Namorado de Aluguel

Por mafs_park

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ㅤㅤ ㅤ Não havia nada pior do que a faculdade para Samantha Wipperfield. Há não ser, é claro, o novo vizinho d... Más

✦ Notas da Autora
Capítulo 1 - Novo Vizinho
Capítulo 2 - Descoberta
Capítulo 3 - Plateia
Capítulo 4 - Surpresa
Capítulo 5 - O Pedido
Capítulo 6 - A Proposta
Capítulo 7 - O Acordo (Parte 1)
Capítulo 7 - O Acordo (Parte 2)
Capítulo 8 - Interesses
Capítulo 9 - O Evento
Capítulo 10 - O Problema
Capítulo 11 - O Convite
Capítulo 12 - Objetivos
Capítulo 13 - Falhas
Capítulo 14 - Descoberta
Capítulo 15 - O Baile (Parte 1)
Capítulo 15 - O Baile (Parte 2)
Capítulo 16 - Revelações (Parte 1)
Epílogo

Capítulo 16 - Revelações (Parte 2)

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Por mafs_park

ㅤ ㅤ"O motivo". O modo que William disse aquelas palavras pareceu suave, carinhoso, como uma leve cócega em Samantha. Porém, apesar de seu subconsciente dizer que aquilo era um gesto romântico, a única coisa que seu cérebro conseguiu fazer foi enviar o sinal para que ela erguesse a sobrancelha direita, numa clara demonstração de dúvida. Copperfield riu de sua expressão.

ㅤ ㅤ— Eu preciso explicar a história. Posso entrar? Porque tem um pouco mais de história nisso. — Não esperou a morena dizer algo. Um leve assentir da mesma foi o suficiente para ele passar por ela e entrar no apartamento. Obviamente, para conseguir fazer isso, foi necessário uma grande quantidade de contato entre eles, que gerou leves arrepios em Sammy. Mas não saberia dizer se era de propósito, pois ela que estava ocupando boa parte da entrada. Quando fechou a porta e se virou, encarou William, que já estava sentado no sofá e a encarava de volta, com o cotovelo direito apoiado no joelho e sua cabeça apoiada na mão.

ㅤ ㅤSamantha as vezes odiava o modo como se sentia apenas com um mero olhar de Will. Sua expressão parecia totalmente inocente e mesmo assim a morena sentia diversas sensações que não lembrava de ter sentido com tanta frequência como estava sentindo agora que convivia com o ex-garoto de programa.

ㅤ ㅤOptou por sentar em uma cadeira próxima do sofá, de modo a evitar ficar tão próxima dele. Havia ficado concentrada em sua conversa no carro, mas agora o ambiente tornava o interesse naquilo muito menor, principalmente porque seus pensamentos pareciam em uma imensa disputa para conseguir sua atenção, e os menos puritanos pareciam ser os que mais ganhavam espaço em sua mente.

ㅤ ㅤ— Você está longe — comentou ele, mas parecia se divertir com aquilo, como se soubesse o que passava na mente da morena. Deu de ombros e relaxou no sofá, apoiando as costas no mesmo. — Onde eu estava? — Pareceu pensativo, antes de abrir um pouco mais as pálpebras, indicando que havia se lembrado. — Bem, ser garoto de programa é uma coisa complicada. Parece ser fácil e até prazeroso quando diversas garotas mostram interesse na gente, dispostas a pagar uma boa grana para simplesmente ir para a cama com a gente. Mas como eu já disse, você é simplesmente tratado como um objeto, com um objetivo. Por mais que sexo seja bom, acaba deixando de ser prazeroso quando se torna seu sustento. Não cheguei ao ponto de precisar tomar remédios para ficar excitado, mas isso não significa que eu estava realmente pensando naquele momento para ficar nessa situação.

ㅤ ㅤ— Como assim? — indagou a garota, curiosa.

ㅤ ㅤ— Por mais cruel que seja dizer isso, as vezes eu imaginava outras pessoas, em outras situações, enquanto estava com uma cliente. Acho que você sabe como era movimentado meu serviço. Aliás, acho que você ouviu — sorriu, se divertindo com o revirar de olhos de Samantha. — E, por mais disposto que eu estivesse, acho que subconscientemente eu estava ficando cansado. Não só pelo sexo, mas pela ideia de que talvez eu tivesse que seguir aquilo por anos e anos. Além disso, eu não era dono do meu corpo. As decisões que eu tomava não era as que eu queria, mas sim baseadas no que poderia agradar minhas clientes e impedir de perdê-las. Não é como se eu pudesse decidir engordar alguns quilinhos, deixar minha barba mal-feita. Inclusive, até o modo que corto minha barba é com base na opinião que minhas clientes já fizeram de "você fica melhor desse jeito; não gosto de você assim", não do jeito que eu realmente gosto. As vezes não estava afim de treinar, mas me lembrava que se começasse a enrolar nisso, acabaria engordando, e perdendo o famoso corpo definido, de modo que eu não seria mais o exemplo dos sonhos, que é tão visto em novelas e pouco acessível na realidade. Eu era um produto, que precisava sempre apresentar um padrão de qualidade específico, caso contrário, seria dispensado.

ㅤ ㅤWill parou de falar, observando as expressões de Samantha, que parecia absorver sua fala.

ㅤ ㅤ— Não é algo que passaria na minha cabeça, confesso. Você no primeiro dia que nos vimos parecia bem animado com tudo. Nunca pensaria que poderia estar cansado daquilo.

ㅤ ㅤ— Bem, quando você me viu pela primeira vez, eu estava te vendo pela primeira vez. Era óbvio que eu estava animado, uma vizinha furiosa, que ficava extremamente gata me xingando. Aquilo inclusive conseguiu me deixar bem excitado — não mediu palavras, não podendo disfarçar a satisfação ao ver as bochechas de Sam ficando extremamente avermelhadas. — Não tem do que se envergonhar, achei que era óbvio que eu havia me interessado por você naquele dia.

ㅤ ㅤ— Bem, eu pensei que seu comportamento era aquele com qualquer mulher que aparecesse na sua porta — rebateu, de forma acanhada, o que fez Will soltar uma gargalhada.

ㅤ ㅤ— Agora você sabe que não é assim. E eu já estava acostumado a ter minha vida assim, por mais que não percebesse como era desgastante. Mas eu precisava do dinheiro e eu não estava tendo outras alternativas, então não era como se eu sequer cogitasse uma vida fora dessa realidade. Pensei que passaria vários anos ainda vivendo apenas de sexo. Então aconteceu algo que eu jamais havia cogitado: você querendo que eu fosse seu namorado de mentira.

ㅤ ㅤ— Ninguém nunca fez essa proposta antes? — Semicerrou os olhos, desconfiada.

ㅤ ㅤ— Não do modo que você fez. Digo, seu objetivo era que eu atuasse como namorado para que você conseguisse estar em um evento de forma confortável, sem qualquer interesse sexual. Em geral, quando alguém tentava me contratar para um relacionamento, era mais baseado na questão de conseguir me ter como um objeto sexual vinte e quatro horas por dia ou nos horários livres dela. E isso nunca era agradável, pois era enjoativo e extremamente desgastante. Tentei uma vez e nunca mais. Mas você era diferente, porque a pessoa interessada em ir além de falsa aproximação era eu e, você, Sammy, é uma garota extremamente difícil. — Esticou os dois braços nas costas do sofá, enquanto exibia um sorriso malicioso no rosto. — Mas não é esse o ponto. Quando eu disse que precisava pensar sobre sua proposta não era apenas porque eu precisava realmente pensar sobre aquilo, mas sim porque eu precisava planejar formas de viabilizar para você o custo, sem que isso me prejudicasse demais. E, Sam, talvez nem eu tivesse percebido naquela época o porquê do meu empenho em te ajudar, mas agora vejo que fazia aquilo não só por você, mas também por mim. Você exigia quase nada de mim, seu interesse não era pelo meu corpo, mas sim apenas por questão de querer alguém que te ajudasse a não ser julgada em um evento social. Eu podia não entender porque estava querendo te ajudar, mas depois percebi. Trabalhar para você seria basicamente me tornar de novo uma pessoa normal. A gente tinha um relacionamento falso, mas o tratamento existente nele era como se eu fosse um cara normal, namorando uma garota normal. E o dinheiro que eu recebia por isso soava como se eu recebesse pela pesquisa que eu fazia, ao invés de ter que investir nela. Eu sentia que com você meu trabalho era como ser pesquisador, não um garoto de programa. E, só depois que isso ocorreu eu percebi como era aquilo que eu queria pra minha vida, pois não conseguiria mais voltar a ser só um garoto de programa. Depois que encerramos o contrato, eu não conseguia mais sentir interesse em voltar a ser garoto de programa. A ideia de ter que voltar a vender meu corpo, quando havia experimentado a sensação de ser alguém não era algo mais suportado pelo meu cérebro. Eu havia desistido antes de conseguir um emprego, como havia te falado, porém eu decidi que valia a pena tentar de novo. E isso foi graças a você, Sammy. Eu queria mudar, abandonar minha vida porque você conseguiu me colocar de novo nos eixos. — Relaxou os ombros e apoio os cotovelos no joelho, juntando as duas mãos à sua frente, enquanto olhava fixamente para a garota, querendo garantir que ela absorvia tudo que ele dizia. — As coisas não se tornaram fáceis do dia pra noite, é claro, mas eu estava mais disposto a lutar. Porém, continuava complicado e inviável, mas naquele momento eu decidi que precisava buscar a solução que eu tentei fugir por tanto tempo, mas que você, sem saber, havia me dado coragem de tentar, porque eu estava disposto a lutar por aquilo de novo. Então, quando vi, estava em frente a Copps. Entrei na portaria e anunciei ao porteiro que precisava falar com meu pai. O homem era funcionário recente e nem sabia quem eu era, mas mostrei minha identidade e disse que subiria. É difícil você recusar o filho do chefe, por mais que esse chefe nem fale do filho. Quando cheguei ao andar do seu escritório, obviamente me tornei o assunto do momento, mas eu não me importava, porque estava determinado. A secretária tentou me dispensar imediatamente, mas eu garanti que não sairia dali até falar com meu pai. E meu pai se empenhou ao máximo em tentar não me atender, garantindo que tivesse reunião em todos os horários, a ponto de nem almoçar. Fiquei ali por horas, até que meu pai percebeu que quanto mais demorasse, maior seria o burburinho de conversas e maior também o interesse em mim. Finalmente ele cedeu e conversamos. Não foi uma conversa fácil, meu pai começou sendo extremamente agressivo, mas eu então questionei o que eu havia feito a ponto dele me odiar tanto, ficando disposto a abandonar o único herdeiro. Foi então que descobri a trama de meu tio. Ele disse que sabia de tudo e que seu irmão havia lhe contado o que contei pra ele, porém neguei tudo veemente. Declarei minhas intenções, o que eu queria fazer, até que meu pai chamou meu tio e minha mãe. Obviamente, meu tio repetiu a mentira e insistiu nela, minha mãe me apoiou, dizendo que eu jamais havia dado qualquer indício de querer vender a empresa, até que percebi o que era necessário. Meu pai parecia tentado a acreditar em mim, mas ele havia por tantos meses acreditado em uma mentira, que era difícil repentinamente mudar de ideia sobre tudo, mas meu pai sempre acreditou em uma coisa: contratos e assinaturas. E foi nesse ponto que eu cheguei: se meu pai quisesse, poderíamos naquele momento mesmo chamar um advogado e fazer uma declaração onde eu assumia a responsabilidade da Copps e não a venderia em vida, desde que a mesma continuasse apresentando os lucros necessários para se manter. E que eu me empenharia em garantir o nome da empresa. Obviamente, a máscara do meu tio começou a cair naquele momento, pois ele via que suas chances de herdar a empresa para ele e seu filho também estavam indo embora. Ele começou a tentar remediar a situação, dizendo que eu poderia estar manipulando, que podia mentir no contrato e depois recorrer e foi quando meu pai começou a entender que havia caído em uma armadilha. Meu tio é uma pessoa estressada e dificilmente consegue esconder quando está assustado, então sua reação era bem clara diante do que estava acontecendo.

ㅤ ㅤ— Vocês assinaram um contrato naquele dia?

ㅤ ㅤ— Acredita que não foi necessário? Meu pai pediu para que todos saíssemos, então me mandou mensagem a noite pedindo que fosse jantar na casa dele. E bem, eu fiquei fascinado com aquilo, porque era a primeira vez que eu voltava para minha casa depois de tanto tempo. Apesar de estar confiante, temi que algo pudesse dar errado. Até tentei questionar minha mãe sobre a visita, mas ela confessou que nem sabia que eu havia sido chamado, que meu pai chegou e se trancou no escritório da casa. Mas quando cheguei lá, o clima era totalmente diferente. Meu pai parecia outra pessoa. Apesar de não chegar todo entusiasmado, não havia raiva nos seus modos e ele finalmente aceitou que eu nunca o havia traído. Inclusive me pediu perdão e falou para eu abandonar a profissão de garoto de programa, porque voltaria a me treinar para assumir a empresa e também financiaria minha pesquisa. As coisas finalmente entraram no eixo — sorriu de lado, encarando a morena, que parecia olhar fixamente para um ponto qualquer, como se estivesse absorvendo toda aquela informação. — Sammy? — chamou ele, de modo a voltar a obter a atenção da garota. — Obrigado — agradeceu ele. Se levantou, se aproximando dela, enquanto via a garota arquear a sobrancelha. — Obrigado por me mostrar que eu podia voltar a ser alguém. — Se ajoelhou diante dela, vendo a garota arregalar os olhos, enquanto o mesmo pegava suas duas mãos e as beijava, percebendo o leve arrepio que estava lhe causando. Ficou olhando as mãos da garota, as massageando levemente, enquanto parecia pensar. — Apesar de eu ter dito algumas mentiras no baile, não menti em relação aos meus sentimentos por você. — Ainda não a encarava, parecendo se esforçar em elaborar as frases. — Posso não ter me apaixonado por você no momento que a vi, nem no início do nosso contrato, mas quando vi, não conseguia mais parar de pensar em você. Quando te conheci, obviamente fiquei encantado por sua beleza, inclusive lembrando de você bem mais do que deveria — sorriu de lado, lembrando-se de precisar se esforçar muito para não delirar com ela enquanto estava com outras clientes. — Mas então te conheci, e não foi apenas sua beleza que me cativou, mas você inteira. Você é de uma beleza impressionante, tanto por dentro, como por fora. E, antes que eu me desse conta, estava apaixonado por você. Sei que eu era apenas um garoto de programa e que, algumas vezes, posso ter sido inconveniente, mas quero que saiba que nunca quis te magoar e se algumas vezes fui chato, era para ver se você irritada conseguia me fazer parar de pensar em você, mas até brava você é extremamente atraente. Não precisa concordar em querer estar comigo, mas se um dia estiver disposta a me dar uma chance...

ㅤ ㅤE antes que ele pudesse terminar sua frase, Samantha colocava suas mãos no pescoço do garoto, atraindo seu rosto, de modo que seus lábios colassem aos dele. Apesar de inesperada a reação da garota para Will, sua resposta não demorou. Esticou mais seu corpo, de modo a facilitar mais o contato entre eles, enquanto colocava suas mãos na cadeira, próximo a cintura da garota, de modo a conseguir se levantar. Em seguida, suas mãos já estavam nas nádegas da morena, que deu espaço para permitir o contato, ajudando no impulso, enquanto colocava suas pernas ao redor das coxas do homem que já estava em pé, fazendo seu vestido levantar-se de modo significativo. Houve uma leve separação dos lábios, enquanto tomavam ar, mas o sorriso largo de Samantha deixava claro que aquilo não era o fim.

ㅤ ㅤ— Acho que você me prometeu uma coisa antes de irmos para o baile — seu tom de voz malicioso não deixava dúvidas sobre o que estava dizendo.

ㅤ ㅤ— Bem, eu nunca quebro minhas promessas — comentou ele, com uma expressão séria, antes de se juntar ao sorriso da garota. Ainda com ela grudada em si, direcionou-se ao quarto dela, sem nenhuma dificuldade, beijando-a rapidamente quando chegaram ali.

ㅤ ㅤEncostou-se ao pé da cama, se encurvando, de modo a deixar a garota se jogar no colchão, subindo logo acima dela. Continuou beijando-a nos lábios, enquanto suas mãos desciam delicadamente pela extensão da barriga da mesma, lhe causando leves arrepios. Apesar da mesma ainda estar totalmente vestida, fazia questão de que sua mão tocasse em cada reentrância por cima do vestido, até chegar a borda do tecido, que já estava no meio das coxas. Levantou-o vagarosamente, de modo que sua mão quente finalmente tocasse de vez aquele corpo que ele tanto ansiava. Samantha parecia queria ajudá-lo a acelerar o processo, mas ele não estava nem um pouco com pressa.

ㅤ ㅤ— Calma, — pediu ele, entre os beijos — temos a noite toda — tranquilizou ele, fazendo a garota sentir o sorriso dele nos lábios, quando estes voltaram a entrar em contato com os seus.

ㅤ ㅤEnquanto subia o vestido, o homem chegou finalmente a região dos seios, passando seus dedos por baixo do sutiã e acariciando aquela região, que endureceu rapidamente. Com um leve esforço, afastou sua mão dali, finalmente erguendo de vez o vestido da morena, que se dispôs completamente a ajudá-lo a tirar aquela peça. Will ergueu a cabeça, apreciando o corpo de Sam. Apesar de já tê-la visto com pouca roupa, ele nunca se cansava de admirar cada curva de seu corpo. Fato esse enfatizado com o brilho nos olhos, enquanto tocava delicadamente o corpo da garota, que se arrepiava a cada contato. Copperfield não era o tipo de homem que gostava apenas de tocar, porém, naquele momento, ele queria essa sensação mais do que nunca, sentindo prazer em cada reação que Wipperfield tinha com seus dedos.

ㅤ ㅤVoltou a beijar os lábios da garota, sentindo a mesma colocando uma mão em sua nuca, enquanto outra se posicionava entre eles, sentindo cada parte do peitoral do garoto, através do tecido de sua camiseta, que parou o beijo, soltando um gemido, enquanto descia sua boca para dar leves beijos no pescoço dela, sentindo uma vibração incontrolável quando a via engolir em seco, segurando com firmeza o cabelo dele com cada contato que ele fazia.

ㅤ ㅤFoi descendo seus lábios até alcançar outra vez a região dos seios, mas dessa vez tirando o sutiã por completo, usando todos seus dedos para tocar na garota enquanto fazia isso, vendo-a se contorcer e erguer o corpo, de modo a facilitar a abertura da peça, que ela praticamente jogou longe quando ele a abriu. William beijou um dos seios, enquanto acariciava o outro com a mão, sentindo cada parte daquela região que sonhou diversas vezes. Desocupou a mão e a desceu mais, enquanto sua língua agora trocava de lado, depois de soprar levemente no outro peito e o ver endurecer instantaneamente. Ouvir os gemidos que Samantha soltava fazia com que ele se sentisse mais duro do que achava ser capaz. Queria acelerar aquele momento e finalmente possuí-la, mas sabia que ainda precisava ser paciente. Era a primeira vez dela, de modo que ele precisava garantir que ela se sentiria o mais confortável possível antes de finalmente ser dele. Quando sua mão finalmente alcançou a região da calcinha, colocou seus dedos por dentro daquela peça, começando a acariciar a região sensível da garota. Ergueu o rosto, de modo a não conter o sorriso ao perceber o arregalar de olhos de Wipperfield, que soltou um suspiro profundo, enquanto ele começava a usar dois dedos para massagear aquela região, cada vez mais rápido, enquanto ela começava a fechar suas coxas, comprimindo os dedos dele ali. William apenas ergueu o rosto e encarou a morena.

ㅤ ㅤ— Você precisa relaxar se quiser que isso seja bom — murmurou ele. Samantha não disse nada, fazendo uma careta, antes de puxar o rosto dele para beijá-lo. De modo a não perder o equilíbrio, o garoto viu afastando as duas mãos dela e as apoiando na cama.

ㅤ ㅤDe forma surpreendente, Samantha entrelaçou suas pernas nas coxas do biólogo, o fazendo perder o equilíbrio e cair sobre ela. Quando isso ocorreu, a garota relaxou as pernas e se virou na cama, de modo a Copperfield ficar de costas para o móvel, enquanto Sammy ficava em cima dele.

ㅤ ㅤ— Não é justo só eu estar sendo beneficiada aqui — comentou ela, em um sussurro, enquanto sua boca se afastava da dele, descendo até o pescoço dele.

ㅤ ㅤ— Ver sua satisfação é bem prazeroso pra mim — rebateu ele, mas não sendo capaz de reclamar da atitude dela, sentindo-se bem satisfeito com a boca da morena tocando em si.

ㅤ ㅤ— Ver você ainda vestido não é prazeroso pra mim — argumentou ela, fazendo-o rir.

ㅤ ㅤ— Estou a sua disposição — comentou, esticando os braços, deixando-se todo exposto.

ㅤ ㅤ— E eu vou aproveitar isso — murmurou ela. Enquanto ainda dava leves beijos no pescoço dele, foi abrindo a camiseta de Will, que havia deixado seu terno e gravata no carro, finalmente tocando de vez o corpo definido do homem. Assim como ele fizera, beijou a região que começava a ser despida, porém de uma forma mais tímida do que ele fizera. Abrindo de vez a camiseta dele, William se inclinou para a frente, de modo a permitir que a mesma fosse tirada. Fazendo isso, fez com que a Samantha ficasse ajoelhada à sua frente, aproveitando o momento para voltar a beijar a boca da morena, que mal conseguia ajudá-lo a tirar a maldita peça. Finalmente despido da cintura pra cima, colocou sua mão na cintura desta, de modo que sua mão quente outra vez fosse capaz de causar arrepios nela, posicionando-a sobre seu membro, ainda vestido, de modo que ela entendesse o nível de excitação dele diante dela. Percebeu quando Samantha sentiu o contato quando a mesma soltou um gemido assustado no meio do beijo, mas que logo foi abafado pela intensificação do contato provocado por ela mesma. A morena estava com as duas mãos no pescoço do homem, mas começou a descer as duas, sem parar de beijá-lo, sendo desta vez ela a responsável pelos arrepios nele, causado por suas mãos ainda gélidas em contato com a pele dele. A garota finalmente alcançou a calça, posicionando suas mãos perto do botão, pronta a abri-lo, mas foi rapidamente impedida.

ㅤ ㅤ— Acho melhor deixar ele bem seguro por enquanto, senão vou perder o controle — debochou William, com a voz abafada, enquanto lhe dava leves beijos no meio de sua fala.

ㅤ ㅤ— Mas não quero que se controle — rebateu ela, tentando outra vez voltar ao seu ato.

ㅤ ㅤ— Acredite, você terá tudo o que quiser mais tarde, não agora — pediu ele, a segurando pela cintura com força, de modo a levantá-la levemente e conseguir fazer com que ela outra vez deitasse na cama.

ㅤ ㅤ— Will...

ㅤ ㅤ— Sammy — cortou ele, rindo. — Eu estou mais ansioso que você em tirar essa calça, mas não vamos apressar as coisas. Quero que tudo seja perfeito para você, quero que esteja totalmente pronta — murmurou ele, outra vez descendo pelo corpo dela, lhe dando leves beijos.

ㅤ ㅤSe Samantha não estivesse tão excitada, com seu corpo em polvorosa, talvez tivesse até chorado de emoção diante da preocupação do homem. Já estivera tão acostumada a ser tentada sem que se preocupassem com seu bem estar e resultado positivo no final, que não sabia mais como era se sentir cuidada daquela maneira. Por mais em desejo que estivesse, sabia que William estava certo. Afinal, ele era o experiente entre os dois, de modo que ele saberia muito mais o que fazer do que ela. E ela teve certeza disso quando sentiu um leve sopro proveniente dos lábios dele entre suas pernas. E, antes que pudesse pensar sobre aquilo, sentiu sua calcinha sendo abaixada e os dedos carinhosos de Will tocando aquela região, antes de finalmente sentir a língua dele ali.

ㅤ ㅤJá havia lido sobre aquilo antes, e até tivera interesse em saber como era ser tocada daquele jeito, mas nunca pensou que aquele contato pudesse causar tantas sensações em um período tão curto de tempo. Por impulso, colocou sua mão no cabelo dele, segurando com firmeza, como se quisesse garantir que ele ficasse ali, sem nem sequer poder controlar seus instintos. Sentiu o leve sorriso nos lábios dele, apenas com o pouco de ar que ele soltou dentro dela. Não sabia nem como era chegar a seu limite, mas tinha a leve sensação de que estava a ponto disso, quando ele afastou-se totalmente. Ergueu a cabeça, quase chorando por isso, quando viu que ele estava abrindo finalmente sua calça, não sem antes tirar uma camisinha do bolso e rasgar o plástico com facilidade. Finalmente despido, Samantha viu totalmente a ereção do homem, que se mostrava muito maior do que ela pensava. Colocando a proteção, ajeitou seu corpo sobre o de Samantha.

ㅤ ㅤ— Relaxe — murmurou ele, de forma sedutora e gentil. Em alguns casos, talvez a morena fizesse exatamente o contrário, mas não era aquele caso. O modo macio que a voz de Will saiu, assim como as leves carícias que ele dava em seu pescoço, foi o suficiente para ela confiar nele mais uma vez. Sentiu o joelho de Will tocando em sua coxa, a empurrando levemente, de modo que suas pernas ficassem mais abertas, até que ele abaixou sua mão para ajeitar seu órgão, finalmente o posicionando no local certo.

ㅤ ㅤSua entrada foi lenta, com Will a olhando o tempo todo para garantir que ela não se incomodava. O modo que ele a encarava, tentando transmitir tranquilidade, ao mesmo tempo que constantemente observando suas reações fez com que a garota sentisse cada vez mais protegida. Sentiu uma pequena lágrima escorrendo por sua face, acompanhada de um sorriso. Apesar disso, Copperfield tentou se afastar, de modo a permitir que ela relaxasse mais, mas Samantha rapidamente prendeu as pernas dele com as suas.

ㅤ ㅤ— Está tudo bem, está tudo perfeito — garantiu ela, puxando-o para mais um beijo. Um beijo leve, totalmente oposto do que acontecia abaixo, quando William finalmente a penetrou com intensidade. Apesar de sentir uma leve dor no início, o mesmo ficou parado dentro dela, de modo a permitir que esta o acomodasse, antes de finalmente poder voltar a se mover.

ㅤ ㅤE nesse momento, Samantha sentiu-se no céu. Ou talvez no inferno, considerando como seu corpo foi preenchido por uma imensa onda de calor diante daquele contato. E William mexia de forma lenta no início, de modo a permitir que ela se adaptasse, antes de finalmente acelerar seus movimentos, a levando ao êxtase.

ㅤ ㅤSamantha fora preenchida de diferentes emoções naquele momento e, quando finalmente chegaram ao seu auge, com ela finalmente atingindo o orgasmo, juntamente a ele, ela entendeu seu destino.

ㅤ ㅤWilliam agora estava deitado a seu lado, os dois com a respiração ofegante, o coração acelerado, e Sammy com uma única certeza que era capaz de pensar ali, naquele momento: sua escolha de acreditar que havia um momento adequado para aquilo fora a melhor decisão que tomara em sua vida. Pois sabia agora que nunca teria gostado tanto de sua primeira vez se esta não fosse com William Copperfield, um vizinho que começara a ser apenas o garoto de programa que a irritava e passara a ser o biólogo que sabia que poderia amar para sempre. 


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