abri lentamente meus lábios, permitindo que seu polegar escorregasse lentamente por eles, chegando até minha língua.
Ver o garoto à minha frente morder seu lábio inferior, foi impagável. E quando fechei meus lábios em torno de seu dedo, foi como se ele estivesse lentamente voltando de um transe, pois senti sua mão livre pousar na minha coxa descoberta e conforme eu passeava com minha língua ao redor do seu dedo, sua mão livre foi até a minha coxa, apertando a parte descoberta ali. Era simplesmente satisfatório ver seu olhar concentrado em minha boca e revezado em meus olhos e minha coxa.
Seus dedos da mão direita ainda em meu rosto, se alternavam em breves carinhos e aos poucos alguma pressão em minhas bochechas. Me afastei aos poucos, tirando seu dedo da minha boca e encarei seus olhos em pura excitação.
- Bate. - Sussurrei.
Seus olhos me analisaram e em segundos meus olhos se fecharam por reflexo e senti a ardência em minha bochecha esquerda. Sorri de lado, não querendo esconder o quanto eu havia gostado daquilo. Ao abrir os olhos, Hongjoong sorria de lado e acenou negativamente com a cabeça, como se estivesse desacreditado; Não quis perder muito tempo, então, apenas fiquei de joelhos e me aproximei do seu corpo, me sentando em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo.
Desci as alças da sua mochila que caiu na grama e passei minhas mãos por sua nuca. Comecei à me aproximar aos poucos de seu rosto, mas a calma acabou quando a sua mão se enrolou em meio ao meu cabelo e ele guiou minha cabeça até que nossos narizes se tocassem.
- Agora você vai ficar quietinha e vai fazer o que eu mandar. - sua voz soou como uma melodia em meus ouvidos e eu não poderia estar mais satisfeita. Me limitei à respondê-lo com apenas um aceno positivo com a cabeça. - Bom. - Ele terminou por selar nossos lábios, me fazendo suspirar com o misto de sensações.
O beijo intenso e o aperto em meus cabelos me faziam arrepiar e quando sua mão livre voltou para a minha coxa e adentrou o pequeno espaço em meu saia, eu simplesmente não segurei o gemido que foi abafado por sua boca cobrir a minha. Seus dedos alternavam entre passear por minha cintura e escorregarem lentamente até minha bunda.
Nosso beijo foi separado quando realmente precisávamos de fôlego e ver seus lábios inchados foi impagável. Eu simplesmente não tinha nem palavras sobre os últimos 5 minutos. Minha mãos foram até seu pescoço e novamente, fiz um leve carinho no garoto sob mim. Minha saia me possibilitava sentir por completo seu pau completamente duro e coberto pelo pano fino da bermuda, me apoiei em seus ombros e olhei novamente em seus olhos, antes de começar a rebolar em seu colo.
Não foram precisos muitos movimentos para que suas mãos fossem parar em minha cintura e começassem a me guiar e ditar a velocidade e os movimentos que ele queria. Nesse momento eu não me segurei mais e comecei a soltar gemidos baixos, mordia o lábio inferior tentando abafar o som, mas ainda assim não parecia suficiente. Ele pareceu notar que eu não aguentaria por muito tempo ali, pois forçou minha cintura pra cima, me fazendo sair de seu colo, ofegante.
- Deita. - O Park mandou autoritário e eu apenas obedeci.
Quando suas mãos foram direto pra minha cintura, puxando minha calcinha por baixo da saia, eu já não sabia mais como reagir. Então apenas elevei meu corpo, facilitando para que ele tirasse a peça totalmente desnecessária no momento. Ter a visão dele no meio das minhas pernas e o céu começando a se alaranjar, anunciando o pôr do sol, foi de tirar o fôlego. Era como se eu tivesse ganhado um ingresso pro paraíso; Eu simplesmente não precisava de preliminares, apenas queria ser fodida do melhor jeito possível. Mas o garoto sobre mim, não perdeu tempo em se abaixar, deixando seu rosto na altura da minha cintura. Depois de olhar para os lados, se certificando de que ninguém nos atrapalharia, ele apenas desceu a cabeça e deixou um pequeno beijo lento na parte interna da minha coxa, me fazendo arrepiar e apertar a grama em meus dedos, sofrendo em antecipação. Mas não pude deixar de gemer quando Hongjoong passou sua língua, ainda em minha coxa.
- Você 'tá escorrendo. - Ele sussurrou. Pude sentir um sorriso crescer em seu sorriso assim que eu grunhi.
- Por favor... - Pedi, completamente excitada, apenas querendo que ele fizesse o que quisesse, logo.
- Por favor? - ele pergunta, sarcástico. - Por favor o que? - Hongjoong se ergue, ficando sobre mim, novamente. Sua aproximação do meu ouvido não me fez pensar duas vezes em posicionar minhas unhas em suas costas. - Pede com jeito para que eu te foda. Diz que você quer gozar...
- Por favor Hongjoong... - gemi. - Eu preciso gozar, preciso que você me foda. -Quando eu acabei de dizer, ele apenas ficou de joelhos e puxou sua mochila tirando de algum bolso, um pacote de camisinhas.
Em poucos minutos sua bermuda foi descida e a camisinha colocada, ambos por ele mesmo. Minhas mãos já estavam ao lado da minha cabeça, o que foi a oportunidade perfeita, para que ele segurasse meus pulsos onde eles estavam e começasse a me provocar enquanto movia seus quadris contra os meus, mas sem penetração. Eu me sentia em chamas e não sei como ele não estava igual à mim. Quando pensei em reclamar, senti seu pau entrar em mim com força e rapidez, me fazendo gritar.
- Cala a boca, vão pegar a gente. - Uma de suas mãos soltou meu pulso e cobriu minha boca enquanto ele começava à realmente se movimentar.
Com minha mão livre adentrei sua camisa comecei a arranhar suas costas, ouvindo sua voz me praguejando. Seus movimentos eram precisos, intensos. Sua voz entoava vários palavrões, me fazendo arrepiar e revirar os olhos. A grama verde em baixo de nós já arranhava minhas costas.
- Mais... - Pedi, enquanto seus movimentos em mim começaram a diminuir de velocidade.
Sem que eu esperasse, um tapa estralado foi deixado em minha coxa, me fazendo gemer alto. Tendo novamente o som dos a meus gemidos abafados por sua mão em minha boca. Meus olhos se reviraram e como se não bastasse, ouvi passos, vindo em nossa direção.
- Ah, não. - ele resmungou. - Merda. Senta logo. - Nós dois nos sentamos na maior rapidez do mundo e sentamos.
Não perdi a oportunidade e me sentei em seu colo, provocando-o. E como eu conseguia ver onde as pessoas chegavam, tentei manter uma expressão impassível em meu rosto ao ver um casal chegando e se sentando longe de nós dois, perto de uma grande árvore ali; Me ergui em seu colo e desci minha mão até seu pau, encaixando-o novamente em mim.
- Não faz isso. - Hongjoong me alertou, apertando minha cintura com força.
Apenas Ignorei sua ordem e dei um beijo em seu pescoço, logo soltei o peso do meu corpo sentindo novamente a sensação de ser preenchida aos poucos. Coloquei meu rosto em seu pescoço e mordi o local, minha cintura foi apertada mais uma vez e eu comecei à me movimentar lentamente, nada muito brusco que deixasse aparente o que estávamos fazendo.
Nós dois tínhamos as respirações ofegantes, meus olhos estavam fechados e eu apertava meus braços ao redor das suas costas, ainda simulando o abraço. As mãos dele que estavam em minha cintura desceram até minha bunda, apertando o local com força, me fazendo aumentar o ritmo; Estava cada vez mais difícil esconder a onda de sentimentos em mim, assim como Hongjoong que sussurrava xingamentos e se limitava a apenas apertar meu corpo da cintura pra baixo. Mas esse auto controle não durou muito, já que em alguns minutos senti meu cabelo ser puxado com força pra trás.
Ele aproximou nossos rostos novamente e me beijou. Conforme nos movíamos, conseguia me movimentar mais rápido, trazendo aos poucos a sensação pouco conhecida por mim. O beijo ajudava em disfarçar os gemidos, mas eu ainda sentia que faltava alguma coisa. Mesmo tendo seu aperto em meu cabelo, eu sentia falta da sensação da minha pele ardendo; Separei nossos lábios e olhei em seus olhos que tinham a pupila dilatada, seus lábios entreabertos e levemente inchados, a fina camada de suor em sua testa e algumas gotinhas que insistiam em escorrer. Os últimos raios de sol batiam em nosso corpo, deixando tudo mais... poético. De longe vi o casal se levantando e indo embora, novamente estávamos sozinhos.
- Eles... foram embora. - Falei, tentando soar coerente.
- Finalmente. - Em um movimento rápido ele me deitou no chão, tomando a posição dominante mais uma vez.
Um tapa foi desferido na minha coxa, me fazendo arquear as costas e morder os lábios. Ele pairava sobre mim e se apoiou em uma mão só quando levou a outra até meu pescoço, apertando com força moderada. Naquele momento eu só podia sorrir e ao mesmo tempo, afastei minhas pernas pra logo depois tê-lo dentro de mim mais uma vez.
Sem aviso, em segundos ele havia me penetrado, me fazendo soltar um grito abafado por sua mão em meu pescoço. Hongjoong não perdeu tempo em começou a se movimentar com rapidez e agilidade, totalmente diferente de como eu estava há poucos minutos atrás. Não pude evitar arquear minhas costas e gemer consideravelmente alto. A mão em meu presente mantinha seu aperto e quando senti mais um tapa, dessa vez na minha bunda, levantei meus braços do chão e os coloquei na base da sua coluna.
Coloquei minhas mãos por dentro da sua camisa e comecei a arranhar o local ali. Talvez eu o machucasse, mas naquele momento nenhum de nós dois ligávamos para eventuais machucados ou marcas que faríamos um no outro.
Meus pensamentos foram completamente afastados pela sensação no meu ventre. Meu aperto em suas costas aumentou e aproveitei o momento pra cruzar minhas pernas em sua cintura. Ele pareceu notar meu comportamento e aumentou a velocidade das estocadas dentro de mim, me fazendo revirar os olhos. Os gemidos pareciam ser inevitáveis e meu corpo tremia cada vez mais. Seu ápice chegou antes do meu, o que pareceu incentivá-lo, já que a mão que, antes estava no meu pescoço desceu de forma completamente correta até meu clitóris, que ele estimulou em movimentos circulares. Foi nesse momento que minha visão escureceu e o aperto em meu estômago diminuiu, denunciando meu orgasmo.
O garoto saiu de cima de mim e se deitou na grama ao meu lado, ambos tentando controlar suas próprias respirações, encarando o céu que já escurecia.