EM SP NÃO EXISTE AMOR.

By jskofc

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Em busca de progresso e nada mais, até porque em SP não existe amor! Ou será que existe? More

Prólogo.
Notas Iniciais.
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulos 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
⚠️
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Notas finais.

Capítulo 56.

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By jskofc

⚠️Maratona⚠️
(5/6)

Jhonatan.

Fui numa concessionária hoje com a Vitória, tirei um carro, paguei a entrada e o resto vai parcelado memo.


Tá ótimo demais, andar a pé nois não anda pelo menos. Queria memo era minha moto, saudade pra caralho da minha bebê. Mas é isso, logo menos eu pego ela de volta, tá bem guardada.

Vitória tava toda boba, mexendo em tudo no carro.

-Isso aqui é pra quê?-Apontou no bagulho do volante e eu olhei.

-É pra ligação, conecta com o celular aí quando alguém ligar é só apertar.

-Caraca, nem sabia que tinha esses treco.-Eu ri e já virei a rua que o gps tava mostrando, já vi o mercado grandão de longe.

Entrei com a Vitória pra comprar umas coisas que tava faltando lá em casa e ela toda feliz contando da faculdade que ela foi fazer inscrição.
Ela vai se dar benzão, é inteligente pra caralho, sempre foi. Meu orgulho memo.

-Pega esses bagulho aí ó, eu gosto.-Apontei pra umas frutas e ela foi pegando enquanto eu ia enchendo o plástico de batata. Nós dois é viciado, é batata frita, purê de batata, batata cozida, batata recheada.... Não sei como não enjoa.

-Cê gosta dessa maçã aqui?-Olhei pra onde ela tava apontando e já escutei uma gritaria, virei pra trás e já vi uns três homens, tudo armado. Soltei o bagulho na hora e já puxei a Vitória pra perto de mim.

-Que isso, Jhonatan?

-Não sei, calma, fica suave.-Puxei ela mais pra trás de mim e fui andando devagar com ela pra direção contrária da onde eles tavam.

Eles tavam gritando uns bagulho lá mó rápido, dava nem pra entender direito, mas pelo o que eu saquei era assalto. Ô sorte da porra.

-Jhonatan, eles tão mandando todo mundo deitar no chão. Jhonatan?

-Calma, caralho. Fala baixo, vida.-Empurrei ela mais pra trás e o mano apontou q arma na direção que a gente tava e gritou um bagulho que eu não entendi nada. As pessoas que tavam perto da gente tudo abaixaram e eu já segurei no braço da Vitória e abaixei puxando ela.

Tava só esse mano perto da onde a gente tava e tinha outro na outra parte do mercado, o terceiro levou um funcionário lá pra trás, deve ter ido atrás do cofre.

-Vai indo pro estoque quando ele tiver virado, vai devagar, não levanta não.-Ela concordou com a cabeça e começou a se arrastar quando ele virou pra gritar com alguém, já fui junto com ela. Segurei na perna dela e a gente parou quando ele virou de volta, ficou só repetindo "não levanta, fica todo mundo quieto que eu não quero matar ninguém, não levanta".

Vitória apertou minha blusa e eu apertei a perna dela mais forte.

-Relaxa, vou deixar nada acontecer não, relaxa.-Falei baixo e ela concordou com a cabeça, ele virou de novo e eu bati na perna dela que já foi engatinhando mais rápido lá pra dentro e eu fui junto na miudinha.

Como era aqueles plástico que é cortado no meio deu pra entrar suave sem fazer barulho, já levantei do chão e ajudei ela a levantar, a gente entrou atrás de umas caixas e eu empurrei ela, deixando ela entre a parede e eu.

-Liga pra polícia.

-É área do Índio, Vitória. Esses filhos da puta não devia nem estar roubando aqui.-Peguei meu celular e já comecei a escutar uma gritaria lá fora, como se tivesse alguém brigando. Depois só fez o barulho de um giro e deu pra escutar a voz do mano gritando de novo, mandando todo mundo ficar quieto.

-Caralho...-Já entrei na conversa com o Índio e mandei onde a gente tava e que tava tendo assalto, escutei uma passos e ela já arregalou o olho e grudou na minha blusa. Tampei a boca dela com a minha mão e fiquei parado, só escutando os passos chegar mais perto.

Vitória fechou o olho e eu continuei na mesma, os passos foi afastando e eu tirei a mão da boca dela. A porra do celular logo apitou alto mostrando que tinha mensagem e eu só consegui ler a mensagem do Índio avisando que tava vindo antes da porra toda acontecer.

Os passos voltou a vim na nossa direção e mais rápido ainda, virei de costas pra Vitória que cravou a unha na minha cintura e já fui na reta da abertura que tinha ali quando o cuzão botou a arma na direção da onde a gente tava.

Senti a Vitória soltando minha cintura e já segurei no braço dele por baixo e levantei fazendo ele apontar pro teto, o filho da puta disparou e eu abaixei já metendo a bicuda na perna dele que caiu ajoelhado. Tirei a arma da mão dele e ele já tentou levantar e vim pra cima, mas eu mirei na direção da barriga dele e atirei. Ele caiu e eu já virei pra trás vendo a Vitória encostada na parede olhando tudo com mó carona de assustada, segurei no pulso dela e fui arrastando ela pra fora dali. Assim que eu saí já dei de cara com o mano que tava com ele, ele tentou levantar a arma e eu já atirei na perna dele, só escutei geral gritar e ele caiu. A arma caiu da mão dele e ele tentou se arrastar pra pegar, mas um cara que tava deitado perto dele pegou antes e já levantou descendo as bicuda nele.

Entrelacei a minha mão com a da Vitória de novo e já fui saindo pra fora daquela porra. Foi a gente pisar pra fora que os carro já foram freiando no estacionamento e o Índio desceu com um monte de mano.

-Seis tão bem? Que sangue é esse?

-Não é nosso não, atirei em dois, eram três. Tão lá dentro ainda.-Ele concordou com a cabeça e já foi correndo lá pra dentro com os mano.-Tá bem?

Virei pra Vitória e levantei o rosto dela. Ela só concordou com a cabeça e grudou em mim, abraçando minha cintura sem falar nada.

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