EM SP NÃO EXISTE AMOR.

By jskofc

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Em busca de progresso e nada mais, até porque em SP não existe amor! Ou será que existe? More

Prólogo.
Notas Iniciais.
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulos 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
⚠️
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Notas finais.

Capítulo 26.

20.2K 1.7K 454
By jskofc

Vinte e seis capítulos e eu acho que já está ótimo para começar as metas. Não vou fazer umas metas absurdas, mas cabe a vcs se empenharem para ler. Próximo capítulo eu solto quando tiver pelo menos 50 comentários.
Ótima leitura!

Jhonathan.

-Cê tem vontade de ter filho?-Ela perguntou e já ficou contornando a tatuagem do meu pescoço com o dedo.

-Ih, lógico. Quero ter no mínimo uns seis.

-Ta porra, Jhonatan!-Ela falou toda assutada e eu ri.

-É o certo pô, e quero ter filho só número par.-Ela me olhou sem entender e eu continuei.-Pique dois, quatro, seis... Tendeu? Pra não ter um excluído, tem que ficar tudo de parzinho.

Ela já riu e arrumou a cabeça, deitando mais pra cima do meu ombro.

-E se mesmo assim tiver um excluído?

-Aí eu tranco geral num quarto até parar com essas fitas. Irmão é laço forte, Vitória. É quem te socorre, que te acoberta, que tá lá por você. Tem que ser assim, pô.

-Cê vai ser um pai incrível.-Deu um sorrisinho e eu ri, olhando pra ela.

-Sei nem se vai dar tempo.

-Por que?

-Tô com trinta anos já, daqui a pouco eu já tô velho, quero ter filho pra brincar, zuar com eles, não pra trocarem minhas fraldas.-Ela já riu, tampando o rosto e eu ri junto.-Ta foda...

-Cê é muito dramático, meu Deus! Ta com trinta anos e a crise de meia idade já chegou, Jhonatan? Meu Deus.

-Lógico, eu tô velho já, fia.

-Velho o que? Cala a boca.-Tampou minha boca e eu já mordi a mão dela, rapidinho ela me soltou.-Ai, agressivo!

-Vai, besta.-Ri da cara dela e ela me deu um tapa no braço.

-Eu tenho vontade de ser mãe, mas acho que eu optaria por adotar. Só de pensar na dor do parto eu já fico agoniada, ainda mais eu que sou toda fraca pra dor.

-Vai de pessoa, eu acho. Num sou mulher, não sei da dor, mas tem muita mulher que morre de medo mas diz que depois que a criança saiu, para de doer. Num sei se procede também, né? É o que dizem. Mas se tu quiser adotar também, opção tua, vão ser teus filhos da mesma forma.

-Huhum... Cê adotaria?

-Lógico, se um dia aparecer a oportunidade eu adoto memo. Foi o que meus pais fizeram comigo, foi o que me salvou, pô. Se eles não tivessem me encontrado só Deus sabe se eu estaria vivo até hoje.

-Ai para, não fala isso não.

-Mas é verdade memo, Vitória. Não tem como saber que futuro eu ia ter se não fosse meu pai e minha mãe.

-E seus pais de verdade, Jhonathan? Cê num tem vontade de saber como eles tão?-Continuou contornando minha tatuagem e eu já cocei minha testa. Gosto nem de tocar no assunto não, acho uma filha-da-putagem o que fizeram comigo.

-Meus pais de verdade não, que me fez, mas meus pais de verdade é teus avós.-Ela sussurrou um "desculpa" e eu apoiei meu braço em volta da cintura dela.-Papo reto? Não sinto vontade nenhuma. Se tiver vivo, bom, se tiver morto, que se foda.

-Poxa, não fala assim não. Perdoar é bom.-Levantou a cabeça pra me olhar e eu neguei com a cabeça e já desviei o olhar do dela.

-Perdoar que me deixou na rua sozinho pra morrer? Perdoar que bota filho no mundo e deixa atoa por aí? Aqueles porras enchia o cu de droga e me deixava jogado por aí, Vitória. Eu quero é que eles se fodam.-Ela nem falou mais nada também, sabe que é uma fita que eu não gosto. Geralmente eu nem toco no assunto, minha mãe memo uma vez veio falar disso comigo, falar que eu tinha que perdoar, que já tinha passado. Um caralho! Minhas memórias não apagam não, tenho marca até hoje dos machucados de quando eu me metia no meio das brigas dos dois porque o filho da puta queria matar ela. Isso aí não apaga não, eu vou perdoar como nessa porra?

Por mim, o que tiver acontecido que se foda. Eu não quero nem mais saber do rumo que tomaram.

Já fiquei quietão na minha e a Vitória começou a puxar outros assuntos pra me distrair, conseguiu, umas meia hora depois eu já tava suave de novo.

Ficamo papeando até umas duas da manhã, conversamo pra caralho, até umas conversa mó nada a ver. Depois ainda demos uma rápidinha, só pra dormir leve. Melhor sono da minha vida foi esse, dormi a pampa, fi.

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