Eu e Thomas rimos e logo ele se levantou.
- A Brooke é louca por você. Tipo, louca mesmo. - Falei e o mesmo ficou de pé. Em seguida ele abriu os braços pra mim, coisa que me fez levantar e abraça-lo.
- Mal sabe ela que a mulher da minha vida já ta nos meus braços. - Thomas sussurrou contra meu ouvido.
- Como tem tanta certeza? - Sorri pra ele.
- Meu coração não mente. - Ele segurou meu rosto e beijou minha testa. - E além disso, eu acho que nunca fiquei tão bobo e meloso na vida.
- Não tenho culpa. - Sorri convencida.
- Ah tem sim. - Thomas apertou minhas bochechas enquanto sorria pra mim.
Eu e ele não ficamos muito tempo ali. Logo voltamos pra casa quando a Dana ligou, disse que a Amy decidiu ser " resgatada " mais cedo pois estava ansiosa para nos contar seu plano.
Pra mim ela ta é entediada de ficar sozinha lá. Eu não julgo, passei pelo mesmo semana passada.
Eu e Thomas voltamos para casa de Erick e assim que chegamos lá, o mesmo estava na porta apenas me esperando para irmos. Eu não faço ideia do porquê eu precisava ir junto. Pra ficar de vela?
- Cuidado, ok? - Thomas apenas acariciou meu cabelo e sorriu.
Na hora eu me perguntei o porquê dele apenas ter feito isso, pois era estranho. Thomas sempre me dava um beijo ou algo assim, mas quando ele olhou para Erick, eu entendi. Thomas apenas queria evitar me beijar na frente dele.
Eu sorri para o mesmo e acompanhei Erick.
Nós dois caminhamos em silêncio enquanto ele mexia no celular, provavelmente conversando com alguém. Ele estava sorrindo, o que me fez torcer que fosse com Amy sua conversa.
- E então? Como a Amy planeja fugir do Colégio? - Quebrei o silêncio e ele me olhou.
- Segundo ela, tem um portão pequeno atrás do Colégio. - Assim que ele falou, eu me lembrei do tal portão. - Ela disse que tem um macete de abri-lo, mas precisa de duas pessoas do lado de fora pra isso.
- Isso explica o porquê de eu ter que vir. - Falei para mim mesma.
- Han?
- Nada. - Sorri. - É com ela que você ta conversando?
- Por que o interesse? - Ele sorriu pra mim e eu parei de sorrir. - Eu to brincando. - Ele ergueu suas mãos. - É com ela sim.
- Hmmm... - Sorri sem mostrar os dentes enquanto caminhava.
- Hmmmm o que dona Lua? - Ele me encarou.
- Ué, nada. - Dei de ombros sorrindo convencida.
- Você ta é pensando besteira. - Ele riu me puxando e bagunçando meu cabelo.
- Ei! - Reclamei enquanto ria.
Erick só parou quando três garotos, lindos e com cara de ricos, pararam na nossa frente.
- E ae Erick! - Um deles falou e logo cumprimentou Erico com aqueles " apertos " de mãos de homens.
- Fala! - Erick respondeu e cumprimentou os outros dois.
- Ta aproveitando a liberdade? - Eles riram.
- Fazer o que né. Segunda feira to preso de novo. - Erick respondeu rindo também.
- Tu é doido. Eu não estudo lá nem se me pagassem. - Um outro garoto falou.
- E essa é quem? Sua namorada? - O garoto do meio sorriu pra mim e eu olhei pra Erick.
- Ah, essa é a Lua. - Erick falou e o garoto estendeu a mão pra mim. Eu a apertei enquanto ele sorria me encarando. Sabe quando o garoto sorri pra você demonstrando estar TOTALMENTE interessado em você? Então, foi assim.
- Satisfação. - O garoto falou ainda segurando minha mão. Quando ele disse aquilo, os outros dois garotos riram.
- E não. Não é minha namorada. - Erick falou e eu soltei minha mão. O garoto olhou pra mim e eu encarei Erick, pra ver se ele entendia que eu estava super desconfortável com os olhares daquele garoto. - E pode esquecer. Ela namora o Thomas.
- Thomas? - O garoto parou de sorrir. - Do colégio?
- Isso. Então... pode tirar o olho. - Erick me abraçou de lado e me puxou para sairmos de perto deles. - Talvez eu passe na sua casa depois! - Erick gritou enquanto já caminhávamos para longe deles.
- Leva tua irmã! - Um deles respondeu.
- Vai pra merda! - Erick respondeu os fazendo rir novamente.
Quando nos afastamos deles, Erick me soltou.
- Desculpa, Lua. Eles não são assim sempre. Se os conhecer melhor, vão ver que são super tente boa. - Erick me olhou.
- Tudo bem. - Sorri. - Não pretendo conhecê-los não. - Erick riu e não demorou muito para que chegássemos ao colégio.
Nós dois fomos direto para parte de trás e lá Erick mandou uma mensagem para Amy, que logo respondeu dizendo que estava indo para o portão.
Nós paramos em frente ao portão, que eu já conhecia e não demorou muito para Amy falar com a gente do outro lado dele.
- Lua? Erick? Vocês estão ai? - Amy nos chamou falando num tom baixo.
- Fala coisa chata. - Erick respondeu e eu logo sorri.
- Erick eu vou dar dois tapas na sua cara. Deixa só eu sair daqui. - Amy respondeu fazendo ele rir.
- Fala logo o que a gente tem que fazer. - Erick analisou o portão.
- Cadê a Lua?
- To aqui Amy. - Respondi.
- Então por que não fala nada? Palhaça. - Ri da mesma.
- Anda logo Amy, merda! - Erick falou impaciente.
- Ta. Na parede ai, do lado direito e do lado esquerdo, tem tipo um ferrinho na parede. Procura ai. - Eu e Erick fomos cada um para um lado do portão procurando o tal ferrinho que Amy havia dito.
- Achei. - Erick falou primeiro e no instante seguinte eu encontrei também. Era pequeno, quase imperceptível.
- Eu também.
- Ok, agora puxem. Puxem juntos!
Erick olhou pra mim, contou até três e nós puxamos. Assim que fizemos isso o portão se destrancou sozinho e se abriu mostrando Amy com um grande sorriso.
A mesma estava de rabo de cavalo, o que foi a primeira vez que eu tinha visto. E cara, ficou muito legal, por conta de seu cabelo ser metade azul e metade rosa.
- Ai que felicidade! - Ela saiu pulando de dentro do Colégio e me abraçou animada.
A mesma se virou para Erick, mas hesitou.
- O Erick não ganha um abraço? - Sorri maroto pra ela.
- Para de graça Lua. - Ela falou me fazendo rir.
- Cara, como você descobriu isso?? - Erick a encarou. Eu também estava muito interessada em saber como ela havia descoberto aquilo. Quem imaginaria que puxando dois ferros minúsculos na parede o portão se abria?? Isso não faz nem sentido.
- Não foi eu que descobri. - Ela deu de ombros. - Foram os garotos do outro terceirão que me disseram.
- E você conversa com os garotos do outro terceirão? - Erick a encarou.
- Ta com ciúmes? - Amy perguntou e eu sorri que nem idiota.
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Continua...